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CLIO NEWS – 26 de fevereiro a 4 de março

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Está no ar a nova edição do Clio News!

Uma seleção especial das notícias relevantes da diplomacia brasileira e do cenário internacional nesta semana.

Confira a seguir e fique em dia com as atualidades do Brasil e do mundo – e aproveite para incrementar seus estudos!

 

Brasil na ONU: Declarações e votos sobre a Ucrânia no CSNU e na AGNU

Nesta semana, o Brasil esteve presente nas sucessivas reuniões da ONU sobre a situação da guerra na Ucrânia, realizadas no âmbito dos dois principais órgãos da Organização, o Conselho de Segurança (CSNU) e a Assembleia Geral (AGNU), e no Conselho de Direitos Humanos. Veja, a seguir, as declarações e explicações dos votos do país nessas ocasiões.

Declaração e Explicação de Voto do Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, Embaixador Ronaldo Costa Filho, em reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Ucrânia – 25 de fevereiro de 2022 – Veja a nota oficial aqui

Declaração do Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, Embaixador Ronaldo Costa Filho, em reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Ucrânia – 27 de fevereiro de 2022 (texto em inglês) – Veja a nota oficial aqui

Declaração do Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, Embaixador Ronaldo Costa Filho, em sessão especial de emergência da Assembleia Geral da ONU sobre a situação na Ucrânia – 28 de fevereiro de 2022 (texto em inglês) – Veja a nota oficial aqui

Explicação de Voto do Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, Embaixador Ronaldo Costa Filho, por ocasião da 11ª sessão especial de emergência da Assembleia Geral da ONU sobre a situação na Ucrânia – 2 de março de 2022 (texto em inglês) – Veja a nota oficial aqui

Explicação de voto do Chefe da Delegação Permanente do Brasil em Genebra, Embaixador Tovar da Silva Nunes, por ocasião do “debate urgente sobre a situação dos direitos humanos na Ucrânia decorrente da agressão russa”, durante a 49ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU – 4 de março de 2022 – Veja a nota oficial aqui


Brasil-Canadá: Conversa entre os Ministros de Estado

“O Ministro Carlos França manteve hoje (28/02) conversa telefônica com sua homóloga canadense Mélanie Joly. Os ministros abordaram o conflito na Ucrânia e coincidiram na avaliação de que são necessárias a imediata cessação das hostilidades e a retomada de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão. Brasil e Canadá permanecem engajados nas discussões na ONU e em outros fóruns com vistas a uma solução pacífica que preserve vidas, a soberania dos países e o respeito à integridade territorial e ao direito internacional.”

Veja o informativo oficial aqui


Abertura de postos de atendimento a brasileiros na Ucrânia e na Moldávia

“Com o objetivo de aperfeiçoar os mecanismos emergenciais de assistência aos cidadãos brasileiros que buscam deixar a Ucrânia, o Itamaraty decidiu abrir dois postos de atendimento consular: na cidade de Lviv, localidade próxima à fronteira com a Polônia para onde se tem dirigido grande fluxo de nacionais brasileiros; e em Chisinau, capital da Moldávia, a fim de facilitar a assistência a brasileiros que buscam a saída da Ucrânia via Romênia. Os postos de atendimento em Lviv e Chisinau complementam as medidas já em curso de apoio aos brasileiros, de confecção de documentos de viagem e de retirada, ordenada e segura, de nacionais do território ucraniano. Por força da deterioração da situação de segurança em Kiev, embaixadas de vários outros países têm igualmente estabelecido missões de apoio fora da capital da Ucrânia, sobretudo em Lviv.”

Veja a nota oficial aqui


Brasil-União Europeia: Conversa do Ministro Carlos França com o Alto Representante da UE

“O Ministro Carlos França conversou hoje, 2/3, com o Alto Representante da União Europeia para Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, sobre o conflito na Ucrânia e as discussões em pauta na ONU. Os ministros concordaram quanto à urgência de cessar as hostilidades, preservar vidas e continuar as negociações diplomáticas. O Brasil defende soluções equilibradas, que considerem as preocupações de todas as partes envolvidas e conduzam à paz na região.”

