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CLIO NEWS – Semana de 6 a 12 de novembro

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Está no ar a nova edição do Clio News!

Uma seleção especial das notícias relevantes da diplomacia brasileira e do cenário internacional nesta semana.

Confira a seguir e fique em dia com as atualidades do Brasil e do mundo – e aproveite para incrementar seus estudos!

 

Brasil-Finlândia: Reunião dos ministros de Estado no Itamaraty

“O Ministro Carlos França recebeu hoje (08/11), em Brasília, o Ministro da Cooperação para o Desenvolvimento e do Comércio Exterior da Finlândia, Ville Skinnari. Os ministros abordaram diversos temas da agenda bilateral, incluindo a cooperação em temas de ciência, tecnologia e inovação, energias renováveis e cibersegurança. Brasil e Finlândia estabeleceram relações diplomáticas em 1929. A agenda bilateral é marcadamente positiva, e existe interesse mútuo de expandir a cooperação em áreas estratégicas.”

Veja o informativo oficial aqui


Pedido de Consultas na OMC entre Brasil e União Europeia sobre medidas sanitárias relativas a carnes de aves

“O Brasil apresentou hoje, no âmbito do Sistema de Solução de Controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC), pedido de consultas à União Europeia acerca de controles sanitários discriminatórios do bloco para a detecção de salmonela em carne de frango salgada e de peru com pimenta. No entendimento brasileiro, não há evidências técnicas ou científicas que justifiquem a aplicação, pela União Europeia, de critérios microbiológicos mais rigorosos para a detecção de salmonela em carne de frango salgada e de peru com pimenta na comparação com a carne fresca de aves.

O pedido de consultas é a primeira etapa formal de um contencioso na OMC. O Governo brasileiro tem a expectativa de que as consultas com a União Europeia contribuam para uma solução amigável.”

Veja a nota oficial aqui


Brasil assume a presidência da Conferência-Geral da UNESCO

“O Brasil assume, hoje [09/11], a presidência da Conferência-Geral da UNESCO, órgão máximo da Organização, por mandato de dois anos (2021-2023). A candidatura do Delegado Permanente do Brasil junto à UNESCO, Embaixador Santiago Mourão, foi apresentada pelo Grupo de Países Latino-Americanos e Caribenhos e aprovada por aclamação pelos países-membros.

É a primeira vez, em quase 25 anos, que o Brasil assume a presidência de um dos órgãos principais da UNESCO, em momento-chave no qual se debate a transformação estratégica da Organização. Na mesma ocasião, a Diretora-Geral, Audrey Azoulay, foi reconduzida ao cargo, para novo mandato de quatro anos.”

Veja a nota oficial aqui


Adesão do Brasil à Aliança Internacional de Memória do Holocausto

“O Brasil aderiu hoje, 9 de novembro, à Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), na condição de observador. A Aliança reúne governos, organizações internacionais e especialistas que atuam no combate ao antissemitismo e na preservação da memória do Holocausto. A diplomacia brasileira buscará atuar na IHRA para promover a educação e a pesquisa sobre o Holocausto, bem como para aperfeiçoar as políticas nacionais de enfrentamento ao antissemitismo, no contexto do compromisso brasileiro de combate a todas as formas de racismo, intolerância e discriminação. Lar da segunda maior comunidade judaica da América Latina e décima maior do mundo, o Brasil orgulha-se de ter acolhido famílias que fugiram dos horrores do Holocausto.”

Veja a nota oficial aqui


Países do Mercosul juntos em mudança do clima

“O Governo brasileiro saúda o anúncio, na Conferência sobre Mudança do Clima de Glasgow, Escócia (COP-26), da criação do mais novo grupo negociador sobre mudança do clima, que será integrado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O anúncio foi feito hoje, dia 11 de novembro de 2021, em reunião dos Ministros do Meio Ambiente dos quatro países. Essa é a primeira vez que os quatro integrantes do MERCOSUL unem esforços em favor da busca de soluções comuns e efetivas para o problema da mudança do clima. Os quatro países compartilham valores e interesses comuns, como atesta a ampla coordenação que mantêm no âmbito do MERCOSUL, marco da integração regional. 

