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CLIO NEWS – Semana de 26 de março a 1° de abril

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Está no ar a nova edição do Clio News!

Uma seleção especial das notícias relevantes da diplomacia brasileira e do cenário internacional nesta semana.

Confira a seguir e fique em dia com as atualidades do Brasil e do mundo – e aproveite para incrementar seus estudos!

 

Acolhida humanitária de ucranianos

“Grupo de 47 ucranianos chegou ao Brasil nesta manhã de sábado (26/3). O grupo, que se encontrava na Polônia, recebeu apoio da força-tarefa da Embaixada do Brasil em Varsóvia. Em menos de 24 horas, a Embaixada emitiu documentos de viagem e notas dirigidas às autoridades migratórias, sanitárias e aeroportuárias polonesas. O grupo contou com apoio também do Consulado-Geral em Frankfurt, onde foi realizada conexão de voo. A portaria interministerial MRE-MJSP 28, de 3 de março de 2022, garante visto temporário e autorização de residência para fins de acolhida humanitária aos nacionais ucranianos e aos apátridas que tenham sido afetados ou deslocados pela situação de conflito armado na Ucrânia.”

Veja a nota oficial aqui


Brasil na ONU: Participação no briefing ao Conselho de Segurança sobre a Ucrânia

“Hoje (29/03), o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) e o Programa Mundial de Alimentos (WFP) ministraram briefing ao Conselho de Segurança sobre a Ucrânia. O Brasil: expressou preocupações com a crise mundial de alimentos; frisou que sanções indiscriminadas podem  comprometer o acesso a produtos essenciais e agravar a insegurança alimentar; conclamou o Conselho de Segurança a buscar o diálogo para minimizar o sofrimento das pessoas na Ucrânia; designou prejudicial a politização de mensagens humanitárias e a aplicação seletiva do direito humanitário; defendeu as negociações e a desescalada das tensões como a saída para o conflito.”

Veja o informativo oficial aqui


Brasil-Nigéria: Reunião do Ministro de Estado com o conglomerado nigeriano Dangote

“O Ministro Carlos França manteve hoje reunião virtual com o sr. Aliko Dangote, presidente da empresa nigeriana Dangote. O Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Embaixador Orlando Leite Ribeiro, participou da reunião. A reunião inscreve-se nos esforços conjuntos do Itamaraty e do MAPA, conforme diretriz da Presidência da República, para diversificar as fontes de fornecimento e fertilizantes ao Brasil, insumo essencial para o agronegócio brasileiro.

Um dos principais conglomerados da África, o Grupo Dangote está presente em 17 países africanos. Em 22/3, foi inaugurada a “Dangote Fertilizer”, que poderá tornar-se a maior usina de fertilizantes do continente. A produção total nigeriana de fertilizantes vem aumentando consideravelmente nos últimos anos. A Dangote considera o Brasil um dos países com grande potencial para importar seu excedente de produção.”

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Brasil-EUA: Reunião com o Vice-Representante de Comércio dos Estados Unidos

“O Ministro Carlos França recebeu hoje o Vice-Representante de Comércio dos Estados Unidos, Embaixador Jayme White, ocasião na qual discutiram temas vinculados ao comércio bilateral, às cadeias regionais de valor e à situação atual do comércio internacional. As duas autoridades concordaram em trabalhar para dinamizar ainda mais o comércio bilateral, com fortalecimento das cadeias regionais de valor. O Ministro França apontou a Cúpula das Américas, a realizar-se em junho, em Los Angeles, como oportunidade para avançar no processo. O Ministro externou preocupação com o impacto do conflito na Ucrânia no comércio internacional, inclusive no mercado de fertilizantes, e assinalou a importância de fortalecer o sistema multilateral de comércio.”

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Queda de helicóptero da Monusco – Nota do Itamaraty

“O Governo brasileiro tomou conhecimento, com grande pesar, da queda de helicóptero da Missão da Organização das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo (MONUSCO), ocorrida em 29/3, na região de Tshanzu, no leste da República Democrática do Congo, que resultou na morte de seis capacetes azuis paquistaneses, um russo e um sérvio. Ao expressar suas condolências e sua solidariedade aos familiares das vítimas e aos governos do Paquistão, da Rússia e da Sérvia, o Governo brasileiro conclama as autoridades congolesas e a MONUSCO a investigarem as causas do ocorrido. O Governo brasileiro reafirma seu apoio resoluto aos esforços das Nações Unidas, do governo congolês e da comunidade internacional em favor da estabilização e da consolidação da paz na República Democrática do Congo.”