Veja o informativo oficial aqui


Associação do Brasil à Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN)

“O Brasil assinou, hoje, acordo para tornar-se membro associado da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), um dos maiores laboratórios de pesquisa em física de altas energias e física de partículas do mundo. O instrumento foi firmado pelo Governo Federal, em Genebra, pelo Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, e pela Diretora da CERN, Fabiola Gianotti, em cerimônia que contou com a participação do Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas em Genebra, Embaixador Tovar da Silva Nunes. Uma vez ratificado o acordo pelo Congresso Nacional, o Brasil será o terceiro país não europeu a fazer parte desse restrito grupo de produtores de ciência e tecnologia de fronteira. 23 países-membros e 10 associados integram atualmente a CERN.”

Veja a nota oficial aqui


Acolhida Humanitária de Ucranianos – Nota Conjunta MRE-MJSP

“Em cumprimento à determinação do Presidente Jair Bolsonaro de que o Brasil ofereça abrigo a ucranianos afetados pela situação de conflito armado naquele país, o Ministro das Relações Exteriores e o Ministro da Justiça e Segurança Pública assinaram a Portaria Interministerial MJSP/MRE Nº 28, de 3 de março de 2022, que regulamenta a concessão de visto temporário e autorização de residência para fins de acolhida humanitária para nacionais ucranianos e apátridas que tenham sido afetados ou deslocados pelos eventos em território ucraniano. A concessão de acolhida humanitária reafirma o compromisso do Governo brasileiro com os princípios balizadores da política migratória brasileira.”

Veja a nota oficial aqui


Nota Conjunta sobre mercados de energia – MRE-MME

“O Governo brasileiro acompanha com atenção a volatilidade dos preços internacionais de petróleo e gás natural, bem como os possíveis reflexos nas cadeias de produção e fornecimento de petróleo, gás natural e seus derivados no mercado internacional. O Governo brasileiro saúda a iniciativa adotada pelos países membros da Agência Internacional de Energia, vinculada à OCDE, em 1º de março corrente, no sentido de liberar 60 milhões de barris de petróleo adicionais, equivalentes a 2 milhões de barris/dia, pelos próximos 30 dias. (…) Nos últimos três anos, a produção nacional de petróleo e gás natural aumentou 16% e 22% respectivamente. O Brasil é importante produtor mundial de petróleo, com uma média de 3 milhões de barris por dia, contribuindo para o aumento da segurança energética global, com crescente diversificação de atores e solidez do mercado.”

Veja a nota oficial aqui


Atendimento a brasileiros na Ucrânia

“À luz da deterioração das condições de segurança na Ucrânia, o Ministério das Relações Exteriores decidiu reorganizar temporariamente os trabalhos da Embaixada em Kiev com o objetivo de expandir a atuação do posto nas rotas mais utilizadas pelos brasileiros ao deixar o território ucraniano. O Embaixador do Brasil junto à República da Ucrânia, Norton de Andrade Mello Rapesta, que acumula a função de Embaixador na República da Moldova, passará a gerir a Embaixada e a ocupar-se dos trabalhos de análise política a partir de Chisinau, capital daquele país, onde já está em funcionamento posto de atendimento consular a cidadãos brasileiros evacuados do território ucraniano. O posto de atendimento consular aberto na cidade ucraniana de Lviv e a força-tarefa do MRE para apoio a cidadãos brasileiros na zona de conflito na Ucrânia serão coordenados pelo Embaixador do Brasil em Sarajevo, Lineu Pupo de Paula, temporariamente deslocado para Lviv.”

