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#PassandoDeFase no CACD – Noções de Economia

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Minhas caras e meus caros,

Diferente do que muitos pensam, a prova de “Noções de Economia” na Terceira Fase do CACD não é uma tarefa extremamente difícil, repleta de análises econômicas profundas e cálculos matemáticos mirabolantes. Trata-se de um exame composto por quatro questões discursivas, que geralmente se baseiam em três grandes “universos” da disciplina: Microeconomia, Macroeconomia e Economia Brasileira. Nesse sentido, possuir um bom entendimento desses conteúdos e habilidade para redigir textos dissertativo-argumentativos organizados e bem estruturados já são meio-caminho-andado para um bom desempenho nessa etapa.

É preciso apenas lembrar que, como havíamos visto anteriormente, a disciplina foi a que mais sofreu alterações de conteúdo programático no Edital 2017, com diversos temas inéditos em cada uma das partes mais exploradas pela banca na prova discursiva. Portanto, o programa dos assuntos econômicos, que costumava ser curto em relação a outras matérias, tornou-se mais robusto e extenso.

Observem, abaixo, as informações sobre o exame discursivo de Economia.

 

Data e horário da prova:

  • 07 de outubro (sábado)
  • Início: 15h00
  • Término: 19h00

 

Composição da prova:

  • duas questões de 60 linhas para resposta – 30 pontos cada uma
  • duas questões de 40 linhas para resposta – 20 pontos cada uma
  • Pontuação máxima: 100 pontos

 

Conteúdo programático requerido:

  ITENS* SUBITENS
1 Microeconomia 1.1 Demanda do Consumidor 1.1.1 Preferências.
1.1.2 Equilíbrio do consumidor.
1.1.3 Curva de demanda.
1.1.4 Elasticidade-preço e elasticidade-renda.
1.2. Oferta do Produtor 1.2.1 Fatores de produção.
1.2.2 Função de produção.
1.2.3 Elasticidade-preço da oferta.
1.2.4 Rendimentos de fator.
1.2.5 Rendimentos de escala.
1.2.6 Custos de produção.
1.3 Tipos de Mercados e de bens 1.3.1 Concorrência perfeita, monopólio e oligopólio.
1.3.2 Comportamento das empresas.
1.3.3 Determinação de preços e quantidades de equilíbrio.
1.3.4 Tipos de bens.
1.3.5 Bens públicos.
1.3.6 Bens rivais.
1.3.7 Recursos comuns e Bens comuns.
1.3.8 Externalidades.
1.4 Noções de Teoria dos Jogos 1.4.1 Jogo, estratégia, perfil e pay-off.
1.4.2 Estratégias dominantes.
1.4.3 Equilíbrio de Nash.
1.4.4 Melhora de Pareto.
1.4.5 Dilema do Prisioneiro.
1.4.6. Aplicações ao estudo de oligopólios: Modelos de Cournot, Bertrand e Stackelberg.
1.5 Introdução à análise de custo-benefício  —-
2 Macroeconomia 2.1 Contabilidade Nacional 2.1.1 Os conceitos de renda e produto.
2.1.2 Determinação da renda, do produto e dos preços.
2.1.3 Oferta e demanda agregadas.
2.1.4 Contas Nacionais do Brasil.
2.1.5 Conceito de deflator implícito da renda.
2.1.6 Indicadores econômicos.
2.2 Contas Externas 2.2.1 Os conceitos de déficit e superávit nas contas externas.
2.2.2 Balanço de pagamentos: a conta de transações correntes, a conta de capital e financeira.
2.2.3 Atualizações Metodológicas do Balanço de Pagamentos.
2.2.4 Indicadores de Liquidez Externa.
2.2.5 Indicadores de Solvência Externa.
2.3 Economia do Setor Público e Política Fiscal 2.3.1 Gastos e receitas do governo.
2.3.2 Política orçamentária e equilíbrio orçamentário.
2.3.3 Conceitos de superávit e déficit público.
2.3.4 Abordagem Ricardiana da Dívida Pública.
2.3.5 Endividamento e responsabilidade fiscal.
2.3.6 Papel do Governo.
2.3.7 Objetivos e instrumentos de política fiscal.
2.3.8 Efeitos fiscais sobre a 28/30 política monetária.
2.3.9 Consumo, investimento, poupança e gasto do governo.
2.4 O modelo IS-LM-BP  —-
2.5 Teoria e Política monetária 2.5.1 Funções da moeda.
2.5.2 Criação e distribuição de moeda.
2.5.3 Oferta da moeda e mecanismos de controle.
2.5.4 Procura da moeda.
2.5.5 Tipos de Inflação.
2.5.6 Moeda e preços no longo prazo.
2.5.7 Teoria Quantitativa da Moeda.
2.6 Política Monetária 2.6.1 Papel do Banco Central.
2.6.2 Objetivos e instrumentos de política monetária.
2.6.3 Inflação e Taxa de Juros.
2.6.4 Política Monetária Não-Convencional.
2.6.5 Conceitos Básicos da Regulação e Supervisão do Sistema bancário, financeiro e do Mercado de Capitais.
2.7 Crescimento e Desenvolvimento Econômico 2.7.1 Teorias de Crescimento Econômico.
2.7.2 O papel da inovação no crescimento econômico: os modelos Solow e Schumpeteriano.
2.7.3 Fundamentos teóricos do desenvolvimento econômico sustentável.
2.7.4 A armadilha da renda média.
2.7.5 Experiências bem-sucedidas de desenvolvimento socioeconômico no pós-Segunda Guerra Mundial.
2.7.6 Experiências bem-sucedidas de política industrial e de inovação no pós-Segunda Guerra Mundial.
2.7.7 Princípios de economia institucional.
2.7.8 Arranjos institucionais e desenvolvimento econômico.
2.7.9 Crenças, Contratos e Instituições.
2.8 Teorema de Coase  —-
2.9 Emprego e renda 2.9.1 Conceito de Desemprego.
2.9.2 Tipos de Desemprego.
2.9.3 Determinação do nível de emprego.
2.9.4 Indicadores do mercado de trabalho.
2.9.5 Lei de Okun.
2.9.6 Distribuição de renda no Brasil.
2.9.7 Causas da distribuição de renda no Brasil.
3 Economia internacional 3.1 Teorias de Comércio 3.1.1 Teorias clássicas, Neoclássicas e contemporâneas do comércio internacional.
3.1.2 Teorias explicativas do comércio de bens industrializados.
3.1.3 O comércio intrafirma e intrassetorial.
3.1.4 O papel das economias de escala e da concorrência imperfeita para o comércio internacional.
3.1.5 Cadeias Globais de Valor.
3.1.6 A crítica de Prebisch e da Cepal.
3.1.7 Deterioração dos termos de troca.
3.2 Macroeconomia aberta 3.2.1 Os fluxos internacionais de bens, capitais e serviços.
3.2.2 Regimes de câmbio.
3.2.3 Taxa de câmbio nominal e real.
3.2.4 Determinantes da Política Cambial.
3.2.5 A relação câmbio-exportações no curto e no longo prazo.
3.2.6 A Curva “J”.
3.2.7 A relação poupança externa-crescimento econômico.
3.2.8 A relação câmbio-jurosinflação.
3.2.9 A Trindade Impossível de Mundell-Fleming.
3.3 Comércio e Investimentos Internacionais 3.3.1 Política Comercial e de Investimentos.
3.3.2 Efeitos de tarifas, quotas, subsídios e outros instrumentos de política comercial.
3.3.3 A utilização de medidas não tarifárias como barreiras ao comércio internacional.
3.3.4 O papel dos acordos de investimentos na atração de investimentos diretos no país (IDP).
3.3.5 Modelos de acordos de investimentos.
3.3.6 O ambiente de negócios e a atração de investimentos diretos no país (IDP). 3.3.7 A importância da internacionalização das empresas brasileiras para a economia do Brasil.
3.3.8 As agências e órgãos governamentais brasileiros responsáveis pela formulação, coordenação e implementação das políticas de comércio exterior.
