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CLIO NEWS – Semana de 5 a 11 de março

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Está no ar a nova edição do Clio News!

Uma seleção especial das notícias relevantes da diplomacia brasileira e do cenário internacional nesta semana.

Confira a seguir e fique em dia com as atualidades do Brasil e do mundo – e aproveite para incrementar seus estudos!

 

Operação repatriação e apoio humanitário à Ucrânia

“Em atenção a apelo por assistência humanitária para atender às necessidades mais prementes do povo ucraniano, o Governo brasileiro enviou, hoje, doação àquele país, em caráter de cooperação humanitária e emergencial, sem comprometer estoques nacionais. A operação conta com a participação dos Ministérios das Relações Exteriores (MRE), da Justiça e Segurança Pública (MJSP), da Defesa (MD) e da Saúde (MS). A doação inclui: 50 purificadores de água, de tecnologia e fabricação nacionais, com capacidade combinada para purificar por volta de 300 mil litros de água por dia; em torno de 9 toneladas de alimentos desidratados de alto teor nutritivo, equivalentes a cerca de 360 mil refeições; e meia tonelada de insumos essenciais e itens médicos, que totalizam aproximadamente 20 mil itens doados pelo MS, sem comprometimento do abastecimento nacional. (…) Com a assistência da Embaixada do Brasil em Varsóvia, os suprimentos serão desembarcados no aeroporto daquela capital e entregues à Ucrânia, em coordenação com autoridades do país.”

Veja a nota oficial aqui


Eleição do Senhor Marcelo De Nardi à Presidência do CGAP/HCCH

“O juiz federal Marcelo De Nardi, do Tribunal Regional Federal do Rio Grande do Sul, foi eleito Presidente do Conselho de Assuntos Gerais e Políticos (CGAP) da Conferência da Haia de Direito Internacional Privado, conhecida pela sigla HCCH. Os temas abordados pela HCCH têm impacto direto na vida de cidadãos. Fundada em 1893, a organização é responsável por reunir e aprimorar diversos instrumentos de cooperação jurídica internacional, especialmente no que diz respeito ao direito de família e proteção à criança, ao direito processual civil internacional e ao direito comercial e financeiro transnacional. Podem ser citados como exemplos a autenticação facilitada de documentos e a prevenção do sequestro internacional de crianças.

É a primeira vez que um brasileiro é eleito para ocupar a Presidência do CGAP.  O senhor De Nardi é, também, o primeiro latino-americano e o primeiro cidadão oriundo de país em desenvolvimento a presidir o Conselho.”

Veja a nota oficial aqui


Brasil-Polônia: Reunião de Ministros sobre crise na Ucrânia, cooperação, comércio e investimentos

“O Ministro Carlos França reuniu-se hoje com o Chanceler da Polônia, Zbigniew Rau, e com o Chefe do Escritório de Política Internacional da Presidência da Polônia, Jakub Kumoch. Em pauta, a crise na Ucrânia e o incremento da cooperação, do comércio e do fluxo de investimentos. Durante os encontros com as autoridades polonesas, o Ministro Carlos França agradeceu o apoio polonês às autoridades brasileiras para a retirada de brasileiros da Ucrânia, operação que até o momento permitiu a saída de 126 compatriotas pela fronteira com a Polônia.”

Veja a nota oficial aqui


Brasil-Portugal: Reunião de Ministros sobre crise na Ucrânia e cooperação em áreas diversas

“O Ministro Carlos França reuniu-se hoje com o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva. Os dois chanceleres trataram da situação na Ucrânia, das comemorações para o Bicentenário da Independência do Brasil e da cooperação em diversas áreas. Entre as recentes iniciativas de cooperação em ciência e tecnologia, destaca-se a entrada em operação do cabo ótico de alta capacidade Ella Link, conectando América do Sul e Europa por meio de Brasil e Portugal. O cabo ótico possibilitará a continuidade de projetos estratégicos em áreas como energia nuclear e astrofísica. Em 2021, a corrente de comércio entre Brasil e Portugal teve expressivo aumento de 43% em relação ao ano anterior, atingindo 3,49 bilhões de dólares.”

Veja a nota oficial aqui


CPLP: Ratificação do Acordo sobre a Mobilidade entre os Estados-Membros

“O Ministro Carlos França foi recebido hoje pelo Secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias Albano da Costa. Ele participou da cerimônia de depósito da carta de ratificação do Acordo sobre a Mobilidade entre os Estados-Membros da CPLP, firmado em 17/7/21. O Acordo aproximará ainda mais os cidadãos lusófonos e é mais um passo para consolidar a CPLP como uma verdadeira comunidade de pessoas.”

Veja a nota oficial aqui


Brasil na ONU: Debate “Financiamento Climático para apoio à Paz e à Segurança”

“Em reunião do Conselho de Segurança sobre Financiamento Climático para apoio à Paz e à Segurança, o Brasil salientou a necessidade de garantir o cumprimento dos acordos de financiamento globais sob o Acordo de Paris (inclusive a mobilização de 100 bilhões de dólares anuais de países desenvolvidos para países em desenvolvimento). Além disso, recomendou cautela em relação ao estabelecimento de ligações diretas entre o financiamento climático e a agenda de paz e segurança, bem como em relação às implicações da incorporação de discussões climáticas por parte do Conselho de Segurança.

Atualmente um membro eleito do Conselho de Segurança, o Brasil afirmou que a agenda climática é melhor tratada a partir de uma perspectiva de desenvolvimento sustentável, em fóruns mais transparentes e inclusivos, em particular no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) e do Acordo de Paris.”