Veja a nota oficial aqui

 

China fala com Ucrânia, muda tom da diplomacia e promete esforços para fim da guerra

“O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, conversou por telefone com o chanceler da Ucrânia —a convite deste— nesta terça-feira (1º), no primeiro diálogo formal entre os dois países desde que a Rússia deu início à guerra, na última semana. A conversa, de acordo com os relatos oficiais de ambas as diplomacias, sinaliza uma mudança de tom na abordagem chinesa ao conflito. Pequim é aliada de Moscou e, até agora, absteve-se de condenar a invasão nas reuniões do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Na ligação, não houve qualquer crítica por parte de Wang à ofensiva militar da Rússia ou ao presidente Vladimir Putin. Mas o chinês expressou algum nível de solidariedade a seu homólogo em Kiev ao se dizer “extremamente preocupado com os danos aos civis” da Ucrânia.” (Lucas Alonso e Renan Marra, Folha)

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Diplomatas boicotam chanceler russo na ONU; Brasil não participa de protesto

“Dezenas de diplomatas do mundo todo boicotaram dois discursos do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, proferidos durante painéis da ONU em Genebra nesta terça-feira (1º). O representante do Brasil não se juntou ao grupo. Também não o fizeram diplomatas de países como Venezuela, Iêmen, Argélia, Síria, Tunísia e China. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse à Folha, em nota enviada na quarta (2), um dia após o protesto, que “não houve coordenação prévia dessas delegações com a delegação” brasileira. (…)  A posição do Brasil, até aqui, tem sido ambígua em relação à guerra na Ucrânia. Ao mesmo tempo em que o país condena a invasão russa em fóruns internacionais, o presidente Jair Bolsonaro tem repetido que a posição do país é de neutralidade.” (Folha)

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Agência Internacional de Energia Atômica faz reunião de emergência sobre Ucrânia

“A segurança das instalações nucleares da Ucrânia não pode ser colocada sob risco. Este foi o apelo do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, nesta quarta-feira, em Viena, sede da entidade. Numa reunião de emergência sobre a segurança e implicações de salvaguardas para o programa nuclear do país, Rafael Mariano Grossi afirmou que a situação não tem precedentes. De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, as autoridades da Ucrânia afirmam que todas as usinas nucleares do país permanecem sob o controle da operadora nacional e não houve novos relatos de ameaças potenciais aos locais. O diretor-geral da agência, Rafael Mariano Grossi, destacou que segue preocupado com o conflito e suas consequências.” (ONU News)

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Com apoio do Brasil, Assembleia-Geral da ONU aprova resolução contra Rússia

“A Assembleia-Geral da ONU aprovou nesta quarta-feira (2) uma resolução condenando a invasão da Ucrânia pela Rússia, por 141 votos a favor, 5 contra e 35 abstenções. Os votos contrários foram de Belarus, Coreia do Norte, Eritreia, Rússia e Síria. O grupo que se absteve inclui China, Índia, África do Sul, Irã, Cuba, El Salvador, Nicarágua, Sudão e Uganda. A resolução foi proposta conjuntamente por 95 dos 193 países do colegiado. O Brasil não se juntou ao grupo dos proponentes, mas votou a favor da medida. Além de condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia, o documento defende que nenhuma aquisição de território por ameaça ou uso da força deve ser reconhecida como legal e expressa grave preocupação com os relatos de ataques a civis. A resolução reafirma a independência da Ucrânia e sua integridade territorial, deplora nos termos mais fortes a agressão da Rússia contra o país vizinho e demanda que Moscou retire suas forças da Ucrânia imediatamente.” (Rafael Balago, Folha)

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Caças russos invadem espaço aéreo da Suécia; EUA advertem contra guerra nuclear

“As tensões que se espraiam a partir da guerra na Ucrânia foram sentidas de forma aguda na Suécia nesta quarta (2): quatro aviões de combate russos violaram o espaço aéreo do país nórdico por alguns momentos, gerando protestos em Estocolmo. O incidente ocorreu quando dois caças Su-27 e dois caças-bombardeiros Su-24 entraram sobre a região da ilha de Gotland, um ponto estratégico e militarizado pelos suecos no mar Báltico. Segundo o Ministério da Defesa, caças Gripen foram enviados para a área, mas os invasores já haviam saído. Ou foi um teste da rapidez sueca ou um erro. “À luz da situação corrente, nós vemos o evento muito seriamente”, disseram as Forças Armadas em nota. “É claro que é completamente inaceitável”, disse à agência TT o ministro Peter Hultqvist, que irá fazer uma queixa formal a Moscou.” (Igor Gielow, Folha)