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Brasil-OCDE: Visita do SG do Fórum Internacional de Transportes (ITF) ao Brasil

“No contexto do engajamento do Brasil com a OCDE, o Secretário-Geral do Fórum Internacional de Transportes (ITF) da OCDE, Young Kim, realizou visita ao Brasil, em 28 e 29/3. O SG-ITF manteve encontros com o Secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do MRE e com representantes dos setores público e privado nas áreas de transporte e infraestrutura. Discutiram-se iniciativas na área de investimentos e descarbonização em infraestrutura de transportes e de promoção de investimentos sustentáveis nos diversos modais no Brasil e na América Latina. O ITF, vinculado à estrutura institucional da OCDE e composto por 63 países membros, é um “think-tank” intergovernamental especializado em todos os modais de transportes.”

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Brasil-Arábia Saudita: Conversa entre os Ministros das Relações Exteriores

“O Ministro Carlos França conversou ao telefone hoje com o Ministro das Relações Exteriores do Reino da Arábia Saudita, Príncipe Faisal bin Farhan. A conversa centrou-se nos preparativos para a visita ao Brasil, em maio, do Príncipe-Herdeiro Mohammad bin Salman. O Ministro França manifestou preocupação com os ataques terroristas da semana passada contra o território da Arábia Saudita, que colocam em risco a população e a infraestrutura do país. Os Ministros também trataram dos conflitos na Ucrânia e no Iêmen. A Arábia Saudita é importante investidor no Brasil e nosso principal parceiro comercial no Oriente Médio, além de ser membro do G20 e país fundamental para a economia global.”

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Nova Estrutura Regimental do Itamaraty

“O Decreto nº 11.024, de 31 de março deste ano, estabelece nova Estrutura Regimental do Ministério das Relações Exteriores, como reflexo dos desafios impostos pela conjuntura internacional. A nova Estrutura Regimental, que fortalece a gestão do MRE e adapta a governança do órgão às prioridades da política externa brasileira, é resultado de minucioso processo de reflexão e de consultas internas. O organograma reflete as três ênfases da política externa brasileira sob a gestão atual – combate à pandemia, recuperação econômica e desenvolvimento sustentável –, espelhadas na criação da Coordenação-Geral de Diplomacia da Saúde (CGSaude), na recriação do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos (DPR) e no fortalecimento das áreas responsáveis por temas ambientais, sob o novo Departamento de Desenvolvimento Sustentável (DDES).”

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China amplia compra de carne bovina do Brasil

“Impulsionadas pelo consumo asiático, principalmente da China, as exportações brasileiras de carne bovina bateram recorde neste início de ano. Os resultados projetam um 2022 favorável aos pecuaristas e frigoríficos. Especialistas afirmam que nem mesmo os impactos já provocados pela guerra na Ucrânia devem prejudicar significativamente os embarques brasileiros. Somente em fevereiro, foram exportadas 182.341 toneladas de carne bovina (in natura e processadas), conforme a Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos). O resultado é recorde para o mês, e a receita alcançou US$ 975,8 milhões. A China não comprava do Brasil desde 4 de setembro, num embargo de mais de 90 dias motivado por dois casos atípicos da doença EEB (encefalopatia espongiforme bovina), conhecida como “vaca louca”.” (Marcelo Toledo, Folha)

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Arábia Saudita anuncia trégua de um mês no Iêmen durante o Ramadã

“A coalizão chefiada pela Arábia Saudita, que apoia o governo iemenita contra os rebeldes houthis na guerra no Iêmen, anunciou nesta terça (29) uma trégua nas operações militares durante o mês de abril, que coincide com o Ramadã, período sagrado para os muçulmanos. O cessar-fogo, anunciado após pedido da ONU (Organização das Nações Unidas), começa às 6h desta quarta (30), no horário local. A ONU tem trabalhado com a aliança militar liderada pela Arábia Saudita e o movimento Houthi, alinhado ao Irã, para por fim à guerra que se estende desde 2015 e que provoca uma das crises humanitárias mais graves da atualidade, com dezenas de milhares de mortos. A trégua anunciada nesta terça é o passo mais significativo nos esforços de paz em mais de três anos. (…) Desde o ano passado, a ONU e os Estados Unidos tentam garantir uma trégua permanente, mas diferenças a respeito da forma como esse cessar-fogo ocorreria impediram o avanço nas negociações.” (Folha)

