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CLIO NEWS – Semana de 12 a 18 de fevereiro

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Está no ar a nova edição do Clio News!

Uma seleção especial das notícias relevantes da diplomacia brasileira e do cenário internacional nesta semana.

Confira a seguir e fique em dia com as atualidades do Brasil e do mundo – e aproveite para incrementar seus estudos!

 

Brasil-Emirados Árabes: Conversa entre os Ministros de Estado

“O Ministro das Relações Exteriores, Carlos França, recebeu telefonema hoje, 13 de fevereiro, de seu homólogo emirático, Abdullah bin Zayed Al Nahyan. A aproximação do governo Bolsonaro com os Emirados Árabes Unidos tem resultados concretos. Com mais de US$ 10 bilhões de investimentos no Brasil, os EAU são também o país do Golfo que mais abriga empresas brasileiras. Além de temas econômicos, os ministros também conversaram sobre a intensificação da coordenação entre os dois países no Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde Brasil e EAU ocupam assentos no atual biênio 2022-23.”

Veja o informativo oficial aqui


Brasil-Ucrânia: Conversa entre os Ministros de Estado

“O Ministro das Relações Exteriores, Carlos França, conversou por telefone hoje com o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba. O Brasil e a Ucrânia celebraram, em 11/2, o 30º aniversário do estabelecimento de suas relações diplomáticas. Desde 2009, Brasil e Ucrânia mantêm parceria estratégica. As relações bilaterais são sólidas e diversificadas, especialmente na área de saúde e defesa. O Ministro Carlos França ouviu a avaliação de seu homólogo sobre a atual situação na fronteira entre Ucrânia e Rússia. Reiterou a posição brasileira em favor da resolução pacífica de controvérsias e do tratamento da questão no UNSC, onde o Brasil ocupa um assento em 2022-23. O Brasil orgulha-se de ser a casa de numerosa comunidade de ucranianos e seus descendentes, estimada em 500 mil pessoas. Em 2021, a imigração ucraniana no Brasil comemorou seu aniversário de 130 anos.”

Veja o informativo oficial aqui


Brasil-Rússia: Visita do Presidente Jair Bolsonaro e Comunicado Conjunto

“Em 16 de fevereiro de 2022, o Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, manteve encontro com o Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, em visita oficial à Federação da Rússia, a convite do mandatário russo. A reunião entre os Presidentes transcorreu em atmosfera de cordialidade e confiança mútua, reflexo dos laços históricos de amizade e cooperação entre o Brasil e a Rússia. Os Chefes de Estado sublinharam a determinação de fortalecer a parceria estratégica, ampliar o diálogo político e elevar o relacionamento bilateral, com base nos princípios compartilhados de respeito à soberania, ao direito internacional e ao Estado de Direito. Reafirmaram o compromisso em promover um sistema internacional inclusivo, equitativo e representativo, de acordo com os princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, voltado à promoção da paz, da democracia e da prosperidade para todos.

Os dois líderes destacaram a intensificação das visitas bilaterais de alto nível, bem como os resultados positivos da XI sessão da Comissão Intergovernamental de Cooperação Econômica, Comercial, Científica e Tecnológica, realizada em outubro de 2021, em Brasília. Sublinharam a importância de que a VIII sessão da Comissão de Alto Nível de Cooperação se realize no primeiro quadrimestre de 2022, no Rio de Janeiro.”

Veja a nota oficial aqui


Brasil-Hungria: Visita oficial do Presidente Jair Bolsonaro à Hungria

“A convite dos Senhores Presidente, János Áder, e Primeiro-Ministro, Viktor Orbán, da Hungria, o Senhor Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Bolsonaro, realizou visita oficial a Budapeste no dia 17 de fevereiro de 2022. Trata-se da primeira visita de um Presidente da República brasileiro ao país centro-europeu.