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ONU lança portal exclusivo para monitorar fluxo de refugiados da Ucrânia

“A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, ativou nesta quarta-feira um portal com dados exclusivos sobre a situação de refugiados da Ucrânia. A plataforma online havia registrado, até a manhã deste 2 de março, quase 875 mil civis que abandonaram o país devido à ofensiva militar russa. Cerca de 52% dos ucranianos buscaram refúgio na Polônia, enquanto o restante alcançou outros países como Hungria, Moldávia, Eslováquia, Romênia e até a Rússia. Além do Acnur, outras agências humanitárias da ONU estão ampliando a resposta a esta crise, que poderá vir a ser o maior fluxo de refugiados do século na Europa, segundo o chefe do Acnur, Filippo Grandi. A Organização Internacional para Migrações, OIM, calcula que mais de 470 mil pessoas de outras nacionalidades estão na Ucrânia, tentando sair do país, incluindo estudantes e trabalhadores migrantes.” (ONU News)

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China não pode fazer de Taiwan uma Ucrânia, dizem EUA e aliados no Pacífico

“A China não pode fazer com Taiwan o que a Rússia está fazendo com a Ucrânia. Esse foi o recado dado nesta quinta (3) pelos líderes do Quad, a aliança entre Estados Unidos, Japão, Índia e Austrália.​ Foi a mais clara associação entre o risco percebido pelos americanos de que Xi Jinping pode repetir ações do aliado Vladimir Putin enquanto as potências ocidentais estão preocupadas com a invasão que bateu às portas de Kiev. “Nós concordamos que mudanças unilaterais de status quo com uso da força como essa [na Ucrânia] não poderão ser permitidas na região do Indo-Pacífico”, disse o premiê japonês, Fumio Kishida, escalado para falar após a reunião virtual com Joe Biden (EUA), Narendra Modi (Índia) e Scott Morrison (Austrália). (…) A comparação com a Ucrânia, ainda que imperfeita no seu desenho por serem realidade bastante diferentes, vem também do fato de que antes da invasão Putin e Xi estabeleceram um pacto de cooperação que colocou o russo ao lado do chinês na chamada Guerra Fria 2.0.” (Igor Gielow, Folha)

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Afeganistão: 13 milhões de crianças podem precisar de ajuda humanitária

“A nova diretora-executiva do Fundo da ONU para a Infância, Unicef, visitou partes do Afeganistão e afirmou que a crise no país está causando “danos irreparáveis” às crianças afegãs. Catherine Russell afirma que testemunhou dezenas de menores pedindo dinheiro no trânsito da capital Cabul e bebês desnutridos nos hospitais de Kandahar, “sem força para chorar”. Segundo ela, lojas e mercados estão abastecidos, mas quase ninguém consegue comprar os produtos. Russell ouviu famílias que estão à base de pão e água. Para ela a situação pode se agravar. De acordo com projeções do Unicef para 2022, mais de 1 milhão de crianças precisará de tratamento para desnutrição aguda grave. A agência avalia que quase 13 milhões de crianças vão precisar de assistência humanitária. Doenças como sarampo e diarreia aquosa aguda continuarão a se espalhar.” (ONU News)

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Conselho de Segurança volta a se reunir sobre Ucrânia após ataque à usina nuclear do país

O Conselho de Segurança realiza, nesta sexta-feira, uma reunião de emergência para discutir a situação na Ucrânia após os ataques de forças russas à Usina Nuclear de Zaporizhzhia. A embaixadora do Reino Unido, Barbara Woodward, afirmou que essa é a primeira vez que um Estado ataca uma usina nuclear em pleno funcionamento, o que fere as leis do direito internacional e as Convenções de Genebra. Após a ofensiva, na madrugada de quinta-feira, forças russas tomaram o controle da usina. A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, disse que um projétil atingiu um prédio nos arredores da usina, iniciando o incêndio, que foi controlado horas depois. De acordo com a Aiea, os sistemas de segurança dos seis reatores da usina não foram afetados e não houve liberação de material radioativo.

