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CLIO NEWS – Semana de 7 a 14 de janeiro

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Está no ar a nova edição do Clio News!

Uma seleção especial das notícias relevantes da diplomacia brasileira e do cenário internacional nesta semana.

Confira a seguir e fique em dia com as atualidades do Brasil e do mundo – e aproveite para incrementar seus estudos!

 

Início do mandato do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas

“Hoje (01/01), Dia Mundial da Paz, o Brasil assume seu 11º mandato como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU. Formado por 15 países, o Conselho é responsável pela manutenção da paz e da segurança internacionais. Atualmente, o Brasil participa de sete das 12 operações de manutenção da paz da ONU. No biênio 2022-2023, o Brasil terá como prioridades a prevenção e a solução pacífica de conflitos, a eficiência das missões de paz e das respostas humanitárias às crises internacionais, a consolidação da paz mediante ações voltadas para o desenvolvimento, o respeito aos direitos humanos e a maior participação das mulheres nas ações de promoção da paz e da segurança internacionais. O país buscará também aprimorar a articulação do Conselho com outros órgãos da ONU e com organismos regionais envolvidos na resolução de conflitos.”

Veja a nota oficial aqui


Brasil-EUA: Conversa sobre situação na Ucrânia e outros assuntos

“O Ministro Carlos França recebeu telefonema do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. Abordaram a situação na Ucrânia e a necessidade de encontrar solução conforme o direito internacional. Trataram da situação no Haiti, reiterando a disposição de cooperar para a estabilização do país. O Secretário Blinken valorizou o anúncio da intenção do Brasil de doar vacinas para países da região. O Ministro França informou sobre o início de produção nacional totalmente autônoma.

Com referência à situação no leste da Ucrânia, o Itamaraty esclarece que o Ministro França e o Secretário Blinken trocaram impressões e expressaram suas respectivas posições nacionais. O Ministro França enfatizou que o Brasil mantém sua postura de apoio a uma solução mutuamente satisfatória nos termos da Resolução 2202 (2015) do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A resolução 2202 (2015) prevê que uma solução para a crise somente pode ser alcançada por meios pacíficos e depende da implementação de diversas medidas de desescalada previstas nos Acordos de Minsk.”

Veja os informativos oficiais aqui e aqui


40 anos do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR)

“O Brasil celebra hoje (12/01) quarenta anos do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). Em 1982 e 1983, foi realizada a primeira Operação Antártica brasileira (OPERANTAR I), seguida do estabelecimento, em 1984, da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), reinaugurada em janeiro de 2020. O Brasil firmou-se como ator relevante para a manutenção da paz e da segurança na Antártida e no seu entorno, bem como para a produção científica e a preservação do meio ambiente antártico. Está em curso a 40ª Operação Antártica brasileira (OPERANTAR XL), que dá continuidade ao engajamento do Brasil no Continente.

O Ministério de Relações Exteriores segue comprometido com o fortalecimento do Sistema do Tratado Antártico (STA) e colabora, no escopo de suas atribuições, para o continuado êxito do Programa Antártico Brasileiro. No contexto das comemorações dos quarenta anos do PROANTAR, o Itamaraty, com o apoio da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), promoveu, em novembro de 2021, o seminário “O Brasil na Antártica: Balanço de quatro décadas”.”

Veja a nota oficial aqui


Bolsonaro prepara viagem para Suriname e Guiana com foco em cooperação e energia

“O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve viajar na próxima semana para Guiana e Suriname, em uma agenda voltada para cooperação na área de energia, com um diálogo exploratório sobre possíveis projetos de conexão da rede de eletricidade guianesa com o estado de Roraima. De acordo com interlocutores, a ida do mandatário aos dois países estava prevista desde antes da pandemia de coronavírus, mas precisou ser adiada em diferentes ocasiões devido à crise sanitária. A viagem deve durar dois dias, com início em 20 de janeiro. Ambos os países têm um comércio tímido com o Brasil, embora compartilhem alguns quilômetros de fronteira com a região Norte. O país registrou exportações de US$ 38,5 milhões em 2021 para o Suriname, com US$ 1,2 milhão em importações. Com a Guiana, o fluxo de comércio foi de US$ 111,7 milhões exportados e US$ 6,8 milhões importados.” (Ricardo Della Coletta e Marianna Holanda, Folha)