Leia o discurso brasileiro na íntegra aqui


Brasil na ONU: Debate sobre a agenda Mulheres, Paz e Segurança

“Nesta terça-feira, Dia Internacional da Mulher, o Conselho de Segurança reuniu-se para debater a agenda Mulheres, Paz e Segurança. Na ocasião, o Brasil também declarou seu compromisso conjunto com Albânia, Niger, Noruega e Emirados Árabes Unidos em tornar a agenda Mulheres, Paz e Segurança tema da mais alta prioridade no Conselho e em garantir sua implementação com resultados concretos e tangíveis. O debate teve como foco a promoção da parceria público-privada como instrumento para o empoderamento econômico das mulheres em situações de conflito e pós-conflito.

O Brasil reforçou a defesa da participação de mulheres na prevenção de conflitos, em iniciativas de construção de paz e durante esforços de reconstrução pós-conflito. Recordou que embora não estejam devidamente representadas entre aqueles que decidem apelar para o conflito, as mulheres estarão, garantidamente, entre aqueles que necessitarão lidar com as consequências da guerra e com o esforço conjunto de reconstrução, como chefes de famílias ou mesmo líderes comunitárias.”

Leia o discurso completo do Brasil aqui

 
Conselho de Segurança debate situação humanitária na Ucrânia

“A situação humanitária na Ucrânia é o tema de uma reunião do Conselho de Segurança na tarde desta segunda-feira. O alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, afirmou que esta é a maior crise de refugiados da Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Mais de 1,7 milhão de pessoas já cruzaram as fronteiras para fugir da violência desde o início da ofensiva russa contra o país em 24 de fevereiro. O encontro no Conselho de Segurança foi pedido pela Albânia e pelos Estados Unidos. É a segunda reunião em menos de três dias, a última foi sexta-feira, 4 de março, quando o órgão foi convocado após o ataque da Rússia à usina nuclear de Zaporizhzhya, considerada a maior instalação atômica da Europa. Desta vez, participa o coordenador humanitário da ONU, Martin Griffiths, que descreveu as emergências dos ucranianos.” (ONU News)

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Corte Internacional de Justiça inicia audiências públicas sobre Ucrânia x Rússia

“A Corte Internacional de Justiça, CIJ, deu início esta segunda-feira às audiências públicas do caso “Alegações de Genocídio sob a Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio – Ucrânia versus Rússia”. Um representante do governo da Ucrânia foi ouvido, enquanto a Rússia decidiu não participar da sessão e deverá se pronunciar na Corte na terça-feira. A audiência no tribunal de Haia começou no 12° dia da crise no país, onde mais de 1,5 milhão de pessoas já fugiram e buscaram refúgio em nações que fazem fronteira com a Ucrânia. Na CIJ, o representante permanente do presidente da Ucrânia, Anton Korynevych, pediu que “a disputa seja resolvida como nações civilizadas”. Ele fez um apelo para que a Rússia “baixe as armas e apresente evidências”, afirmando que a Ucrânia respeita a Corte e pedindo para Rússia fazer o mesmo.” (ONU News)

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Guerra na Ucrânia: banco do Brics suspende empréstimos para a Rússia

“O New Development Bank (NDB), também conhecido como “Banco do Brics”, suspendeu empréstimos e financiamentos à Rússia. O anúncio foi feito na quinta-feira (03/03) em um comunicado divulgado pelo banco. A medida foi tomada em meio ao agravamento da invasão russa à Ucrânia e às recentes sanções econômicas impostas por países como Estados Unidos, Reino Unido e pela União Europeia. A decisão suspende a aprovação de novos projetos apresentados pela Rússia e os desembolsos para projetos já aprovados e que dependiam do repasse de recursos do banco. No anúncio, o banco não cita a guerra na Ucrânia, mas menciona um cenário de “incertezas e restrições”.

O NDB foi fundado em 2015 pelos países que formam o grupo Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele foi criado como uma alternativa aos países do bloco para obterem financiamento de projetos em áreas como infraestrutura e desenvolvimento fora dos principais mercados financeiros do mundo. Cada um dos países aportou pelo menos US$ 10 bilhões para a formação do capital inicial do banco.” (BBC)

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Bancos russos devem começar a emitir cartões com sistema chinês

“Cartões de crédito emitidos por bancos russos que usam os sistemas de pagamento Visa e Mastercard deixarão de funcionar no exterior a partir de 9 de março, disse o Banco Central da Rússia neste domingo (6), acrescentando que algumas instituições financeiras locais procurariam usar o sistema UnionPay da China. De acordo com a entidade, a proibição no exterior também se aplica a cartões emitidos por subsidiárias locais de bancos estrangeiros. O anúncio veio depois que as empresas de pagamentos dos EUA Visa e Mastercard informaram a suspensão das operações na Rússia, juntando-se à lista de empresas que estão cortando laços comerciais com a Rússia. O Banco Central acrescentou que muitos bancos russos planejam emitir cartões usando o UnionPay, um sistema que disse estar habilitado em 180 países.” (Folha)

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Missão dos EUA vai à Venezuela, aliada da Rússia, em meio à crise na Ucrânia

“Uma missão dos Estados Unidos segue rumo à Venezuela para um encontro com membros do governo do ditador Nicolás Maduro neste fim de semana, segundo o jornal americano The New York Times. Integram o grupo autoridades do Departamento de Estado americano e da Casa Branca, de acordo com o jornal. Neste domingo (6), a Reuters informou que a delegação foi chefiada por Juan González, conselheiro para América Latina, e o embaixador James Story. Eles teriam, segundo fontes da agência de notícias, se encontrado com o próprio Maduro e sua vice, Delcy Rodríguez, e discutido a possibilidade de relaxar sanções à ditadura —mas a conversa teve poucos avanços positivos. Washington cortou relações diplomáticas com Caracas e fechou sua embaixada na capital em 2019, ano seguinte à reeleição amplamente contestada de Maduro para um segundo mandato de seis anos.” (Folha)