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Dispara número de migrantes cruzando selva de Darien para fugir da crise na Venezuela

“A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, e a Organização Internacional para Migrações, OIM, informaram que um número crescente de venezuelanos está se arriscando pela Selva de Darien para fugir da crise e chegar aos países do norte das Américas. Segundo a ONU, a quantidade de pessoas atravessando a fronteira quase triplicou apenas nos dois primeiros meses deste ano. O Estreito de Darien fica entre a Colômbia e o Panamá. No total, foram 8.546 migrantes e refugiados em janeiro e fevereiro. Em 2021, o mesmo período registrou 2.928. Muitos são meninas, meninos e adolescentes. A maioria das pessoas é da Venezuela. Com a piora dos impactos socioeconômicos devido à crise no país e à pandemia da Covid-19, muitos migrantes e refugiados preferem se arriscar pela selva, considerada a mais perigosa da América Latina, para escapar da crise e da violência.” (ONU News)

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Rússia é acusada na ONU de provocar uma ‘crise alimentar mundial’

“A Rússia foi acusada nesta terça-feira (29) na ONU de causar uma “crise alimentar mundial” que poderia levar a uma situação de “fome” ao atacar a Ucrânia e desencadear uma guerra entre duas potências produtoras de grãos. “O presidente russo, Vladimir Putin, começou esta guerra. Ele criou esta crise alimentar mundial e é ele quem pode pará-la”, disse Wendy Sherman, a número 2 da diplomacia dos Estados Unidos, ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. Em uma sessão dedicada à situação humanitária na Ucrânia, Sherman afirmou que “somente a Rússia e o presidente Putin têm a responsabilidade pela guerra na Ucrânia e as consequências dessa guerra na segurança alimentar mundial”. O embaixador da França na ONU, Nicolas de Rivière, argumentou que “a agressão da Rússia contra a Ucrânia aumenta o risco de fome no mundo”.” (Folha)

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Novo ataque em Israel deixa ao menos 6 mortos na região de Tel Aviv

“Um atirador abriu fogo nos arredores de Tel Aviv, em Israel, e matou cinco pessoas nesta terça-feira (29) —ele foi morto logo após o ataque. É o quarto episódio do tipo nos últimos dez dias no país. A imprensa local informou a princípio que o autor da ação seria um cidadão árabe-israelense, mas depois apontou se tratar de um homem de 27 anos da Cisjordânia e membro do Fatah, organização palestina. Segundo a mídia israelense, ele havia sido preso em 2015 por negociar armas ilegais e por ter relações com grupos terroristas e liberado seis meses depois. Horas após o atentado, o grupo islâmico palestino Hamas divulgou um comunicado em que diz que “abençoa a heroica operação contra os soldados da ocupação sionista na chamada área Tel Aviv”. A organização também declarou que o ataque “vem no contexto da resposta natural e legítima ao terrorismo da ocupação e seus crimes crescentes contra nossa terra, nosso povo e nossas santidades”.” (Pedro Lovisi, Folha)

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Mundo tem maior alta de conflitos violentos desde fim da Segunda Guerra

“A paz é a tarefa mais importante das Nações Unidas. Mas esta tarefa está se tornando maior, a cada dia, com conflitos que vão do Haiti à região do Sahel, na África, do Iêmen a Mianmar, e agora na Ucrânia. Foi assim que o secretário-geral da ONU, António Guterres, iniciou seu discurso no Conselho de Segurança sobre a Comissão de Consolidação da Paz e Paz Sustentada. Guterres lembrou que o mundo enfrenta hoje o maior número de conflitos violentos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, data também da criação da ONU. Ao todo, 25% dos habitantes do mundo estão em áreas afetadas por conflitos. Ele ressaltou um alto número de golpes militares pelo globo e um senso perigoso de impunidade. Segundo o secretário-geral, a situação na Ucrânia é uma catástrofe que sacode os fundamentos da ordem internacional, se espalha pelas fronteiras e faz aumentar o preço dos alimentos, dos combustíveis e de fertilizantes levando desastre aos países em desenvolvimento.” (ONU News)