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Entenda a crise que opõe a Rússia de Putin ao Ocidente na Ucrânia

“Quando as delegações diplomáticas da Rússia e dos Estados Unidos sentarem-se à mesa em Genebra, nesta segunda (10), duas décadas de política de Vladimir Putin estarão em jogo. O presidente da Rússia, que assumiu sobre as ruínas dos dez anos de crise após o fim da União Soviética, trabalhou um plano geopolítico claro. Críticos o acusam de buscar restaurar o império comunista, mas suas preocupações são as mesmas de governantes do maior país do mundo desde tempos imperiais: aumentar a distância entre seu território e os adversários, perdida quando a união caiu, em 1991. Há outros pontos, como a proteção de russos étnicos que ficaram para trás, e a manutenção da popularidade, que tem na ideia de uma Rússia forte um de seus pilares. O adversário, claro, é a Otan, liderada pelos vencedores da Guerra Fria, os EUA.

Passadas três décadas, o Ocidente se vê encurralado pelos russos na Ucrânia, uma crise que Putin tenta resolver com um xeque-mate —ou um ippon, para ficar no judô que aprecia. A seguir, a Folha tentará resumir em um questionário o caminho que trouxe os dois países com os maiores arsenais nucleares do mundo frente a frente, novamente.” (Igor Gielow, Folha)

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Ataque aéreo na Etiópia deixa ao menos 56 civis mortos, incluindo crianças

“Ao menos 56 pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas neste sábado (8), após ataque aéreo em um acampamento de deslocados na região do Tigré, no norte da Etiópia, numa demonstração de que mesmo o diálogo proposto pelo governo na véspera ainda trará duras consequências para a população. A informação foi confirmada por dois trabalhadores humanitários à agência de notícias Reuters. Por medo de represálias, não quiseram se identificar, mas relataram que o local atacado era abrigo de muitas crianças e idosos, que estão entre mortos e feridos. O governo já teria confirmado o número de vítimas. O conflito no Tigré, que opõe o governo e a TPLF (Frente de Libertação do Povo do Tigré), teve início há mais de um ano e desencadeou uma onda de deslocados internos, além da deterioração das crises econômica e social. Calcula-se que 2 milhões de pessoas deixaram suas casas e 400 mil passam fome.” (Folha)

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Cazaquistão diz que 164 foram mortos e 5 mil estão presos em meio a protestos

“O Ministério da Saúde do Cazaquistão informou neste domingo (9) que o saldo de mortos em meio à crise que se desenrola no país chega a 164 e que duas das vítimas são crianças. A atualização representa um salto em relação às cifras divulgadas durante a semana, quando foi anunciado que 26 manifestantes e 18 policiais haviam morrido. A maior parte das mortes ocorreu em Almati, a maior cidade do país, com cerca de 1,7 milhão de habitantes. Cresceu, ainda, o número de pessoas detidas pelas forças de segurança. Ao menos 5.135 cidadãos foram presos no escopo de 125 investigações, de acordo com informações do Ministério do Interior cazaque. O governo do presidente Kassim-Jomart Tokaiev afirmou ter estabilizado a situação e acrescentou que as tropas da aliança militar de países ex-soviéticos liderada por Moscou estavam protegendo instalações energéticas estratégicas do país —o Cazaquistão é um produtor relevante de petróleo e gás.” (Folha)

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EUA destacam ao Itamaraty necessidade de ‘resposta forte e unida’ a agressão russa na Ucrânia

“Em conversa nesta segunda-feira (10) com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, falou sobre a “necessidade de uma resposta forte e unida” contra uma eventual ofensiva russa na Ucrânia.