Ao felicitar o governo paraguaio pela decisão, o Governo brasileiro reafirma seu forte compromisso com a ação climática, o reconhecimento da ciência como pilar fundamental, a importância da agricultura para a segurança alimentar global e o papel vital dos ecossistemas para o desenvolvimento sustentável.”

Veja a nota oficial aqui


Conflito na Etiópia – Nota do Itamaraty

“O Brasil acompanha, com preocupação, os recentes desdobramentos na Etiópia, com possíveis implicações para a paz e a segurança regionais e internacionais. O Governo brasileiro reitera a necessidade de cessação imediata das hostilidades e o início de diálogo nacional inclusivo, com vistas à solução política duradoura para o conflito.

O Brasil apoia a declaração à imprensa do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 5 de novembro de 2021 e o comunicado do Conselho de Paz e Segurança da União Africana, e saúda os esforços em prol do diálogo e do entendimento liderados pelo Alto Representante da União Africana para o Chifre da África, Olusegun Obasanjo, ex-Presidente da Nigéria. O Governo brasileiro exorta as partes a respeitar os direitos humanos da população, a tomar todas as medidas necessárias para a proteção de civis e a cumprir integralmente suas obrigações ao amparo do direito internacional humanitário, inclusive a garantia de acesso desimpedido à ajuda humanitária.”

Veja a nota oficial aqui


Eleição do Dr. Rodrigo Mudrovitsch para juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos

“O Itamaraty celebra a eleição do Dr. Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch ao cargo de juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos (mandato 2022-2027). A eleição foi realizada hoje entre os países-partes da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, durante a 51ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, DC. Com 19 votos de 24 possíveis, o brasileiro foi o mais votado entre os sete candidatos que disputavam quatro vagas. O resultado demonstra, além das qualidades do candidato, o reconhecimento da atuação da política externa brasileira no sistema interamericano de direitos humanos.

A Corte Interamericana, instituída pela Convenção Americana sobre Direitos Humanos, de 1969, entrou em funcionamento em 1979, na cidade de São José da Costa Rica, e é composta por sete juízes, eleitos para mandatos de seis anos. Com a eleição do candidato à Corte, o Governo brasileiro renova seu compromisso com o sistema interamericano de direitos humanos e reafirma a importância do tribunal na promoção e na proteção dos direitos humanos na região.”

Veja a nota oficial aqui


Eleição do Brasil em três organismos multilaterais

“O Governo brasileiro felicita o professor George Rodrigo Bandeira Galindo por sua eleição como membro da Comissão de Direito Internacional das Nações Unidas (CDI). A eleição do professor Galindo é a terceira vitória do Brasil em organismos multilaterais nesta semana, quando também foram eleitos o Dr. Rodrigo Mudrovitsch para a Corte Interamericana de Direitos Humanos e o Embaixador Santiago Mourão para a Presidência da Conferência-Geral da UNESCO. A eleição para a CDI ocorreu, hoje, no âmbito da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Com 166 votos, o candidato brasileiro foi um dos mais votados no grupo dos países latino-americanos e caribenhos, o que reflete o reconhecimento de suas elevadas qualificações e as contribuições do Brasil ao Direito Internacional.

A CDI é o órgão subsidiário da Assembleia Geral da ONU responsável pela codificação e desenvolvimento progressivo do Direito Internacional. Seus trabalhos resultaram na elaboração de importantes tratados de que o Brasil é parte, tais como a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961; a Convenção de Viena sobre Relações Consulares, de 1963; e a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, de 1969.”

Veja a nota oficial aqui


Brasil na Parceria Global em Inteligência Artificial (GPAI)

“Está ocorrendo, nos dias 11 e 12/11, a Cúpula da Parceria Global em Inteligência Artificial (GPAI), em Paris. O Brasil é representado pelo Itamaraty e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que trabalham juntos para o desenvolvimento e o uso consciente da IA no País. A Cúpula de Paris marca a inclusão de seis novos países na Parceria, a aprovação do status de observadora da UNESCO e a nomeação do Brasil como membro do Comitê Gestor da GPAI, órgão com atribuições executivas.

A GPAI tem o objetivo de orientar o desenvolvimento e o uso responsável da IA, com base em direitos humanos, inclusão, diversidade, inovação e crescimento econômico. Passa agora a ser integrada por 24 países, incluindo o Brasil e a União Europeia.”