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Ordem internacional, China e América Latina

“Um artigo publicado recentemente no Washington Examiner, “China unveils plan to ‘take over’ Latin America” (“China revela plano para ‘tomar conta’ da América Latina”), nos assegura que o partido comunista chinês revelou um plano de ação e cooperação com o objetivo de exercer maior influência na região e, deste modo, ameaçar os interesses dos Estados Unidos na América Latina. Premunido de um tom um tanto alarmista, o autor da coluna de opinião, Joel Gehrke, retoma as observações do acadêmico do Evan Ellis, do U.S. Army War College (escola militar americana), que estabelece que “os chineses não dizem: ‘Queremos apoderar-nos da América Latina’, mas claramente estabelecem uma estratégia de compromisso multidimensional que, se exitosa, expandiria significativamente sua influência e geraria enormes preocupações de inteligência para os Estados Unidos”.” (Luis Valenzuela-Vermehren, Folha)

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Putin apresenta lista de condições para encerrar guerra na Ucrânia

“A Rússia de Vladimir Putin listou pela primeira vez as condições que apresentou à Ucrânia para acabar com a guerra que devasta o país vizinho há 12 dias. Em uma entrevista à agência Reuters, por telefone, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que a operação “acaba em um instante” se Kiev se render militarmente, mudar sua Constituição para garantir que nunca irá aderir à Otan (aliança militar ocidental) ou à União Europeia, reconhecer a Crimeia anexada em 2014 como russa e as ditas repúblicas separatistas do Donbass, no leste, como independentes. Segundo Peskov, os negociadores russos já informaram aos ucranianos seus termos na semana passada, quando fizeram duas reuniões na Belarus. Uma terceira rodada ocorreu nesta segunda (7), mas segundo os enviados de Kiev apenas resultou em pequenos avanços na coordenação para a criação de corredores humanitários.” (Igor Gielow, Folha)

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Ucrânia vive ‘crise de refugiadas’ com homens proibidos de deixar país

“Nas últimas duas semanas, o brasileiro Jorge Santos, 45, que mora em Cracóvia, atravessou a fronteira da Polônia com a Ucrânia duas vezes para resgatar pessoas que precisavam de carona para escapar da guerra. Uma cena não sai de sua cabeça: o drama das despedidas familiares na estação de trem de Lviv, com mulheres e crianças embarcando nos trens, enquanto maridos, pais e irmãos ficam nas plataformas. O êxodo ucraniano, considerado o mais veloz da Europa em pelo menos três décadas, chegou a 1,7 milhão de refugiados nesta segunda-feira (7), de acordo com dados do Acnur (Alto Comissariado para Refugiados das Nações Unidas). Com os homens de 18 a 60 anos sendo proibidos de deixar o país para ficarem disponíveis para o combate, boa parte desse contingente é formado por mulheres e crianças —estas já somam meio milhão, afirmou a embaixadora americana para a ONU, Linda-Thomas Greenfield.” (Flávia Mantovani, Folha)

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Brasil fica fora da lista de países considerados hostis por Putin

“O Kremlin divulgou nesta segunda-feira (7) uma lista de países considerados hostis à Rússia. O Brasil, cujo presidente Jair Bolsonaro visitou Vladimir Putin na semana anterior ao início da guerra na Ucrânia e tem pregado neutralidade no conflito, não está nela. A relação foi elaborada para normatizar um decreto assinado por Putin no sábado (5), que estabeleceu critérios de relações comerciais com outros países enquanto durar o conflito no vizinho. São considerados hostis Austrália, Albânia, Andorra, Reino Unido, os 27 países da União Europeia, Islândia, Canadá, Liechtenstein, Micronésia, Mônaco, Nova Zelândia, Noruega, Coreia do Sul, San Marino, Macedônia do Norte, Singapura, Estados Unidos, Taiwan, Ucrânia, Montenegro, Suíça e Japão. Todas essas nações aplicaram algum tipo de sanção contra o governo russo depois da invasão iniciada no dia 24 de fevereiro. O Brasil, como se sabe, nada fez na prática, embora tenha votado a favor da resolução da ONU condenando a guerra.” (Igor Gielow, Folha)

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Moscou anuncia corredores humanitários até Rússia e Belarus, mas Ucrânia rejeita

“A Ucrânia rejeitou nesta segunda (7) o anúncio feito pela Rússia para a abertura de novos corredores humanitários. Mais cedo, Moscou informou que planeja abrir caminho para que civis saiam do país com destino à Rússia ou à Belarus. Segundo a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereschuk, a abertura das rotas para a Rússia ou para o país vizinho aliado de Moscou é uma tentativa de manipular a opinião internacional, sobretudo a do presidente da França, Emmanuel Macron, que telefonou ao líder russo, Vladimir Putin. “[O corredor] não é uma opção aceitável”, disse Vereschuk. “Espero que Macron entenda que seu nome e seu desejo sincero de ajudar estão na realidade sendo manipulados pela Federação Russa”, disse ela. Além de acusar Moscou de tentar manipular a opinião pública, o governo ucraniano também classificou a iniciativa como “imoral” porque a Rússia se propõe a levar os civis para seu território.” (Folha)

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Como a Otan e os EUA ajudaram a armar a Ucrânia numa corrida contra o tempo