A menção a “uma resposta forte e unida contra novas agressões da Rússia contra a Ucrânia” está no comunicado emitido pelo Departamento de Estado para noticiar o telefonema. Apesar do apelo de Blinken, o governo Jair Bolsonaro (PL) evitou adotar uma retórica dura contra os russos. O Itamaraty destacou que, na ligação, as duas autoridades “abordaram a situação na Ucrânia e a necessidade de encontrar solução conforme o direito internacional”. De acordo com a pasta, os dois “trocaram impressões e expressaram suas respectivas posições nacionais”. A linguagem sem ataques à Rússia reflete a situação do Brasil como membro do Brics, grupo também formado por Rússia, Índia, China e África do Sul. Além disso, uma provável viagem de Bolsonaro a Moscou em fevereiro seria outro motivo a, segundo diplomatas, contribuir para uma manifestação mais moderada.” (Patricia Pamplona e Ricardo Della Coletta, Folha)

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Ortega assume 4º mandato após pleito de fachada, e Nicarágua recebe novas sanções

“Dois meses após vencer uma eleição de fachada, o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, realizou nesta segunda (10) uma cerimônia em Manágua para tomar posse do novo mandato, o quarto consecutivo. Ortega estava ao lado da mulher, Rosario Murillo, e dedicou boa parte de seu discurso a atacar os EUA —horas antes, autoridades americanas e europeias ampliaram as sanções a nomes ligados ao regime. O evento contou com figuras da esquerda latino-americana, como o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, e o líder do regime cubano, Miguel Díaz-Canel. A China, que em dezembro viu a Nicarágua cortar relações com Taiwan, que o regime considera uma província rebelde, também compareceu. Outro que participou do evento foi o direitista Juan Orlando Hernández, atual presidente de Honduras. O líder do país vizinho deixa o cargo no próximo dia 27 de janeiro —tendo como sucessora Xiomara Castro de Zelaya—, envolvido em denúncias de tráfico de drogas nos Estados Unidos.” (Sylvia Colombo, Folha)

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As 3 eleições da América Latina em 2022 e como elas podem mudar ou consolidar a política da região

“Nos primeiros anos do século 21, a reeleição de presidentes em exercício na América Latina foi um fato corriqueiro, tanto entre líderes da esquerda quanto da direita. Mas logo acabou o boom de matérias-primas (principais itens exportados pelo continente), surgiram problemas econômicos profundos, vieram à tona escândalos de corrupção e cresceu o mal-estar social (manifestado em diferentes ondas de protestos), tudo isso aprofundado pela pandemia de Covid-19. Então, a tendência eleitoral latino-americana mudou: passou a ser votar contra o establishment e dar espaço à oposição. Em 11 das 12 eleições presidenciais realizadas na América Latina desde 2019, o voto majoritário foi para mudar o partido que estava no poder.

“Há uma insatisfação geral com a classe política, e quem acaba pagando a conta é o partido no poder”, diz Paulo Velasco, professor de política internacional da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Esse quadro de descontentamento pode se completar em 2022, com três eleições previstas na região, duas das quais nos países mais populosos da América do Sul: Brasil e Colômbia.” (Gerardo Lissardy, Folha)

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China envia para Hong Kong general que comandou repressão em Xinjiang

“A China anunciou neste domingo (9) uma mudança no comando da presença militar do país em Hong Kong. O general Peng Jingtang, que chefiou a força especial antiterrorismo em Xinjiang, província onde o regime liderado por Xi Jinping é acusado de promover um genocídio, foi o escolhido para o posto. Jingtang assume o lugar de Chen Daoxiang, general que comandou a repressão do ELP (Exército de Libertação Popular) aos protestos pró-democracia realizados por milhares de honcongueses em 2019. A indicação foi lida por analistas locais como um demonstração do papel militar que Pequim deseja imprimir no território semiautônomo. Além da defesa nacional, o regime almeja cada vez mais asfixiar levantes em defesa da democracia, classificados pelo Partido Comunista como incitações ao terrorismo.” (Folha)