Veja o informativo oficial aqui


Lançamento do Observatório Regional Amazônico (ORA)

“Foi lançado, em 10/11, o Observatório Regional Amazônico, plataforma digital da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) com dados dos países amazônicos sobre biodiversidade, espécies listadas na Convenção CITES, florestas, recursos hídricos e povos indígenas. O Observatório (https://oraotca.org) foi desenvolvido com recursos destinados ao projeto Bioamazônia, por meio do KfW Development Bank, com o apoio técnico e financeiro da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE. As ferramentas e as informações reunidas no Observatório Regional Amazônico da OTCA contribuirão para aprofundar o conhecimento sobre a Amazônia, fortalecendo o desenvolvimento sustentável da região.”

Veja o informativo oficial aqui


Evento Funag-Itamaraty: Seminário sobre os 30 anos do MERCOSUL

O Itamaraty e a Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) promoveram o seminário “MERCOSUL 30 Anos” em 8 de novembro. O evento foi aberto pelo Ministro de Estado das Relações Exteriores, Carlos França, e contou com a participação de parlamentares, acadêmicos e agentes governamentais, que debateram a trajetória do bloco em suas três primeiras décadas, da perspectiva brasileira.

Veja a íntegra do evento aqui


Evento Funag: O Brasil no Agronegócio Global

A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) transmitiu ao vivo a sessão de abertura da 3ª edição do curso a distância “O Brasil no Agronegócio Global”, no dia 9 de novembro. A sessão de abertura contou com as participações do Ministro de Estado das Relações Exteriores, Embaixador Carlos França, da Presidente da FUNAG, Embaixadora Márcia Loureiro, do Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embaixador Orlando Leite Ribeiro, do Presidente da APEX-Brasil, Ministro Augusto Pestana, do Presidente do INSPER, Marcos Lisboa, e do Coordenador do Insper Agro Global, Marcos Jank.

Veja a íntegra do evento aqui


Lançamento Funag: Livro sobre Barão da Ponte Ribeiro

A FUNAG reeditou “Um diplomata do Império: Barão da Ponte Ribeiro”, de José Antônio Soares de Souza, publicada originalmente em 1952. “Médico de formação, diplomata e cartógrafo, Duarte da Ponte Ribeiro tornou-se, no Império, a voz mais influente nas questões de limites brasileiros. Foi Encarregado de Negócios no Peru (1829-1932 e 1837-1841), no México (1834-1835) e na Bolívia (1837-1841), Ministro residente na Argentina (1842-1843) e Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário a cargo da Missão Especial para as Repúblicas do Pacífico e Venezuela (1851-1852). Escreveu cerca de duzentas memórias, em sua maioria sobre as fronteiras brasileiras. Organizou a Mapoteca do Itamaraty e foi responsável pela recuperação ou elaboração de mapas e estudos sobre a extensa linha de fronteiras.  Em reconhecimento a seu trabalho, em 1873, recebeu o título de Barão da Ponte Ribeiro e hoje é considerado como um dos mais importantes nomes da história diplomática brasileira”.

A obra, disponível para download gratuito, integra a coleção “Bicentenário: Brasil 200 anos – 1822-2022”.

 

Fome no mundo atinge novo pico e PMA prevê uma catástrofe

“Existem 45 milhões de pessoas famintas em 43 países do mundo, um novo pico de alta, segundo o Programa Mundial de Alimentos, PMA. Nesta segunda-feira, a agência da ONU alertou, em Roma, que antes da pandemia de Covid, em 2019, 27 milhões de pessoas estavam passando fome. O diretor-executivo da agência, David Beasley, explicou que são milhões de pessoas à “beira do abismo”. O aumento da fome no mundo está explicado por vários motivos que vão alem da Covid-19: conflitos, mudança climática, alta nos preços dos combustíveis, dos fertilizantes e das sementes. Beasley acaba de voltar do Afeganistão, onde 23 milhões de pessoas estão recebendo assistência alimentar do PMA. Ele lembra que a situação continua grave em países como Angola, Haiti, Iêmen, Síria e Somália.” (ONU News)

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Ditador Daniel Ortega vence eleição de fachada na Nicarágua