O Presidente Jair Bolsonaro e o Primeiro-Ministro Viktor Orbán recordaram que a configuração da nova realidade nas relações bilaterais foi estabelecida desde o primeiro momento do Governo do Senhor Presidente Jair Bolsonaro, quando o Senhor Primeiro-Ministro Viktor Orbán compareceu à cerimônia de posse do Chefe de Estado brasileiro, no início de 2019. Naquele mesmo ano, ocorreria, no mês de maio, a primeira visita bilateral de um Chanceler brasileiro à Hungria, reciprocada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comércio Exterior húngaro Péter Szijjártó, em outubro de 2019.”

Veja a nota oficial aqui


Visita oficial ao Brasil do Secretário Executivo da CPLP

“O Secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Dr. Zacarias Albano da Costa, realizou visita oficial a Brasília de 14 a 17/2, ocasião em que participou da abertura da II Conferência Internacional das Línguas Portuguesa e Espanhola (CILPE 2022), co-organizada pelo Itamaraty, pela CPLP e pela Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). O Secretário Executivo da CPLP foi recebido em audiência pelo Senhor Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, com quem passou em revista temas da agenda da Organização e debateu a intensificação do relacionamento econômico-comercial entre os estados-membros da CPLP.

Fundada em 1996, a CPLP baseia-se em três pilares: concertação político-diplomática, cooperação e difusão da língua portuguesa. Conta hoje com nove estados membros (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste). O Dr. Zacarias Albano da Costa é o primeiro timorense a chefiar o Secretariado Executivo da CPLP.”

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UE nega recurso de Polônia e Hungria e poderá cortar verbas de países que violam democracia

“A mais alta corte da União Europeia (UE), o Tribunal de Justiça, rejeitou nesta quarta-feira (16) um questionamento dos governos da Polônia e da Hungria que criticava o mecanismo que permite ao bloco suspender o acesso a financiamento de países-membros que descumprem princípios básicos do Estado de Direito. A norma estava em vigor desde o início do ano passado, mas a nova chancela dada pelo Tribunal de Justiça fornece embasamento para que a Comissão Europeia, o Poder Executivo da UE, ative-a e passe a aplicá-la a governos que ferem direitos e valores democráticos. Os governos populistas e ultranacionalistas da Polônia e da Hungria, que há muito divergem de mecanismos adotados pelo bloco europeu, tentaram derrubar a medida. Mas a alta corte respondeu que o ela foi adotada sobre uma base jurídica válida e respeita os limites das competências atribuídas à UE por seus membros.” (Folha)

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Confrontos no Iêmen estão saindo do controle, alerta enviado das Nações Unidas

“O enviado especial das Nações Unidas para o Iêmen afirma que o conflito no país está “saindo do controle”, com ataques recentes aos Emirados Árabes Unidos e à Arábia Saudita. Hans Grundberg falou ao Conselho de Segurança na terça-feira e fez um apelo ao lado iemenita e à comunidade internacional “por mais esforços para se acabar com o conflito”, que já está no sétimo ano. O enviado da ONU citou ataques realizados em janeiro pelos Houthis contra os Emirados Árabes. Grundberg afirmou ainda que para os iemenitas, o último mês foi marcado por “um número terrível de vítimas civis”. Um ataque aéreo das forças de coalizão em um centro de detenção em Sadaa deixou mais de 300 presos mortos ou feridos, sendo um dos piores incidentes dos últimos três anos. Houve aumento de ataques aéreos em áreas residenciais e em infraestruturas civis em Sanaa e também na cidade portuária de Hudayda.” (ONU News)

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França retira tropas do Mali e cita ‘falta de condições políticas’