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Suu Kyi, líder civil de Mianmar deposta pela ditadura, é condenada a mais 4 anos de prisão

“Um tribunal controlado pelos militares que tomaram o poder em Mianmar sentenciou, nesta segunda-feira (10), a ex-líder civil Aung San Suu Kyi a quatro anos de prisão pela acusação de importação ilegal de equipamentos de comunicação. A nova decisão se dá pouco mais de um mês depois de o mesmo tribunal sentenciar a líder deposta a outros quatro anos de prisão por incitação à dissidência e violação de restrições impostas para conter a Covid-19 —a sentença foi reduzida, posteriormente, a dois anos. Assim, a vencedora do Nobel da Paz pode passar mais seis anos presa em decorrência do julgamento que os advogados dela, grupos de direitos humanos e lideranças ocidentais denunciam como uma farsa. O julgamento, realizado em Naypyitaw, capital do país, ocorreu a portas fechadas, sem observadores independentes.” (Folha)

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Oposição na Venezuela vence eleição para governador em berço de Chávez

“A oposição venezuelana saiu vitoriosa nas eleições no estado de Barinas, berço do ex-presidente Hugo Chávez, após 22 anos em que parentes do líder bolivariano estiveram à frente do governo estadual. A disputa deste domingo (9) foi realizada após a Justiça, alinhada ao chavismo, anular o pleito feito no último mês de novembro, quando os resultados já indicavam uma vitória da oposição. De acordo com a agência de notícias Associated Press, os eleitores de Barinas elegeram o candidato Sergio Garrido, representante da Mesa Democrática Unida (MUD), partido de oposição apoiado pelos EUA. O resultado oficial não havia sido confirmado pelas autoridades eleitorais até a noite de domingo —o vencedor da disputa tampouco havia se pronunciado.” (Folha)

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China confina 3ª cidade e vive onda de Covid às vésperas de Jogos de Inverno

“Após decretar lockdown em duas importantes cidades do país, a China anunciou nesta segunda (10) o confinamento dos cidadãos de uma terceira região para conter surtos de Covid. Com as restrições impostas em Anyang, na província de Henan, o número de chineses isolados chega a 20 milhões. O mais recente decreto foi imposto após a cidade registrar 84 novos casos no último sábado (8) e relatar duas infecções comunitárias pela variante ômicron na segunda. Assim, o regime chinês ordenou que mais de 5,5 milhões de moradores permaneçam em casa, podendo sair apenas para realizar testes de Covid. A medida replicada pelo regime do país asiático faz parte de uma estratégia maior de “Covid zero”, por meio da qual a China tenta erradicar a disseminação do vírus. A tática ganha força à medida que se aproxima a abertura das Olimpíadas de Inverno de Pequim, marcada para a primeira semana de fevereiro.” (Folha)

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China apoia ação de Putin no Cazaquistão e quer união contra o Ocidente

“Em mais um sinal de aproximação com a Rússia contra o Ocidente, a China expressou apoio à ação de Vladimir Putin para ajudar a controlar a crise no Cazaquistão e sugeriu que ambas as potências devem trabalhar juntas contra “revoluções coloridas e os três males”. A expressão foi usada pelo chanceler Wang Yi em telefonema a seu colega russo, Serguei Lavrov, e une os dois terrores geopolíticos de Moscou e Pequim numa só frase. “Revolução colorida” é o termo para revoltas em países da antiga União Soviética contra governos aliados do Kremlin, tendo ocorrido em locais como a Ucrânia e a Geórgia, com sucessos iniciais tornados fracassos até pela reação russa, que as trata como golpes apoiados pelo Ocidente. Já os “três males” são a definição chinesa para o trio terrorismo, separatismo e extremismo religioso. A partir de 2017, o termo passou a ocupar o noticiário oficial chinês para se referir às turbulências na região muçulmana de Xinjiang.” (Igor Gielow, Folha)