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ONU “fará tudo para elucidar” queda de helicóptero que matou 8 boinas-azuis na RD Congo

“As Nações Unidas prometeram “fazer tudo” para investigar as circunstâncias da queda de um helicóptero da Missão de Paz da ONU na República Democrática do Congo, Monusco, na terça-feira, no leste do país. A aeronave, do tipo Puma, transportava seis boinas-azuis do Paquistão, um da Rússia e outro da Sérvia e desapareceu na região de Kivu Norte, enquanto fazia uma missão de reconhecimento em Tshanzu, perto da fronteira com Uganda e Ruanda. O local foi alvo recente de confrontos de forças congolesas com o grupo armado rebelde M23. O nome vem da data de um acordo, assinado em 23 de março de 2009, entre o governo congolês e milícias pró-Tutsi. Nesta quarta-feira, ao reagir à queda, em sua conta oficial no Twitter, o chefe do Departamento de Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix, disse que é preciso apurar a tragédia. Para ele, este é um dever e uma obrigação com os boinas-azuis mortos e com todo os funcionários de missões de paz das Nações Unidas.” (ONU News)

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Guerra na Ucrânia: Estratégia dos EUA envolve retórica, ajuda militar e sanções contra a Rússia

“Um dia após a promessa da Rússia de reduzir “drasticamente” a atividade militar em Kiev e Tchernihiv, os ataques prosseguiram no território ucraniano nesta quarta (30), inclusive nos arredores dessas cidades. As ocorrências elevam o ceticismo da Ucrânia e do Ocidente em relação à proximidade do fim do conflito. O governo de Volodimir Zelenski pede a interrupção dos ataques em troca da aceitação de pontos exigidos pela Rússia —como explicamos aqui, Kiev sinalizou estar disposta, em diferentes níveis, a não fazer parte da Otan e a discutir a situação de áreas separatistas. “Não devemos nos enganar pelos anúncios da Rússia”, declarou ainda na terça a Casa Branca, em um tom duro que tem sido dominante entre as autoridades dos Estados Unidos desde o início do conflito. Além da tática retórica, a atuação dos EUA e do governo Joe Biden em relação à guerra tem sido pautada por ajuda militar, sanções econômicas e ajuda humanitária.” (Daniela Mercier, Folha)

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Vacinação contra Covid escancara diferenças na África e nos lusófonos do continente

“​Pouco mais de um ano após o início da vacinação contra a Covid, a distribuição de doses na África segue como pauta de debate em fóruns internacionais. Afinal, com doses doadas ao continente majoritariamente nos últimos cinco meses —muitas com prazo de validade curto— e problemas de armazenamento, somente 15% da população africana completou o primeiro esquema vacinal. Entre os 54 países do continente, porém, há diferenças, e uma delas está nos Palop (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa). Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe têm índices de imunização acima do regional e estão entre os mais vacinados, embora possuam um emaranhado de desafios domésticos no combate à doença. Por trás disso estão diversas razões, e algumas delas pedem uma visita à história local. A começar pelo êxito diplomático que tiveram os lusófonos africanos.” (Mayara Paixão, Folha)

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Economia da França pode ser trunfo ou pedra no sapato para a reeleição de Macron

“Se a atuação diplomática na guerra na Ucrânia rendeu frutos até aqui a Emmanuel Macron, candidato à reeleição na França, a campanha presidencial foi lançada oficialmente na última segunda-feira (28) com o mesmo Macron tentando impor o tema da economia na agenda política do país. O primeiro turno está marcado para o próximo dia 10 de abril, e o atual presidente lidera as pesquisas mais recentes do instituto Ifop, com 29% das intenções de voto —seguido por Marine Le Pen (21%), Jean-Luc Mélenchon (15%), Eric Zemmour e Valérie Pécresse (empatados com 10%). Aos principais concorrentes também interessa que a economia seja posta em debate, já que, de acordo com analistas, o assunto é um trunfo e ao mesmo tempo um desafio para Macron. “Um bom balanço econômico está longe de definir uma eleição. Não são uma economia próspera e um PIB elevado que conduzem alguém à reeleição”, diz Daniel Boy, diretor emérito de pesquisas da Sciences Po de Paris.” (Paloma Varón, Folha)