3.4 O Sistema de Comércio Internacional 3.4.1 Sistema multilateral de comércio: origem e evolução.
3.4.2 As rodadas negociadoras do GATT e da OMC.
3.4.3 A Rodada Uruguai.
3.4.4 A Rodada Doha.
3.4.5 Os mega acordos regionais e os novos temas das negociações comerciais multilaterais.
3.4.6 Os acordos bilaterais e plurilaterais OMC-Plus e OMC-Extra.
3.4.7 O Brasil e as negociações comerciais internacionais.
3.4.8 Integração econômica e comercial na América do Sul.
3.5 Sistema financeiro internacional 3.5.1 Padrão-ouro.
3.5.2 Padrão dólar-ouro.
3.5.3 Principais elementos da arquitetura financeira de Bretton Woods.
3.5.4 Fim da conversibilidade do dólar.
3.5.5 A nova arquitetura financeira e monetária internacional.
3.5.6 Crises econômico-financeiras nos últimos 20 anos.
3.5.7 As inovações financeiras, a grande crise de 2008 e as reformas regulatórias.
3.5.8 Os Acordos de Basileia.
3.5.9 A nova Governança do Sistema Financeiro Internacional.
3.6 O Papel do G20 como principal foro de cooperação financeira global 3.6.1 Arranjo Contingente de Reservas dos BRICS.
3.6.2. O papel dos novos bancos regionais e multilaterais no financiamento ao desenvolvimento.
3.6.3 O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura.
4 História econômica brasileira 4.1 A economia brasileira no Século XIX 4.1.1 A economia cafeeira.
4.2 Primeira República 4.2.1 Políticas econômicas e evolução da economia brasileira.
4.2.2 Crescimento industrial.
4.2.3 Políticas de valorização do café.
4.3 A Industrialização Brasileira no Período 1930-1945 4.3.1 O Modelo de Industrialização por Substituição de Importações (ISI)
4.3.2 Falhas e Críticas ao Modelo de Industrialização por Substituição de Importações 29/30 (ISI).
4.4 A década de 1950 4.4.1 O Plano SALTE.
4.4.2 O Plano de Metas.
4.4.3 O pós-guerra e a Nova Fase de Industrialização.
4.5 O Período 1962-1967 4 5.1 A desaceleração no crescimento.
4.5.2 O Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social.
4.5.3 Reformas do Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG).
4.5.4 A Importância das reformas do PAEG para a retomada do crescimento em 1968.
4.6 A retomada do crescimento 1968-1973 4.6.1 Causas do “Milagre Econômico”.
4.6.2 O Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento (I PND).
4.7 Desaceleração econômica e o segundo Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND)  —-
4.8 A crise dos anos oitenta 4.8.1 A interrupção do financiamento externo e as políticas de ajuste.
4.8.2 Aceleração inflacionária e os planos de combate à inflação.
4.8.3 O debate sobre a natureza da inflação no Brasil.
4.9 Economia Brasileira nos anos noventa 4.9.1 Abertura (comercial e financeira) parcial da economia brasileira.
4.9.2 O êxito do Plano Real. 4.9.3 Os Benefícios da estabilidade econômica.
4.9.4 As reformas institucionais do Governo Fernando Henrique Cardoso
4.10 A economia brasileira na primeira década do século XXI 4.10.1 As diferenças na política econômica entre o primeiro e o segundo mandato do Governo Lula.
4.10.2 Os efeitos positivos das políticas distributivas de renda.
4.11 Tópicos atuais de discussão 4.11.1 A deterioração das contas públicas e seus impactos sobre a economia brasileira.
4.11.2 A Nova Matriz Econômica.
4.11.3 A baixa produtividade da economia brasileira.
4.11.4 A relação entre abertura comercial, produtividade e inovação.
4.11.5 A economia política da política comercial brasileira.
4.11.6 A redução relativa e precoce do setor industrial no PIB brasileiro.
4.11.7 Resiliência do processo inflacionário.
4.11.8 Os desafios da implementação de reformas estruturais na previdência social, nas regras trabalhistas e no sistema tributário.
4.11.9 O desenvolvimento de mecanismos de financiamento privado para o financiamento do investimento em infraestrutura.

* OBS.: o conteúdo destacado em vermelho corresponde aos novos temas da disciplina inseridos no Edital 2017.

Baixe aqui a tabela em PDF

Alguns desses novos tópicos apareciam nas questões de forma implícita, inseridos no contexto de temáticas mais amplas, e, agora, estão sendo requeridos oficial e individualmente. Outros pontos, porém, são completamente inusitados e precisam ser estudados com bastante atenção. Uma preparação adequada, então, deve se basear no aprendizado teórico aliado à prática de exercícios – lembrando que nossos queridos Guias de Estudos e provas anteriores estão aí para isso. Depois, é fundamental aprofundar e intensificar os estudos com um treinamento direcionado ao aprimoramento das respostas dissertativas, focando na forma e no conteúdo.

A seguir, o estimado mestre de Economia Daniel Sousa explica mais sobre os aspectos de formato e de conteúdo das questões discursivas dessa disciplina, e dá dicas primorosas para vocês obterem a almejada nota 100 na prova da Terceira Fase!

Assistam ao vídeo:

 

Participação especial neste post:

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Daniel Sousa – Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); especializado em Innovation in Business Learning pela Boston College e professor de Economia na área de Carreiras Internacionais do Damásio Educacional – Clio.

 

 

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