Na abertura da reunião no Conselho de Segurança, a subsecretária-geral de Assuntos Políticos e Consolidação da Paz, Rosemary DiCarlo, também ressaltou a importância de manter a segurança das instalações nucleares e lembrou o desastre de Chernobil, em 1986.” (ONU News)

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Conselho de Direitos Humanos cria comissão de inquérito sobre ofensiva à Ucrânia

“Uma Comissão de Inquérito sobre a agressão da Rússia à Ucrânia deverá apurar as alegações de violações dos direitos humanos praticadas durante a ofensiva da Rússia ao país. A decisão foi anunciada na manhã desta sexta-feira, em Genebra, sede do Conselho. A resolução foi adotada com 32 votos dos 47 membros do Conselho. Dois países votaram contra e houve 13 abstenções. No início da sessão, o Conselho fez um minuto de silêncio pelas vítimas do conflito que começou em 24 de fevereiro. O órgão da ONU condenou, nos mais fortes termos, as violações de direitos humanos e abusos da lei internacional de direitos humanos. O Conselho pediu à Rússia que acabe, imediatamente, com a ofensiva retirando as tropas do território ucraniano incluindo as fronteiras internacionalmente reconhecidas. A Comissão de Inquérito terá três integrantes, que serão nomeados pelo presidente do órgão, e terão mandatos iniciais de um ano.” (ONU News)

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Quase 500 mil crianças fugiram com suas famílias do conflito na Ucrânia

A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, elogiou a decisão da União Europeia em oferecer proteção imediata aos refugiados ucranianos. Segundo o Acnur, a medida, aprovada pelos países do bloco na quinta-feira, beneficiará também cidadãos de outras nações que residiam na Ucrânia. Até esta sexta-feira, o Acnur havia contabilizado mais de 1,2 milhão de refugiados que escaparam da ofensiva militar da Rússia e buscaram abrigo em nações vizinhas, como Polônia, Moldávia e Romênia. O porta-voz do Unicef, James Elder, está em Lviv, na Ucrânia. Ele contou que 500 mil crianças abandonaram o país. Segundo Elder, esta é uma situação sem precedentes em escala e velocidade. Se a violência continuar, o Unicef teme que muitos menores serão mortos.” (ONU News)

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Conflito na Ucrânia deve limitar abastecimento de alimentos e aumentar fome

“O Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, Fida, alertou que o conflito na Ucrânia pode limitar o abastecimento de alimentos básicos, como trigo, milho e óleo de girassol. O presidente da entidade, Gilbert F. Houngbo, explica que o problema pode levar a um aumento de preço dos insumos e gerar uma escalada da fome, ameaçando a segurança alimentar mundial. No alerta, o chefe do Fida explica que o Mar Negro possui um importante papel no sistema alimentar global, exportando pelo menos 12% das calorias alimentares comercializadas no globo. Ainda de acordo com ele, 40% das exportações de trigo e milho da Ucrânia vão para o Oriente Médio e a África, que já sofrem com a fome. Ali, “mais escassez de alimentos ou aumentos de preços podem levar à agitação social”.” (ONU News)

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Assembleia do Meio Ambiente aprova acordo para acabar com poluição plástica até 2024

“O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, celebrou o acordo para acabar com a poluição plástica até 2024. O texto foi adotado na quinta Assembleia do Meio Ambiente, encerrada neste 2 de março. Chefes de Estado, ministros do Meio Ambiente e outros representantes de 175 nações assinaram o documento que aborda todo o ciclo de vida do plástico, desde a origem até seu descarte, em Nairóbi, capital do Quênia. A diretora-executiva do Pnuma, Inger Andersen, afirmou que o resultado alcançado pelos membros da Assembleia é o mais importante desde o Acordo de Paris sobre Mudança Climática, de 2015. Segundo a agência, a produção de plástico aumentou, exponencialmente, nas últimas décadas e agora chega a cerca de 400 milhões de toneladas por ano, um volume que deve dobrar até 2040.” (ONU News)