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Neutralidade da África do Sul na guerra na Ucrânia passa por memória de apoio soviético

“Na semana passada, quando a Assembleia-Geral da ONU aprovou uma resolução que condenava a invasão russa na Ucrânia, a África do Sul se absteve na votação, assim como já havia feito no início de março. Uma das maiores democracias do continente africano e com o passado atrelado à luta pelos direitos humanos, o país ainda tentou aprovar, sem êxito, um texto que não tratava a Rússia como agressora. A posição sul-africana pode ser interpretada, primeiramente, a partir da participação da África do Sul no Brics, grupo de economias emergentes, que ainda conta com Brasil, Índia, China e a própria Rússia. Com exceção do Brasil, os membros do grupo têm buscado adotar um discurso de neutralidade no confronto —China e Índia também se abstiveram nas votações na ONU. Na prática, porém, segundo analistas ouvidos pela Folha, a explicação é histórica: predomina na elite política sul-africana a memória da segunda metade do século 20, quando a União Soviética foi o único país a fornecer armas e a treinar o Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), partido no poder desde 1994.” (Pedro Lovisi, Folha)

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Canadá se soma aos EUA e defende expulsão da Rússia do G20

“O governo do premiê Justin Trudeau, do Canadá, somou-se, nesta quinta (31), aos que defendem publicamente que a Rússia seja excluída do G20, o grupo das maiores economias do mundo. “Não pode ser normal ter a Rússia de Vladimir Putin sentada ao nosso lado fingindo que está tudo bem”, disse Trudeau, em Ottawa. Defesa semelhante foi puxada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, na semana passada. Mas não há consenso entre os membros do grupo —o Brasil, por exemplo, é contra a expulsão da Rússia. Outros membros, como China, Índia e Arábia Saudita, que, por diferentes razões, não têm condenado Moscou publicamente, também devem se opor à saída do país. Trudeau disse que os líderes do grupo estão conversando sobre o assunto e argumentou que a guerra iniciada pela Rússia no Leste Europeu complicou os índices econômicos de todos. “Moscou, assim, não é mais um parceiro construtivo”, afirmou o primeiro-ministro.” (Folha)

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Ação de Israel mata 2 na Cisjordânia, e tensão às vésperas do Ramadã segue alta

Ao menos dois palestinos morreram, nesta quinta-feira (31), em confronto com forças israelenses no norte da Cisjordânia. As mortes se dão em meio a uma onda de ataques em Israel —um deles reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. O caso em Jenin ocorreu depois que o Exército israelense e a polícia que patrulha a fronteira da região entraram em um campo de refugiados na cidade para, de acordo com as autoridades de Tel Aviv, “prender suspeitos de terrorismo”. Os agentes teriam sido recebidos com tiros, levando à reação. “Os ataques contínuos e as mortes diárias de nosso povo e os crimes diários dos colonos levarão à região mais tensão”, disse em comunicado o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas. Na terça (29), o político condenou o ataque de um palestino contra moradores de um bairro de judeus ultraortodoxos de Tel Aviv —na ocasião, cinco pessoas morreram, além do agressor, que foi morto por um policial.” (Folha)

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Em apelo recorde para um país, ONU pede US$ 4,4 bilhões para Afeganistão

“As Nações Unidas lançaram nesta quinta-feira o maior apelo financeiro já feito para um país, pedindo US$ 4,4 bilhões em prol da população do Afeganistão. O secretário-geral da ONU explicou que a meta é conseguir entregar comida, água, cuidados de saúde e de educação, além de proteção e abrigo para 22 milhões de afegãos. Segundo António Guterres, menos de 13% do apelo está financiado. De Nova Iorque, ele pediu à comunidade internacional para fornecer o dinheiro o mais rapidamente possível. António Guterres traçou um panorama da situação afegã desde que o Talibã retornou ao poder em agosto passado. Segundo o chefe da ONU, 95% dos afegãos não têm o suficiente para comer e o Unicef alerta para o risco de 1 milhão de crianças morrerem desnutridas. Ele lembrou que o preço dos alimentos disparou com a guerra na Ucrânia, causando “uma catástrofe tanto para os afegãos que lutam para alimentar suas famílias como para as operações de ajuda” da ONU e parceiros.” (ONU News)