“O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, 75, ganhou a eleição presidencial de fachada organizada neste domingo (7), em que disputou o quarto mandato consecutivo. De acordo com os resultados oficiais, o ex-líder sandinista obteve 76% dos votos —divulgados inicialmente às 3h no horário local (6h em Brasília), eles foram revisados em um ponto percentual para cima na tarde desta segunda (8). Ortega hoje domina, além do Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Além dele, a eleição deste domingo apontou 90 membros da Assembleia Nacional. Segundo relatou o jornal La Prensa, houve apreensões na madrugada de domingo de integrantes dos partidos opositores Aliança Cidadã e Coalizão Internacional. O pleito não contou com observadores internacionais, que, na visão da Justiça local, alinhada ao regime, poderiam intervir no processo.” (Sylvia Colombo, Folha)

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Bolívia tem confrontos em atos pró e contra presidente, que completa 1 ano no poder

“Em meio às comemorações de um ano da posse de Luis Arce como presidente da Bolívia, após um tumultuado processo que mergulhou o país no caos desde a destituição de Evo Morales em 2019, opositores do governo também fizeram atos e paralisaram estradas pelo país nesta segunda-feira (8). Sindicatos de transporte e comércio entraram em greve nesta segunda em protesto contra a Lei contra a Legitimização de Lucros Ilícitos, nome do polêmico projeto que, segundo opositores, permitirá ao governo investigar o patrimônio de cidadãos sem mandato judicial, entre outros aspectos. Sindicalistas e opositores marcharam nas principais cidades do país, com direito a bloqueio de estradas em Santa Cruz, principal reduto da oposição contra o partido do governo, o MAS (Movimento ao Socialismo), e quintal do empresário Luis Fernando Camacho, líder dos protestos que levaram à renúncia de Evo há dois anos.” (Folha)

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Belarus e Polônia deslocam tropas para fronteira em meio a crise de refugiados

“A crise dos refugiados entre Belarus e Polônia escalou nesta terça-feira (9), gerando uma troca de acusações que ameaça colocar frente a frente o principal aliado da Rússia de Vladimir Putin e um dos mais agressivos membros da Otan (aliança militar ocidental). Ambos os países deslocaram tropas para as fronteiras. Minsk afirmou que irá reagir a quaisquer provocações, enquanto Varsóvia voltou a acusar a ditadura de Aleksandr Lukachenko de usar os refugiados como arma de pressão sobre seu país. Mais: o premiê polonês, Mateusz Morawiecki, acusou diretamente o presidente russo pela crise. “Lukachenko é o executor deste ataque, mas ele é organizado de Moscou, quem o orquestra é Putin”, afirmou no Parlamento. O russo e seu colega belarusso haviam discutido o assunto ao telefone, informou o Kremlin.” (Igor Gielow, Folha)

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Bolsonaro entrou na lista de democratas de Biden

“O site Politico, de Washington, hoje controlado por um grupo alemão de imprensa, obteve a lista dos governos convidados para a Cúpula da Democracia de Joe Biden. O brasileiro Jair Bolsonaro é um dos nomes para o encontro que deve reunir cerca de cem governantes, nos dias 9 e 10 de dezembro —e não será mais, como projetado inicialmente, presencial. Cada um terá “só uns poucos minutos para falar” por vídeo. A Reuters, que confirmou a relação de países divulgada pelo site, reportou que a “Lista de convidados problemática lança uma sombra sobre o impacto” da cúpula (acima). A agência contrasta a presença de Israel e Iraque com a ausência da Turquia, o convite a Polônia e Filipinas com a omissão da Tailândia. E ouve de ativistas que “o convite para países com histórico problemático de direitos humanos levanta dúvida sobre a credibilidade do evento.” (Nelson de Sá, Folha)

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Paquistão impede afegãos com visto humanitário de viajar para o Brasil

“Dezenas de afegãos que fugiram do Talibã e buscam refúgio no Brasil estão sendo barrados pelo governo do Paquistão, sem conseguir viajar, mesmo tendo visto humanitário emitido pelo Itamaraty, passagem aérea e o teste PCR negativo de Covid-19 exigido para o embarque. Como o Brasil não tem representação diplomática no Afeganistão, aqueles que querem solicitar o documento precisam passar por entrevista nas embaixadas de países vizinhos, incluindo a que fica na capital paquistanesa, Islamabad —que tem sido o principal ponto de solicitação do visto brasileiro. Para chegar até lá, os afegãos são obrigados a enfrentar uma viagem perigosa, que envolve o risco de serem capturados por talibãs e a exigência de pagamento de propina —com altos valores em dólares— na fronteira, segundo vários relatos. Muitos deles não conseguiram o visto necessário para entrar no Paquistão e atravessaram a fronteira irregularmente, como é comum em crises humanitárias desse tipo.” (Flávia Mantovani, Folha)