“Em menos de uma semana, os Estados Unidos e a Otan enviaram mais de 17 mil armas antitanque, incluindo mísseis Javelin, pelas fronteiras da Polônia e da Romênia, descarregando-as de gigantescos aviões militares para que possam viajar por terra até Kiev, a capital ucraniana, e outras grandes cidades. Até agora, as forças russas estão tão ocupadas em outras partes do país que não têm como alvo as linhas de fornecimento de armas, mas poucos acham que isso possa durar. Essas são apenas as contribuições mais visíveis. Escondidas em bases no leste da Europa, as forças do Comando Cibernético dos EUA, conhecidas como “equipes de cibermissão”, estão a postos para interferir nos ataques e comunicações digitais da Rússia. Mas medir sua taxa de sucesso é difícil, dizem as autoridades.” (Folha)

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Polônia já recebeu mais de 1 milhão de refugiados da Ucrânia em meio à guerra

“Principal destino daqueles que fogem da guerra na Ucrânia, iniciada há 11 dias, a Polônia já recebeu mais de 1 milhão de refugiados ucranianos. A cifra foi divulgada na noite deste domingo (6) pelo serviço polonês de fronteiras nas redes sociais. Desde que a invasão russa teve início, autoridades polonesas facilitaram as normas da fronteira e organizaram centros de acolhida a cidadãos ucranianos. As últimas estimativas do Acnur, agência das Nações Unidas para refugiados, mostram que ao menos 1,5 milhão de pessoas já deixaram a Ucrânia desde o início da guerra. Países da vizinhança, principalmente Polônia e Romênia, são os principais destinos dos refugiados. Eslováquia, Hungria e Moldova também estão entre os locais para os quais vão os que fogem do conflito, que já deixou mais de 360 vítimas civis.” (Folha)

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Bachelet quer mais segurança para civis deixando áreas de conflito na Ucrânia

“A alta comissária Michelle Bachelet apresentou esta terça-feira o seu Relatório Anual ao Conselho de Direitos Humanos destacando situações carecendo de “medidas urgentes” em nível global. O documento apresenta casos de 30 países. A primeira situação descrita pela chefe de direitos humanos foi a da Ucrânia pelo “aumento contínuo do  número de vítimas civis”. Uma atualização do Escritório de Direitos Humanos revelou que desde 24 de fevereiro houve 1.335 baixas civis, incluindo 474 mortes e 861 feridos com o início da ofensiva militar. Ela apelou a todas as partes a tomarem medidas efetivas para permitir que todos eles, incluindo os que vivem em situação de vulnerabilidade, deixem com segurança as áreas afetadas pelo conflito. O documento destaca relatos de detenções arbitrárias de ativistas pró-ucranianos em áreas que recentemente ficaram sob o controle de grupos armados no leste.” (ONU News)

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EUA proíbem a importação de petróleo russo; Rússia restringe comércio de matérias-primas

“O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (8) que vai proibir as empresas americanas de comprar petróleo e derivados da Rússia. “Queremos aumentar a pressão contra a máquina de guerra de Putin”, disse Biden em um pronunciamento na Casa Branca. Ele alertou que o preço da gasolina vai subir “ainda mais”, mas que irá liberar parte das reservas nacionais. “O mundo está unido contra a guerra de Putin”, disse o americano que ponderou que a decisão pode não ser acompanhada economicamente por aliados europeus. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta terça-feira um decreto que restringe a importação e exportação de bens e matérias-primas “para garantir a segurança da Federação Russa”, segundo informou a agência russa de notícias Interfax. A Rússia é o maior exportador de óleo e gás natural do mundo. O país já havia sido submetido a sanções pela invasão à Ucrânia, mas as exportações de óleo para energia haviam sido poupadas.” (G1)

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Quase 2,4 bilhões de mulheres no mundo não têm mesmos direitos econômicos que homens

“Para 2,4 bilhões de mulheres no mundo, em idade produtiva, não existe igualdade de oportunidades com os homens na economia. Pelo menos 178 países ainda mantêm barreiras legais que evitam a inteira participação econômica feminina no mercado de trabalho. O alerta é do Banco Mundial, que publicou o relatório Mulheres, Negócios e a Lei 2022. Em 86 nações, as mulheres têm algum tipo de restrição para alcançar direitos iguais. E 95 falham em dar garantias sobre pagamentos iguais para o mesmo trabalho feito por homens e mulheres. Mas o Banco Mundial afirma que existe uma esperança de mudança pelo menos em 23 países, que no ano passado, conseguiram melhorar leis para avançar a inclusão econômica. Dentre eles, está a nação africana de língua portuguesa, Angola, que tornou um crime o assédio sexual no trabalho.” (ONU News)

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Igualdade de gênero: tema urgente para um futuro sustentável, afirmam especialistas

“O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, debate o impacto das crises atuais em mulheres e meninas em todo o mundo. Sobre a data, a diretora executiva da ONU Mulheres, Sima Bahous, destaca o fardo dos conflitos, pandemia de Covid-19 e mudança climática e afirma que os ganhos conquistados em direitos humanos e direitos das mulheres devem ser protegidos. Com o tema que pede “Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável”, a líder da agência ressalta que a mudança climática é um multiplicador de ameaças. Mas, para ela, as mulheres são multiplicadoras de soluções. (…) A ONU Mulheres, que lidera a celebração, destaca que a participação e liderança feminina resultam em ações climáticas mais eficazes. Assim, a agência recomenda capacitar mulheres e meninas a terem voz e serem participantes na tomada de decisões relacionadas à mudança climática e sustentabilidade para garantir o desenvolvimento sustentável e igualdade de gênero.” (ONU News)

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ONU quer investigação imediata de ataque que matou boinas azuis no Mali