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Bolsonaro decide não enviar representante a posse após hondurenha convidar Lula

“Jair Bolsonaro (PL) decidiu não enviar nenhum representante para a posse da esquerdista Xiomara Castro em Honduras, no final do mês. Ela foi eleita presidente do país da América Central em novembro. De acordo com interlocutores do Itamaraty, a mensagem formal convidando o presidente brasileiro para a posse de Xiomara —mulher do ex-presidente Manuel Zelaya— foi entregue na semana passada. Os dois líderes hondurenhos têm ligações históricas com o PT. Também por esse motivo, desde o primeiro momento a participação do próprio Bolsonaro foi descartada, mas havia uma discussão sobre a possibilidade de enviar alguma representação de nível ministerial ou o vice Hamilton Mourão (PRTB). Nos bastidores, o movimento foi tratado como uma decisão política que dificilmente será revertida até 27 de janeiro, data das celebrações na capital hondurenha.” (Ricardo Della Coletta, Folha)

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Gabriel Boric e as possibilidades de renovação das esquerdas latino-americanas

“A contundente vitória de Gabriel Boric no segundo turno da eleição presidencial chilena de 19 de dezembro de 2021 manteve o país no caminho de mudança aberto pelo estallido social de outubro de 2019. Garantiu um caminho relativamente tranquilo para a conclusão dos trabalhos da Convenção Constituinte em andamento, e para a futura aprovação em referendo da nova constituição. Acima de tudo, confirmou a transição da revolta popular para a via institucional, traduzindo e ao mesmo tempo “domesticando” as fortes demandas emanadas das ruas. De todo modo, para além desta “domesticação” institucional do processo transformador, Boric se apresenta como um futuro presidente com uma agenda de reformismo forte, adequada ao processo refundador inaugurado pelo estallido social.” (Fabricio Pereira, Folha)

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Otan vê risco de conflito na Ucrânia após nova reunião fracassada com a Rússia

“A crise de segurança na Europa ganhou mais tintas sombrias nesta quarta-feira (12), após o fracasso nas conversas entre uma delegação da Rússia e a Otan, a aliança militar liderada pelos EUA. Coube ao secretário-geral do clube, o norueguês Jens Stoltenberg, fazer o anúncio previsível. “Há diferenças significativas entre a Otan e a Rússia, que não serão fáceis de acomodar. Mas é um sinal positivo que todos se sentaram à mesa e conversaram sobre os tópicos”. Por outro lado, disse a repórteres, “há um risco real de conflito armado na Europa”. A negociadora americana, Wendy Sherman, afirmou que, “se os russos deixarem a mesa de negociação, ficará claro que eles nunca foram sérios em suas intenções”. De fato, desde 2019 não havia um encontro do chamado Conselho Otan-Rússia, e ambos os lados romperam relações diplomáticas no ano passado. Para o problema mais urgente, a crise na Ucrânia, ainda há mais névoa do que claridade.” (Igor Gielow, Folha)

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Africanos estendem missão militar contra radicais islâmicos em Moçambique

“Países-membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, principal grupo multilateral do sul do continente, concordaram nesta quarta-feira (12) em estender a permanência de suas tropas no norte de Moçambique, onde o governo tenta combater um grupo insurgente ligado ao Estado Islâmico. Na segunda-feira (10), reportagem da Folha mostrou os impactos do conflito na população de Cabo Delgado. Em quatro anos, ao menos 3.000 pessoas já morreram, e 735 mil tiveram que deixar suas casas fugindo da violência e do caos climático –147 mil delas têm até cinco anos de idade. O grupo liderado pela África do Sul iniciou em junho o envio de tropas, que inicialmente ficariam em Moçambique por três meses. Em outubro, a missão foi prorrogada até janeiro e, agora, estendida outra vez. O comunicado desta quarta não informou o período pelo qual os soldados permanecerão na região.” (Folha)

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Bolsonaro afirma que não irá à posse de Boric como presidente do Chile