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Em Kigali, vice-chefe da ONU destaca prioridades para o desenvolvimento sustentável

“Acabar com a fase aguda da pandemia de Covid-19 e construir resiliência contra um próximo surto continuam entre as principais prioridades para o alcance do desenvolvimento sustentável. Quem afirma é a vice-secretária-geral da ONU, Amina J. Mohammed, que participou do Fórum Regional da África na quinta-feira. Na capital de Ruanda, Kigali, Mohammed lembrou ser essencial conseguir vacinar “70% da população mundial até julho deste ano”. (…) No Fórum da África para o Desenvolvimento Sustentável, Mohammed pediu ainda mais investimentos “para a proteção de pessoas e de ecossistemas na linha de frente da crise climática”. Neste sentido, ela fez um apelo aos países desenvolvidos, para que cumpram com as promessas feitas na COP26, em Glasgow, e dobrem o financiamento à adptação climática para pelo menos US$ 40 bilhões até 2025.” (ONU News)

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Zelenski acusa Otan de dar sinal verde para Rússia matar ucranianos

“O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, fez um duro ataque à decisão da Otan (aliança militar ocidental) de não tentar estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre o território de seu país, invadido pela Rússia no dia 24. “Pessoas vão morrer por causa da fraqueza da Otan. Ela deu sinal verde para a Rússia nos bombardear”, afirmou, em um discurso inflamado em Kiev. Ele agradeceu o apoio que vem recebendo do clube de 30 países liderados pelos Estados Unidos, mas disse que é insuficiente. O problema para a Otan, que já havia sido dito tanto pelo presidente Joe Biden quanto pelo secretário-geral da entidade, Jens Stoltenberg, se chama Terceira Guerra Mundial. Estabelecer uma zona de exclusão significaria declarar guerra à Rússia, pois colocaria sistemas de defesa antiaérea e pilotos de ambos os lados frente a frente. A ideia desses instrumentos é negar a agressores acesso aos céus sobre um país adversário, protegendo militares e civis.” (Igor Gielow, Folha)

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Rússia e Ucrânia devem fazer terceira rodada de negociação no fim de semana

“Representantes da Rússia e da Ucrânia devem fazer uma terceira rodada de negociações neste final de semana, informou o governo alemão em comunicado após telefonema entre o premiê Olaf Scholz e o presidente russo, Vladimir Putin, segundo a agência de notícias Reuters. As conversas têm ocorrido na Belarus. A primeira delas terminou sem acordo e, na segunda, as duas partes concordaram em abrir corredores para retirar a população civil de áreas de combate. Segundo a agência russa Interfax, Putin disse a Scholz estar pronto para o diálogo desde que a Ucrânia aceite suas principais demandas, o que até o momento não dá sinais de ocorrer. Seriam elas a desmilitarização e a chamada desnazificação da Ucrânia, além do reconhecimento da Criméia e da soberania das chamadas repúblicas do leste do país.” (Folha)

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Putin avança para isolar Ucrânia do mar, e Kiev volta a ser bombardeada

“O nono dia da invasão russa da Ucrânia viu a retomada dos bombardeios à periferia de Kiev e um avanço que indica o desejo de Vladimir Putin de cortar o acesso do país ao mar Negro. Não houve, contudo, nenhum grande movimento até o começo da noite (tarde no Brasil). “Essa guerra pode não acabar logo”, disse o secretário de Estado americano, Antony Blinken, uma certa obviedade. Mas a dinâmica do dia pode ou não ter a ver com as negociações feitas com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha para ajustar os parâmetros do corredores humanitários. Acertados na negociação ocorrida na Belarus entre as delegações russa e ucraniana na quinta (3), os corredores teoricamente facilitarão a saída de civis de áreas sob bombardeio, o que implica um cessar-fogo de forma pontual.” (Igor Gielow, Folha)

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