“O Conselho de Segurança pediu investigação imediata ao ataque fatal com um dispositivo explosivo improvisado lançado na segunda-feira contra um comboio da Missão da ONU no Mali, Minusma. Dois soldados de paz do Egito morreram e outros quatro malianos ficaram feridos no incidente ocorrido na área central de Mopti. Em comunicado, os 15 Estados-membros do órgão apelam ao governo de transição do Mali que leve os responsáveis ​​à justiça. O comunicado sublinha que ataques contra as forças de manutenção da paz podem ser considerados crimes de guerra segundo o direito internacional. O Conselho ressalta que o envolvimento no planejamento, na direção, no patrocínio ou na condução desses atos contra as forças de paz da Minusma é uma base para imposição de sanções de acordo com as resoluções do órgão.” (ONU News)

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Em dois anos de pandemia, ONU alerta para entrega “escandalosamente desigual” de vacinas

“Mais de seis milhões de pessoas já morreram em todo o mundo desde que a pandemia foi declarada em 11 de março de 2020. O secretário-geral das Nações Unidas alertou que seria um “erro grave” pensar que a crise acabou. Em mensagem, António Guterres considera preocupante que cerca de 3 bilhões de pessoas ainda estejam aguardando pela primeira dose da vacina. O chefe das Nações Unidas ressalta que, há dois anos, a vida das pessoas ao redor do mundo foi interrompida pelo vírus. Pelo menos 446 milhões de casos e mais de 6 milhões de mortes foram registrados desde o início da pandemia, havendo uma quantidade “incontável de pessoas lutando com a piora da saúde mental”. Outro motivo de apreensão do chefe da ONU é o que chama de distribuição “escandalosamente desigual” de imunizantes. Já diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, OMS, lamentou o fato de o vírus ainda estar evoluindo e aparecendo em algumas partes do mundo.” (ONU News)

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11 anos de guerra civil na Síria

“Foi em 11 de março de 2011 que parte da população começou a demonstrar seu descontentamento com o governo de Bashar al-Assad, como parte dos protestos da Primavera Árabe. A situação rapidamente escalou para um conflito armado que ainda assola o país, mais de uma década depois. Com inflação a 140% e 90% da população vivendo na pobreza, muitas crianças da Síria nunca conheceram uma nação que não estivesse em guerra. Nesta semana, a Comissão de Inquérito da ONU sobre a Síria divulgou o mais recente relatório e a ONU News entrevistou o presidente do grupo, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro. Acompanhe a conversa com Eleutério Guevane.” (ONU News)

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90% da população da Síria está vivendo na pobreza

“O nível de sofrimento da população da Síria atingiu um novo patamar, com a escalada recente da violência, o colapso da economia e a piora da crise humanitária. Esta é a conclusão do relatório da Comissão de Inquérito da ONU sobre a Síria, divulgado esta quarta-feira. Após 11 anos de conflito no país, cerca de 90% da população está vivendo na pobreza. A publicação destaca que a “Síria está indo para um novo abismo, com mais bombardeios e ações militares e também mais abduções e assassinatos em zonas de conflito”. O presidente da Comissão de Inquérito, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, explicou, em entrevista à ONU News, que o conflito na Ucrânia terá impactos para os sírios. “A questão da Ucrânia é realmente muito preocupante porquê o trigo é importado diretamente da Ucrânia. O outro fator são as 7 milhões de pessoas internamente deslocadas. Só na região noroeste, temos mais de 2 milhões de deslocados internos, sendo que metade vive em campos, em uma situação muito precária.” (ONU News)

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Mais de 47 mil pessoas morreram em rotas migratórias durante oito anos

“Mais de 47 mil pessoas morreram ao longo de rotas globais de migração nos últimos oito anos, segundo a Rede de Migração das Nações Unidas. O grupo que junta dados de dezenas de agências que atuam na questão informou ainda que milhares de pessoas não foram registradas depois de perderem contato com suas famílias. A sugestão é que os países assumam compromissos concretos e se empenhem em salvar vidas ameaçadas pelo problema. A prioridade deve ser em melhorar a cooperação nas operações de busca e salvamento. Outro apelo é que melhore a pesquisa e identificação com mecanismos de troca de informações e esforços entre países de origem, trânsito e destino. A rede quer que as famílias dos mortos ou vítimas de desaparecimento forçado sejam compensadas.” (ONU News)

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Macron pavimenta caminho à reeleição como negociador do Ocidente na guerra

“Presidente do Conselho da União Europeia, interlocutor com outros países, presidente da República e candidato à reeleição. As agendas de Emmanuel Macron se misturaram como nunca nos últimos dias, com a intensificação do conflito na Ucrânia e o começo formal de sua campanha pelo segundo mandato. Se na diplomacia os resultados ainda parecem distantes, na corrida eleitoral francesa o papel de mediador vem impulsionando suas chances de permanecer mais cinco anos no cargo. Desde domingo (6), Macron falou pelo telefone com o russo Vladimir Putin —pela 12ª vez neste ano— e reuniu o americano Joe Biden com os primeiros-ministros Boris Johnson, do Reino Unido, e Olaf Scholz, da Alemanha. Na terça (8), conversou por vídeo com Scholz e o chinês Xi Jinping. Mais tarde, encontrou, em Paris, o secretário de Estado americano, Antony Blinken.” (Michele Oliveira, Folha)

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Coreia do Sul elege presidente conservador em meio a explosão de Covid