“A França anunciou nesta quinta-feira (17) a retirada de sua operação contra os grupos jihadistas do Mali, após nove anos de presença. Paris prometeu prosseguir com o combate na região do Sahel, ao lado de seus aliados. “Não existem mais as condições políticas, operacionais e jurídicas para continuar de forma efetiva com o atual compromisso militar na luta contra o terrorismo no Mali e, portanto, decidimos iniciar a retirada coordenada”, afirma um comunicado. A declaração, assinada pela França, por seus aliados europeus, pelo Canadá e parceiros africanos no Sahel e no golfo da Guiné, destaca a “vontade” de seguir com a luta na região, em “estreita coordenação com os países vizinhos” do Mali. A decisão levantou reflexões na imprensa francesa nesta quinta. A saída ocorre em meio a duas amargas constatações, como ressaltou o jornal Le Figaro: as operações Barkhane e Takuba, a missão europeia coordenada também pela França, foram um “fracasso tático e político” em seus objetivos.” (Folha)

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Conselho de Segurança debate “situação extremamente perigosa” na Ucrânia

“Uma sessão do Conselho de Segurança debateu a situação na Ucrânia e as recentes tensões com a Rússia. A reunião foi pedida pela Rússia, que ocupa a presidência do Conselho este mês. A subsecretária-geral das Nações Unidas para Assuntos Políticos e Consolidação da Paz, Rosemary DiCarlo, afirmou que a única saída para as tensões na região é a diplomacia. Ela adicionou que a situação atual é “extremamente perigosa”. Ao mencionar o Acordo de Minsk, de 2014, DiCarlo lembrou que é preciso buscar uma negociação e saída pacíficas em respeito ao pacto. O acordo nasceu para encerrar um conflito de oito anos entre o Exército ucraniano e separatistas apoiados pela Rússia, no leste do país. Para DiCarlo, as tensões agora são mais preocupantes que em 2014. Ela alertou para a complexidade da crise atual e fez uma conexão entre o conflito de oito anos no leste da Ucrânia com temas mais amplos, relacionados à segurança europeia.” (ONU News)

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Número de pessoas à beira da fome no Sahel aumenta 10 vezes

“O número de pessoas à beira da fome na região africana da Sahel aumentou quase 10 vezes nos últimos três anos, sendo que no mesmo período, o total de deslocados subiu 400%. Os dados foram apresentados pelo diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos, PMA. David Beasley visitou esta semana as operações da agência no Benin, Níger e Chade. Ele declarou que a região ao sul do deserto do Saara enfrenta uma “terrível crise alimentar”, agrava por uma das piores secas dos últimos tempos. Segundo Beasley, 10,5 milhões de civis correm risco de ficar sem comida em cinco países: Burkina Fasso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger. Além do fator climático, a crise alimentar é influenciada pela insegurança, aumento da pobreza devido à pandemia de Covid-19 e um subida dramática no preço dos alimentos básicos.” (ONU News)

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Crise entre Rússia e Ucrânia e tombo do minério na China derrubam ações brasileiras

“Pressões internacionais sobre as principais matérias básicas produzidas pelo Brasil derrubaram nesta quinta-feira (17) ações de algumas das empresas mais importantes para a Bolsa de Valores do país. O cenário se tornou ainda mais desfavorável para os negócios em meio às quedas nos principais mercados globais. A aversão global aos investimentos de risco ganhou corpo com o agravamento das tensões envolvendo Rússia e Ucrânia. O Ibovespa fechou em queda de​ 1,43%, a 113.528 pontos. A expressiva baixa levou o índice de referência da Bolsa a interromper um ciclo de sete altas diárias consecutivas. O dólar subiu 0,72%, a R$ 5,1670. A moeda americana voltou a ganhar valor após ter caído na véspera a R$ 5,13, menor cotação em quase sete meses. O principal responsável pela queda do mercado de ações brasileiro é o setor de commodities, conforme descreveu Pietra Guerra, especialista de ações da Clear Corretora.” (Clayton Castelani, Folha)

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Irã pede ‘declaração política’ dos EUA sobre acordo nuclear