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ONU lança apelo humanitário de US$ 1,7 bilhão para o Sudão do Sul

“As Nações Unidas precisam de US$ 1,7 bilhão para atender as necessidades humanitárias de 6,8 milhões de sul-sudaneses em situação de maior fragilidade em 2022. Entre os mais vulneráveis estão mulheres, meninas, idosos e pessoas com deficiência. Nesta quinta-feira, o Escritório da ONU para os Assuntos Humanitários, Ocha, lançou um apelo aos doadores em Juba.O Plano de Resposta Humanitária do Sudão do Sul 2022/2023 estima que 8,9 milhões de pessoas enfrentarão necessidades significativas neste ano. Um dos principais fatores será a grave insegurança alimentar prevista para o pico da temporada de escassez, de maio a julho. A coordenadora humanitária das Nações Unidas no Sudão do Sul, Sara Beysolow Nyanti, apontou como principais causas da crise “os efeitos cumulativos de anos de choques relacionados ao clima, como enchentes e secas, conflitos e violência em nível nacional que destruíram casas e meios de subsistência”. (ONU News)

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Guterres elogia anúncio de trégua no Iêmen, que deve durar dois meses

“O secretário-geral da ONU, António Guterres, saudou a trégua de dois meses, anunciada pelo Governo do Iêmen, pela Coalizão liderada pela Arábia Saudita e o grupo houthis. Guterres falou a jornalistas na sede da ONU em Nova Iorque, nesta sexta-feira. Segundo o secretário-geral, a trégua pode ser renovada e coincide com o começo do Ramadã, o mês de jejum dos muçulmanos. O horário da entrada em vigor é às 19h de sábado, hora local no Iêmen. Para ele, é também um passo na direção da paz no país, e deixa a porta aberta para tratar das questões urgentes humanitárias e econômicas no Iêmen criando uma via genuína de revitalização do processo político. Guterres agradeceu ao seu enviado especial ao Iêmen, Hans Grundberg, pelos esforços que levaram ao acordo da trégua. Todos os lados no conflito concordaram em suspender toda ofensiva militar por terra, água e ar dentro do Iêmen e nas fronteiras.” (ONU News)

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Ações para segurança nuclear na Ucrânia seguem em meio a agravamento humanitário

“O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, falou a jornalistas nesta sexta-feira após retornar de viagem pela Ucrânia e Kaliningrado. Rafael Mariano Grossi se reuniu com altos funcionários do governo ucraniano na Usina Nuclear, no sul do país, para revisar medidas e fornecer assistência técnica urgente para segurança e proteção. Para Grossi, existe um risco real que deve ser debatido, mas sua intenção é manter as discussões laterais de forma técnica. Ao citar a assistência nas usinas nucleares, Grossi contou que o trabalho já começou. (…) Grossi falou da saída das tropas russas da usina de Chernobil, onde estavam desde o início da guerra. Agora, a agência busca investigar se soldados foram contaminados por radiação durante o tempo que ficaram no local. Segundo o diretor, os níveis tiveram uma leve subida após a saída das forças russas, mas permanecem dentro de patamares seguros.” (ONU News)

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China diz que vai buscar paz na Ucrânia ‘à sua própria maneira’

“O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou, em reunião de cúpula com a União Europeia nesta sexta-feira (1º), que o país vai trabalhar pela paz na Ucrânia, mas “à sua própria maneira”. A China é aliada da Rússia e vem estreitando laços em questões como energia, comércio e segurança com Moscou. Além disso, se absteve em votações até aqui em discussões sobre sanções contra o Kremlin. Li disse aos líderes da UE que a China sempre buscou a paz e promoveu negociações, segundo a emissora estatal chinesa, CCTV. Segundo a CCTV, o líder chinês Xi Jinping pediu aos líderes europeus que o bloco trate a China “de forma independente” —ou seja, que não adote a mesma postura de confronto dos Estados Unidos. Do outro lado, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que “qualquer tentativa de contornar as sanções ou fornecer ajuda à Rússia prolongaria a guerra”.” (Folha)

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