“O conservador Yoon Suk-yeol será o próximo presidente da Coreia do Sul, mostra a apuração da acirrada eleição presidencial no país, realizada nesta quarta-feira (9). Ele assumirá o governo por cinco anos no lugar de Moon Jae-in, que não pôde concorrer à reeleição devido às leis locais. As pesquisas de boca de urna após o encerramento da votação apontavam vantagem de apenas 0,6 ponto percentual de Yoon sobre o segundo colocado, Lee Jae-myung, do mesmo partido do atual presidente. Não há segundo turno. Antes do fim da apuração, Lee reconheceu a derrota e parabenizou o vencedor. (…) Ele vence a eleição no pior momento da pandemia da Covid-19 no país, quando a Coreia registra média de quase 250 mil novas infecções e 170 mortes por dia, em uma onda devastadora da variante ômicron.” (Thiago Amâncio, Folha)

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EUA rebatem acusação sobre armas químicas dizendo que russos planejam ação do tipo

“Os Estados Unidos voltaram a refutar a acusação de uma autoridade do governo de Vladimir Putin de que têm usado laboratórios na Ucrânia para desenvolver armas químicas. A Casa Branca afirmou na noite desta quarta (9) que, na verdade, é Moscou que teria esse tipo de componente —e que estaria planejando uma ação com ele na guerra ora em curso. As acusações russas foram feitas mais cedo pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova —que disse, na mesma entrevista, que o objetivo do país na invasão à Ucrânia não é destituir o governo local. Segundo ela, a Rússia teria documentos mostrando que laboratórios na Ucrânia trabalhavam, com apoio dos americanos, no desenvolvimento de “componentes de armas biológicas” e teriam amostras de cólera e antrax, entre outros elementos letais.” (Folha)

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EUA e Ucrânia discutem ajuda adicional ao país europeu

“Autoridades dos EUA e da Ucrânia mantiveram contato em diferentes níveis sobre a guerra nesta quarta-feira (9). O secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitro Kuleba, conversaram por telefone para discutir segurança adicional e apoio humanitário à Ucrânia após a invasão da Rússia. Segundo o Departamento de Estado, Blinken e Kuleba também abordaram “ataques da Rússia que prejudicam centros populacionais” ucranianos. Já o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, conversou com o ministro da Defesa de Kiev, Oleksii Reznikov, sobre a prestação contínua de assistência de segurança aos militares da Ucrânia. Não foram informados mais detalhes sobre as conversas entre as autoridades.” (Folha)

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Putin e Scholz conversam sobre ‘esforços diplomáticos’ em relação à guerra

“O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, falaram por telefone nesta quarta-feira (9) sobre “esforços diplomáticos” em relação ao conflito na Ucrânia e sobre corredores humanitários para retirar civis, informou o Kremlin. O governo russo ainda comunicou que os dois líderes concordaram em continuar com os contatos diplomáticos, em diversos níveis. Não foram divulgados mais detalhes da conversa. No dia anterior, Scholz participou de uma videoconferência com o presidente francês, Emmanuel Macron, e o líder chinês, Xi Jinping. O último se recusou a condenar a invasão russa na Ucrânia, mas tem defendido a solução pacífica para o conflito.” (Folha)

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Rússia e Ucrânia estão dispostas a trabalhar com Aiea para evitar acidente nuclear

“O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, Rafael Mariano Grossi, esteve nesta quinta-feira com os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba. Após a reunião em Antalya, Turquia, Grossi retornou para Viena, na Áustria, e concedeu uma entrevista a jornalistas no aeroporto. Ele explicou que o foco do encontro foi garantir a segurança das instalações nucleares ucranianas. Segundo o chefe da Aiea, os dois lados concordam que algo precisa ser feito e se mostraram prontos para trabalharem com a agência da ONU na construção de ações para garantir a segurança dos locais. Ele deve apresentar às partes um plano nas próximas horas. Grossi lembrou que militares russos estão controlando parte do território ucraniano, incluindo instalações nucleares e por isso, a situação pede ações concretas para garantir que as usinas não sejam impactadas.” (ONU News)

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Líder da ONU cita impacto econômico da guerra e pede urgência na cooperação internacional

“O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, esteve na Assembleia Geral para a quinta rodada de consultas sobre a Agenda Comum, dando destaque a cooperação internacional. Com foco no conflito na Ucrânia, o chefe da ONU afirmou que vivemos em um “mundo carregado e complexo”. Para ele, a situação é marcada por pautas geopolíticas, tecnológicas e ambientais, que estão separando a humanidade em um momento em que precisa urgentemente de união. Ainda na abertura de seu discurso desta quinta-feira, Guterres fez referência aos pilares da criação da ONU. Ele lembrou que a paz é “o bem público global mais importante” e razão da fundação das Nações Unidas. O secretário-geral afirmou que a guerra traz morte, sofrimento humano e destruição. Para Guterres, este é um momento em que o mundo não pode se “dar ao luxo de aumentar os grandes desafios globais” que enfrenta.” (ONU News)

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Unesco diz que jornalismo está sob ataque como um bem público

“A quebra do modelo de negócios na indústria de notícias e o risco para o direito fundamental à informação são destaques em novo relatório sobre Tendências Mundiais em Matérias de Liberdade de Expressão e Desenvolvimento da Comunicação Social. A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, Unesco, destaca que é preciso defender com urgência a liberdade de imprensa e a proteção do jornalismo para garantir que o setor continue um bem público. A nova análise cobre o período entre 2021 e 2022. O chefe da área de Liberdade de Expressão e Segurança de Jornalistas da Unesco, Guilherme Canela, disse à ONU News, de Bangkok, na Tailândia, que a atual crise de saúde enfatiza os riscos na área. O especialista explica como o relatório mundial descreve os riscos ao ambiente de produção de informação ameaçando a existência do jornalismo como um bem público.” (ONU News)