“O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quarta-feira (12), que não vai participar da posse do novo presidente do Chile, Gabriel Boric. Os atos de transmissão de poder estão programados para 11 de março. “Não vou entrar em detalhes, porque eu não sou de criar problemas nas relações internacionais. O Brasil vai muito bem com o mundo todo. Você vê quem vai à posse do novo presidente do Chile [Boric]. Eu não irei, vê quem vai”, disse Bolsonaro, durante entrevista ao site Gazeta Brasil. Ele ainda comparou a situação com um jantar promovido em São Paulo pelo grupo Prerrogativas em dezembro. Participaram do evento o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve ser o principal adversário de Bolsonaro na eleição de 2022, e o ex-governador Geraldo Alckmin (SP), hoje sem partido, cotado como vice do petista.” (Ricardo Della Coletta, Folha)

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Foto de prisioneiros em Guantánamo completa 20 anos sem querer desaparecer

“Exatamente quatro meses após os ataques de 11 de Setembro de 2001, um fotógrafo ergueu uma câmera acima de uma cerca de arame farpado nova em folha e fez uma foto de 20 detentos de joelhos, usando uniformes cor de laranja, algemados, mascarados e de cabeça baixa. A imagem desencadeou uma discussão acalorada sobre o que os Estados Unidos estavam fazendo em uma prisão na base naval de Guantánamo, que continua a operar até hoje. E tornou-se um dos símbolos mais duradouros e prejudiciais à política de detenção americana no século 21. Mas um elemento importante se perdeu com o tempo na memória coletiva: a foto não foi vazada, revelando uma tortura que não se destinava aos olhos do público. Ela foi feita por um fotógrafo da Marinha americana e divulgada intencionalmente pelo Departamento de Defesa.” (Folha)

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Boris Johnson se desculpa e admite festa durante confinamento em meio a pedidos de renúncia

“O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, pediu “desculpas sinceras” nesta quarta-feira (12) ao admitir pela primeira vez que furou as regras de confinamento ao participar de uma festa em Downing Street, sua residência oficial, enquanto o país era exortado a se isolar para a contenção da pandemia. O caso veio à tona quando os jornais britânicos The Guardian e The Independent fizeram uma investigação apontando que cerca de 20 funcionários do governo fizeram uma festa em maio de 2020. No mês passado, uma foto do evento —regado a queijo e vinho— mostrava o premiê no jardim da residência oficial, o que contrariava sua versão inicial de que não havia ocorrido celebração alguma. Na segunda (10), a crise de imagem se agravou quando a rede ITV divulgou um email enviado pelo secretário particular do premiê convidando ao menos cem funcionários do governo para a ocasião.” (Folha)

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Rússia fala em deixar negociações sobre Ucrânia e enviar tropas para Venezuela e Cuba

“Em mais um dia de impasse diplomático em torno da crise na Ucrânia, a Rússia subiu ainda mais o tom em seu embate com a Otan (aliança militar ocidental) acerca do país vizinho: ameaçou deixar os diálogos e, sacando uma arma da época da Guerra Fria, sugeriu que pode enviar tropas para Venezuela e Cuba. Os dois países latino-americanos são os principais aliados de Vladimir Putin no quintal estratégico dos Estados Unidos, que por sua vez costuram um pacote de sanções destinado a atingir diretamente o presidente russo em caso de ação militar na Ucrânia. As ameaças, um tanto exageradas mas coerentes com a tensão corrente, foram feitas em uma entrevista nesta quinta-feira (13) ao canal russo RTVI do chefe da delegação que negociou na segunda (10) em Genebra com um grupo americano, o vice-chanceler Serguei Riabkov. “Não há razão para sentar à mesa [com os ocidentais] nos próximos dias”, afirmou ele, enquanto outra delegação russa participava de uma reunião de emergência da OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa), em Viena.” (Igor Gielow, Folha)

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Economia global terá crescimento menor que em 2021