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Câmara do Chile aprova pedido de impeachment do presidente Sebastián Piñera

“A Câmara dos Deputados do Chile aprovou, nesta terça-feira (9), a abertura de processo de impeachment contra o presidente Sebastián Piñera. A ação está ligada à aparição do mandatário nos chamados Pandora Papers, em um caso de possível conflito de interesses envolvendo a venda de uma empresa ligada a sua família. Na votação, após uma maratona de discursos, 78 deputados se posicionaram a favor da abertura de processo, enquanto 67 foram contra e 3 se abstiveram. Eram necessários justamente 78 votos. Aprovado na Câmara, o pedido de impeachment passa agora a ser discutido no Senado. Piñera, que tem mandato até março de 2022 —o primeiro turno da eleição está marcado para o próximo dia 21— só perde o posto caso o afastamento seja determinado pela câmara alta.” (Sylvia Colombo, Folha)

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Europa mergulha em uma nova onda de covid-19 em países com vacinação atrasada

“No segundo outono do coronavírus, a Europa está sofrendo uma nova investida da covid-19, deixando claro que a pandemia não acabou. Alguns países do Leste, com baixas taxas de vacinação, enfrentam agora a pior onda desde o começo da crise sanitária mundial, tanto em número de casos como em saturação hospitalar. Mas mesmo outros com cerca de 70% de inoculados estão começando a ter problemas: Reino Unido, Alemanha, Países Baixos e Dinamarca passam apuros e estão restabelecendo restrições ou planejando fazê-lo. A Espanha olha para o resto do continente em uma situação privilegiada: com a segunda menor incidência (58,7 casos por 100.000 habitantes), atrás apenas de Malta, e uma das mais altas coberturas vacinais (80%). Os especialistas descartam que os hospitais sofram a saturação das ondas anteriores, mas a tendência de alta nos casos no país começa a esboçar uma sexta onda, por enquanto muito tênue, cujo alcance é difícil de prognosticar.” (Pablo Linde e Elena Sevillano, El País)

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Cadeia de abastecimento alimentar no caminho de ser um dos maiores emissores de CO2

“Um novo estudo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, mostra que a cadeia de abastecimento alimentar poderá se tornar um dos maiores emissores de gases de efeito estufa. Segundo a agência da ONU, isso ocorre pelo rápido crescimento de funções como processamento, embalagens e transporte de alimentos, entre outros fatores. A FAO ressaltou que atividades não relacionadas à produção agrícola e ao uso extensivo de terras já somam mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) em regiões desenvolvidas. Em países em desenvolvimento, o volume mais que dobrou nas últimas três décadas. A entidade disponibilizou uma plataforma que aponta o avanço de emissões. O objetivo é contribuir com os países na conformidade do Acordo de Paris.” (ONU News)

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Gastos militares globais rondam US$ 2 trilhões por ano

“O Conselho de Segurança discutiu esta terça-feira o tema Manutenção da Paz e da Segurança Internacionais: Exclusão, Desigualdade e Conflitos. O secretário-geral António Guterres declarou que sem plena inclusão e igualdade, a paz é um trabalho feito pela metade. Para esse propósito, ele defende que os países invistam no desenvolvimento de todas as pessoas ao mesmo tempo. O chefe das Nações Unidas disse que os gastos militares se aproximaram de US$ 2 trilhões por ano, tendo o maior aumento como proporção do Produto Interno Bruto anual desde 2009. Guterres destacou como uma fração desse valor permitiria o progresso em áreas como consolidação da paz, prevenção de conflitos e desenvolvimento humano, da igualdade e da inclusão.” (ONU News)

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Bachelet chocada com situação “intolerável” na fronteira entre Belarus e Polônia