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Dia Internacional das Juízas é celebrado pela primeira vez

“O Dia Internacional das Juízas é celebrado pela primeira vez neste 10 de março. A resolução foi adotada pela Assembleia Geral em 2021 reafirmando o compromisso dos países com a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas. Alcançar a paridade entre homens e mulheres é o Objetivo número 5 da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável. De acordo com as Nações Unidas, a representação das mulheres no judiciário é significativa por vários motivos. Além de garantir que o sistema jurídico seja desenvolvido com toda a sociedade em mente, também inspira a próxima geração de juízas e as motiva a alcançar seus objetivos. Para a ONU, somente por meio da participação ativa das mulheres, em igualdade de condições com os homens, em todos os níveis de tomada de decisão, será possível alcançar o desenvolvimento sustentável, a paz e a democracia.” (ONU News)

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Rússia, Ucrânia e Ocidente vivem impasse perigoso na terceira semana da guerra

“A terceira semana da invasão russa da Ucrânia, maior confronto em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial, começou nesta quinta (10) com um impasse perigoso e generalizado. Na Turquia, o primeiro encontro dos chanceleres Serguei Lavrov (Rússia) e Dmitro Kuleba (Ucrânia) terminou como esperado: sem avanço, para a alegria de quem manipulou o mercado vendendo na véspera a ideia de que a paz estaria à mão. Em solo ucraniano, a rotina da semana anterior seguiu, com os russos aumentando a pressão militar, embora sem ainda ataques decisivos. Kiev, por sua vez, acusa Moscou de bombardear civis de forma deliberada, enquanto corredores humanitários são desenhados pelo país. Já no Ocidente, essa amálgama liderada pelos Estados Unidos e seus aliados europeus, há sinais até aqui inauditos de desentendimentos. A Polônia, mais beligerante membro da Otan no leste do continente, tem insistido em uma ação mais incisiva da aliança militar ocidental contra os russos, um movimento que gera temores de uma Terceira Guerra Mundial.” (Igor Gielow, Folha)

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Rússia deixa Conselho da Europa após ser advertida pela entidade de direitos humanos

“A diplomacia russa anunciou nesta quinta-feira (10) que está deixando o Conselho da Europa, órgão voltado para a promoção dos direitos humanos e que reúne 47 países-membros. O país já havia sido advertido na instância, que suspendeu a participação russa após o início da guerra. Como justificativa, a chancelaria acusou países-membros de serem hostis com Moscou e de usarem indevidamente sua maioria no comitê de ministros do conselho. O ministério russo afirmou que esses países “continuam sua política de destruir o Conselho da Europa e o espaço humanitário e jurídico compartilhado no continente”, de acordo com comunicado do ministério citado pela agência estatal russa Tass. O Conselho da Europa surgiu em 1949, no pós-Segunda Guerra Mundial.” (Folha)

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Otan faz exercício com 30 mil militares em meio à guerra na Ucrânia

“A Otan (aliança militar ocidental) iniciou nesta quinta (10) um grande exercício militar, com 30 mil soldados e o envolvimento de dois grupos de porta-aviões, na Noruega, país vizinho do norte da Rússia. Ele começa sua fase mais ativa na segunda (14) e vai durar um mês. A manobra bienal Resposta Fria, que ocorre desde 2006, já estava prevista. Mas seu tamanho, inédito, parece ter sido feito para acompanhar a escalada militar de Vladimir Putin em torno da Ucrânia, que explodiu na guerra iniciada pela Rússia no vizinho em 24 de fevereiro. Até aqui, o maior Resposta Fria havia ocorrido em 2020, com 16 mil militares. Neste ano, chama a atenção também a presença de soldados da Finlândia e da Suécia, países nórdicos que não são membros da aliança ocidental e que, à luz da crise no Leste Europeu, estão considerando a adesão.” (Igor Gielow, Folha)

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Estado Islâmico nomeia novo líder após confirmar morte de chefe em ação dos EUA

“O grupo extremista Estado Islâmico (EI) confirmou a morte de seu líder, Abu Ibrahim Al-Quraishi, e nomeou Abu Hasan al-Hashemi al-Quraishi como sucessor, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira (10). O grupo garante “sua lealdade a Abu Hasan al-Hashemi al-Quraishi, emir dos crentes e califa dos muçulmanos”, declarou um porta-voz em uma gravação de áudio em que confirma a morte do antigo chefe do EI. “Abu Ibrahim al-Quraishi e o porta-voz oficial do Estado Islâmico, […] Abu Hamza al-Quraishi, morreram recentemente”, afirmou. O antigo líder do grupo detonou o cinto explosivo que levava junto ao corpo no início de fevereiro durante uma operação dos Estados Unidos na Síria, segundo fontes americanas. A ação dos EUA na região de Idlib ocorreu dias depois de o EI lançar sua maior ofensiva em anos contra uma prisão administrada por curdos na cidade de Hasakah, onde membros do grupo estavam presos.” (Folha)

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EUA planeja dar à Colômbia status de grande aliado extra-Otan

“O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (10) que planeja dar à Colômbia o status de grande aliado extra-Otan. O anúncio foi feito antes de uma reunião na Casa Branca com o presidente colombiano, Iván Duque. Na prática, caso a promessa seja cumprida, o país da América do Sul passará a ter alguns privilégios no setor de Defesa, como acesso preferencial à compra de equipamentos militares americanos, com isenções dentro da Lei de Exportação de Armas que rege a venda desses produtos. Bogotá também poderá receber de graça ou a preço de custo equipamentos de defesa que não são mais utilizados pelos americanos ou que estejam sobrando. Além disso, o país poderá assinar contratos de cooperação em pesquisa e desenvolvimento na área de defesa.” (Folha)