“Novas ondas de infecções por Covid-19, desafios persistentes do mercado laboral e na cadeia de suprimentos, associados a crescentes pressões inflacionárias deverão fazer a economia global crescer menos nos próximos dois anos. As Nações Unidas projetam uma alta de 4% no rendimento global em 2022. Para o ano que vem, a previsão é de 3,5%, segundo o Relatório Situação e Perspectivas Econômicas Mundiais. Na análise lançada nesta quinta-feira, em Nova Iorque, o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, Desa, ressalta que os quatro fatores foram decisivos para a queda na expansão da economia após atingir 5,5% em 2021. O ano passado foi marcado por fortes gastos do consumidor e uma relativa atração de investimento. O comércio de bens superou os níveis pré-pandemia. No entanto, o impulso para o crescimento que foi observado em 2021 desacelerou de forma considerável até o final do período, em especial na China, nos Estados Unidos e na União Europeia.” (ONU News)

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China freia empréstimos para países da África em meio a temor de calotes

“Os bancos chineses hoje detêm quase 20% de todo o crédito para a África, concentrado em alguns países estratégicos ou ricos em recursos, como Angola, Djibuti, Etiópia, Quênia e Zâmbia. Os empréstimos anuais atingiram o pico de US$ 29,5 bilhões em 2016, segundo números da Iniciativa de Pesquisa China-África na Universidade Johns Hopkins (EUA), embora tenham caído em 2019 para uma quantia mais modesta, mas ainda substancial: US$ 7,6 bilhões. Depois de mergulhar de cabeça no continente mais pobre do mundo, os credores chineses se tornaram mais cautelosos quando alguns países atingiram o limite de sua capacidade de endividamento e a perspectiva de moratória passou a ser real. O Fundo Monetário Internacional lista mais de 20 países africanos como altamente endividados. Em resposta, os credores, incluindo o Eximbank da China e o Banco de Desenvolvimento da China, os dois principais bancos de investimentos do país, adotaram condições de crédito cada vez mais duras.” (Kathrin Hille e David Pilling, Folha)

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América Latina e Caribe reduzem perspectiva de crescimento para 2,1% em 2022

“América Latina e Caribe devem desacelerar o ritmo de crescimento em 2022 para 2,1%, após crescer 6,2%, em média, no ano passado. As projeções foram divulgadas pela Comissão Econômica da ONU para América Latina e Caribe, Cepal, nesta semana. De acordo com a Cepal, a desaceleração ocorre em meio a assimetrias entre os países desenvolvidos, emergentes e em desenvolvimento na capacidade de implementar políticas fiscais, sociais, monetárias, de saúde e de vacinação para recuperação da crise causada pela pandemia de Covid-19. Em entrevista à ONU News, o diretor do Escritório da Comissão em Brasília, Carlos Mussi, comentou sobre as perspectivas para o Brasil. De acordo com o relatório, o crescimento do país deve ficar em torno de 0,5% neste ano. Para ele, o ponto principal para a evolução do PIB será o consumo das famílias, o maior componente da demanda nacional.” (ONU News)

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EUA acusam Rússia de preparar sabotagem para justificar invasão da Ucrânia

“Em meio à escalada de tensões entre Moscou, Kiev e Washington, autoridades dos Estados Unidos acusaram a Rússia de preparar operações de sabotagem e de desinformação para justificar uma eventual invasão da Ucrânia. A afirmação, feita nesta sexta-feira (14) à agência de notícias Reuters sob condição de anonimato por um membro do governo americano, vem à tona logo após diversos sites do governo ucraniano terem sido alvo de um ataque hacker. As páginas dos ministérios das Relações Exteriores e da Educação ficaram fora do ar. Antes que o site da chancelaria fosse derrubado, os autores da ação postaram uma ameaça em ucraniano, russo e polonês. “Ucranianos, tenham medo e se preparem para o pior. Todos os seus dados pessoais foram tornados públicos”, afirmava a mensagem, acompanhada de vários logotipos, incluindo uma bandeira ucraniana riscada. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque.” (Folha)

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