“A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos disse estar “chocada com o grande número de refugiados e de migrantes” sem receber proteção adequada na fronteira entre Belarus e Polônia. Nesta quarta-feira, Michelle Bachelet citou uma “situação de desespero” para os civis, já que as temperaturas no local estão extremamente frias. A alta comissária faz um apelo aos países envolvidos, para tomarem medidas imediatas para resolver uma situação que considera ser “intolerável”. Bachelet lembra que as nações precisam respeitar as leis internacionais de direitos humanos e de refugiados. Na avaliação da alta comissária, o envio de tropas para as fronteiras e a retórica pesada apenas aumentam “a vulnerabilidade e os riscos para refugiados e migrantes.”” (ONU News)

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Recuperação da Índia no combate à Covid pode sofrer reviravolta com queda na vacinação

“Há sete meses, a Covid estava matando milhares de pessoas por dia na Índia. Autoridades reformularam então suas políticas e intensificaram fortemente a campanha de vacinação, levando a crise a se abrandar. Agora, no momento em que o país saúda a aplicação da bilionésima dose de vacina, façanha que há até pouco tempo parecia improvável, sanitaristas lançam um novo alerta: a reviravolta vem perdendo força. O ritmo de vacinações diminuiu. Enquanto a temperatura esfria e o país se prepara para a temporada mais importante de festas religiosas, pessoas lotam feiras de rua e recebem amigos e familiares em casa sem máscaras. O progresso da Índia é um passo importante na direção de encerrar a crise global de Covid e representa uma vitória política significativa para o premiê Narendra Modi, cujo governo foi fortemente criticado por não ter feito preparativos adequados para enfrentar uma devastadora segunda onda de Covid neste ano.” (Emily Schmall e Hari Kumar, Folha)

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Inflação nos Estados Unidos sobe para 6,2% em outubro, o pior índice em 30 anos

“A mensagem tranquilizadora das autoridades dos EUA de que a inflação que acompanhou as primeiras fases da recuperação pós-pandemia seria de caráter transitório já não pode ser sustentada à luz dos dados de outubro. O Índice de Preços de Consumo (IPC) subiu naquele mês a 6,2%, atingindo seu pior nível desde 1990, devido ao aumento dos preços da gasolina e dos alimentos, bem como ao aumento dos aluguéis. Se a tendência iniciada no final da primavera se mantiver, a inflação seguirá alta no próximo ano, complicando um panorama marcado pela crise global de produção e distribuição. Em termos de inflação nos últimos 12 meses, a porcentagem registrada em outubro foi de 6,2%, a maior desde novembro de 1990, quase um ponto percentual acima da observada em setembro (5,4%). Em resumo: o pior dado em três décadas, segundo as estatísticas do Departamento de Trabalho publicadas nesta quarta-feira.” (María Sánchez-Vallejo, El País)

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Xi diz que China está pronta para trabalhar com os Estados Unidos

“A China está pronta para administrar suas diferenças com os Estados Unidos”, afirmou o presidente chinês Xi Jinping, na terça-feira (9), antes de uma reunião virtual planejada com o presidente americano Joe Biden. A reunião, que foi a primeira desde que Biden se tornou presidente no início deste ano, será realizada na próxima semana, disse uma fonte ligada ao planejamento do encontro à CNN Internacional. A declaração ocorre no momento em que Xi insinua um leve aquecimento nas relações com os Estados Unidos, de acordo com uma carta publicada no site da embaixada chinesa nos Estados Unidos na terça-feira (9). No documento, Xi disse que a China está disposta a “aumentar o intercâmbio e a cooperação em todos os setores” com os EUA e trazer de volta as relações entre as duas potências mundiais.” (David Culver, Yong Xiong e Nectar Gan, CNN)

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FAO: recorde global de US$ 1,75 trilhão no custo para importação de alimentos

“O custo mundial de importação de alimentos deve atingir um recorde de US$ 1,75 trilhão em 2021, em termos de volume e valor. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, publicou as Perspectivas Mundiais com os fatores que devem impulsionar o aumento dos preços de commodities, frete e suprimentos agrícolas. O relatório, lançado esta quinta-feira em Roma, destaca que o comércio global de alimentos acelerou 14% em relação ao ano anterior. A subida esteve 12% acima da previsão feita em junho. Apesar de uma “notável resiliência às interrupções durante a pandemia, a rápida subida de custos de produtos alimentícios e da energia são desafios significativos para os países e consumidores mais pobres”. Estes gastam grande parte de suas rendas neste campo de necessidades básicas.” (ONU News)