“O Irã pediu nesta quarta-feira (16) que o Congresso americano emita uma “declaração política” para garantir que Washington permanecerá comprometido com uma possível decisão em Viena de restabelecer o acordo nuclear de 2015. Em negociações que acontecem na capital austríaca para reviver esse pacto, Teerã exigiu garantias firmes de que um futuro governo americano não vai se retirar de um possível acordo, como fez em 2018. “Por uma questão de princípio, a opinião pública no Irã não pode aceitar como garantia as palavras de um chefe de Estado, muito menos dos Estados Unidos, dada a retirada americana” do acordo, disse o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian. As observações do ministro aparecem em uma cópia de sua entrevista ao jornal Financial Times publicada no site do Ministério iraniano das Relações Exteriores.” (AFP/Uol)

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Chefe da ONU espera que conflito militar na Europa seja evitado

“Líderes internacionais de todo o mundo reuniram-se, no sul da Alemanha, para a Conferência de Segurança de Munique. A situação na Ucrânia foi o centro das atenções, após a concentração de tropas russas ao redor da fronteira russo-ucraniana. O secretário-geral da ONU, António Guterres, discursou no evento e disse esperar que a diplomacia prevaleça. Ele aposta que não haverá conflito, mas reconhece que em caso de confronto, a situação seria catastrófica. Na quinta-feira, os países-membros do Conselho de Segurança se reuniram na sede da ONU para debater a tensão na Ucrânia após o pedido da própria Rússia que preside os trabalhos do Conselho nesse mês de fevereiro. Nesta sexta-feira, na Alemanha, Guterres voltou a citar a Carta da ONU, com a qual todos os 193 países-membros se comprometem, ao dizer que as nações devem resolver suas diferenças e disputas internacionais por meios pacíficos sem pôr em risco a paz, a justiça e a segurança globais.” (ONU News)

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Comércio global deve desacelerar, após recorde de US$ 28,5 trilhões em 2021

“A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, anunciou que o comércio mundial movimentou cerca de US$ 28,5 trilhões no ano passado. O número representa um aumento de quase 13% em relação ao nível pré-pandemia de 2019. Mesmo com o recorde em 2021, as previsões dos economistas da ONU apontam que uma nova desaceleração deve acontecer este ano por diversas razões, incluindo atrasos contínuos nas cadeias de suprimentos globais. De acordo com os dados da Unctad, a tendência positiva para o comércio internacional em 2021 foi em grande parte resultado do aumento nos preços das commodities, subsidiando restrições causadas pela pandemia e uma forte recuperação na demanda devido a pacotes de estímulo econômico. O escritório da ONU aponta que o setor de serviços retornou aos níveis pré-pandemia no quarto trimestre de 2021. Já o comércio de bens permaneceu forte, aumentando quase US$ 200 bilhões e fechando em cerca de US$ 5,8 trilhões, batendo novo recorde.” (ONU News)

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OMS: países africanos produzirão vacinas de mRNA contra Covid-19

A Organização Mundial da Saúde, OMS, anunciou que seis países africanos terão acesso à tecnologia necessária para produzirem vacinas de mRNA. Egito, Quênia, Nigéria, Senegal, África do Sul e Tunísia serão os primeiros. Criado principalmente para lidar com a emergência do Covid-19, o centro global de transferência de tecnologia de mRNA tem o apoio da União Europeia e deverá  fabricar insumos para atender as prioridades locais de saúde. O projeto foi estabelecido, ano passado, para apoiar a produção das doses em países de baixa e média rendas para acelerar o acesso à imunização com base em normas internacionais. Para o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, a Covid-19 mostrou, como nenhum outro acontecimento, que a dependência de algumas empresas é limitante e perigosa. Ele adicionou que a médio e longo prazos, a melhor maneira de lidar com emergências de saúde e alcançar a cobertura universal e aumentar o poder de fabricação local de medicamentos e imunizantes.” (ONU News)

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