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Boric toma posse como presidente do Chile e cita Allende em discurso

“Emocionados, o agora ex-presidente Sebastián Piñera e o recém-empossado, Gabriel Boric, realizaram na manhã desta sexta-feira (11) a passagem de comando da Presidência do Chile. O presidente mais jovem da América Latina, com 36 anos, ouviu os juramentos de seus ministros e depois disse, brevemente: “Estou muito feliz de ter diante de mim um gabinete com mais mulheres que homens”. Depois da execução do hino nacional, Boric, de máscara, abraçou muitos dos presentes, entre os quais os presidentes de Argentina, Alberto Fernández; Paraguai, Mario Abdo Benítez; Bolívia, Luis Arce; Uruguai, Luis Lacalle Pou; e Equador, Guillermo Lasso. O atual líder brasileiro, Jair Bolsonaro, não compareceu ao evento e enviou o vice Hamilton Mourão em seu lugar. Durante toda a campanha e depois da vitória de Boric, Bolsonaro fez críticas ao candidato e à escolha dos chilenos, por ser um nome de esquerda. Assim, sua ausência na cerimônia já era esperada.” (Sylvia Colombo, Folha)

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Vitória da esquerda na Colômbia e no Brasil será melhor para o Chile, diz ministro de Boric

“Giorgio Jackson é considerado um dos três fundadores de um movimento estudantil de esquerda que, depois de liderar grandes protestos no Chile, se transformaria na Frente Ampla. O grupo chega ao poder nesta sexta-feira (11), com a posse de Gabriel Boric. A exemplo do que fez com outros líderes de esquerda da região, Jair Bolsonaro (PL) não deve prestigiar a cerimônia. A ausência, na visão de Jackson, é uma “atitude ideológica” que tem a ver mais com o personagem que o brasileiro construiu. “É algo que dialoga apenas com quem votou nele. Em nenhum momento consideramos um distanciamento do povo brasileiro, nosso irmão gigante, com quem sentimos profunda proximidade cultural e social”, diz à Folha. Jackson, que assumirá o cargo de secretário-geral da Presidência, falou à Folha por videoconferência, na tarde de quarta-feira (9).” (Sylvia Colombo, Folha)

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Kremlin anuncia corredor humanitário diário para a Rússia sem combinar com Kiev

“A Rússia anunciou, nesta quinta-feira (10), que vai abrir corredores humanitários para retirar civis da Ucrânia que queiram ir em direção a cidades russas. A medida virá sem a coordenação com Kiev, que negou, na última segunda (7), o plano do Kremlin de enviar os refugiados para dentro de suas fronteiras, além das de Belarus, ditadura aliada de Vladimir Putin. De acordo com a agência de notícias russa Interfax, os corredores serão abertos diariamente a partir das 10h. O anúncio vem horas depois de o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitrio Kuleba, pedir diretamente a seu homólogo russo, Serguei Lavrov, ajuda na abertura de corredores humanitários para a retirada de civis – o que aconteceu nos últimos dois dias, com grande trânsito de ucranianos dentro do próprio país e em direção ao exterior, como a Polônia, Hungria e Eslováquia.” (Folha)

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Brasil vai defender na FAO que fertilizantes fiquem fora de sanções contra Rússia

“A ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, conseguiu nesta quinta-feira (10) apoio de seus colegas ministros de países da América do Sul para levar à FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) proposta de que fertilizantes fiquem fora das sanções econômicas por guerra e questões geopolíticas. O principal argumento da ministra, de que fertilizantes, assim como alimentos, não podem ser sofrer sanções, teve respaldo nesta quinta-feira dos ministros do CAS (Conselho Agropecuário do Sul), que reúne Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, disseram assessores de Tereza Cristina à Reuters. Cristina levará a proposta sul-americana para o diretor-geral da FAO, o chinês Qu Dongyu, em audiência virtual marcada para a próxima quarta-feira.” (Roberto Samora, Folha)

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Conflito Rússia-Ucrânia: “ONU não tem conhecimento de nenhum programa de arma biológica”

“A crise na Ucrânia voltou ao debate nesta sexta-feira em encontro de emergência do Conselho de Segurança. Na sessão realizada a pedido da Rússia, discursaram a alta representante para Assuntos de Desarmamento, Izumi Nakamitsu, e a subsecretária-geral para Assuntos Políticos e de Consolidação da Paz, Rosemary DiCarlo. Sobre relatos dando conta de programas de armas biológicas, a chefe dos Assuntos de Desarmamento disse que as Nações Unidas não estão cientes de quaisquer iniciativas desse gênero. Izumi Nakamitsu  ressaltou que tal se deve, em grande parte, à Convenção de Armas Biológicas de 1972. O tratado proíbe o desenvolvimento, a produção, a aquisição, a transferência, o armazenamento e o uso do tipo de armamento.” (ONU News)

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Revolução digital pode alavancar economia e produtividade agrícola na África Subsaariana

“Um novo relatório da ONU defende que a revolução digital em curso na África Subsaariana oferece um enorme potencial para o crescimento econômico e da produtividade agrícola. Perfis de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe constam da análise feita pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, e a União Internacional de Telecomunicações, UIT, em 47 países da região. As histórias de sucesso incluem a melhoria na conexão da internet, que foi possível com a instalação de cabos submarinos em países costeiros, a expansão de redes móveis 4G pelo continente e a chamada vibrante economia digital que leva a capital do Quênia, Nairóbi, a ser conhecida como a “savana do silício”.” (ONU News)

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