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Conflitos e mudança climática impulsionam alta nos deslocamentos forçados

“Os deslocamentos forçados continuam em alta neste ano e o mundo tem agora 84 milhões de pessoas nesta situação. Os dados foram divulgados pela Agência da ONU para Refugiados, Acnur, nesta quinta-feira. Segundo a agência, mais pessoas estão fugindo da violência, da insegurança e dos efeitos da mudança climática. Até dezembro do ano passado, 82,4 milhões de civis eram considerados deslocados internos e entre janeiro e junho deste ano, mais 1,6 milhão de pessoas se viram obrigadas a abandonar suas casas. O Acnur destaca que muitas pessoas fugiram de conflitos, principalmente na África, mas as restrições nas fronteiras devido à pandemia de Covid-19 também limitou o acesso a pedidos de asilo. Dos 84 milhões de desalojados, 51 milhões de pessoas estão vivendo como deslocadas internas, principalmente na República Democrática do Congo e na Etiópia. A violência em Mianmar e no Afeganistão também forçou muitas pessoas a saírem de casa.” (ONU News)

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Concentração de tropas de Putin perto da Ucrânia gera alarme e alarmismo

“A tensão política e militar envolvendo o Ocidente e a Rússia, centrada na crise dos refugiados entre a aliada do Kremlin Belarus e o membro da Otan Polônia, ganhou o reforço de um velho conhecido. Como em março e em várias outras vezes desde que o Kremlin anexou a Crimeia em 2014, a concentração de tropas russas perto de fronteiras ucranianas fez soar alarmes e alarmismos nos EUA e na Europa. “Não temos certeza das intenções russas, mas conhecemos seu manual. Nossa preocupação é que a Rússia possa cometer o grave erro de tentar repetir o que fez em 2014″, afirmou na noite de quarta (10) o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, responsável pela diplomacia americana.” (Igor Gielow, Folha)

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Ditador da Belarus ameaça cortar fornecimento de gás russo para a Europa

“O ditador da Belarus, Aleksandr Lukachenko, ameaçou nesta quinta-feira (11) cortar o fornecimento do gás russo que passa pelo território de seu país em direção ao mercado europeu. O líder fez sua ameaça em uma reunião com ministros para discutir a crise com a Polônia, sua vizinha que o acusa de forçar a passagem de refugiados atraídos de países como Iraque e Afeganistão. Varsóvia diz que Lukachenko trabalha sob as ordens do russo Vladimir Putin. Dos 5 principais gasodutos que levam o produto russo para a Europa, onde Moscou domina 40% do mercado, 1 passa pela Belarus: o Iamal-Aurora Boreal, que desemboca na Polônia. Ele tem capacidade para enviar 84 bilhões de metros cúbicos anuais de gás, ou 27% do total à disposição da Rússia.” (Igor Gielow, Folha)

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China iguala Xi Jinping a Mao e Deng e pavimenta caminho para 3º mandato

“O Partido Comunista Chinês aprovou nesta quinta-feira (11) uma resolução em que lista grandes feitos de sua história e suas conquistas e consolida a autoridade de Xi Jinping à frente do regime. O relatório, publicado pela agência de notícias estatal Xinhua, é o resultado da sexta plenária do Partido Comunista. O evento começou na última segunda-feira (8) e reuniu cerca de 200 membros da legenda com direito a voto, além de cerca de outros 150 não votantes, para discutir os rumos da China. Segundo a Xinhua, o Comitê Central decidiu que a lição a se tirar da história do partido, que completou 100 anos em julho, é permanecer firme em todas as áreas e que a prioridade é manter a liderança do PC Chinês —ou seja, a consolidação de Xi, descrito como o principal fundador do marxismo da China contemporânea. A plenária ocorreu a portas fechadas, mas o que já havia chamado a atenção para o evento foi o anúncio de que haveria uma “resolução histórica” —algo que só havia ocorrido duas vezes até então.” (Folha)

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Violência na RD Congo provoca taxas recordes de migrações

“Os confrontos no leste da República Democrática do Congo forçaram a fuga de pelo menos 11 mil pessoas para Uganda, o país vizinho. Segundo a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, o número de pessoas buscando asilo é o maior num espaço de 24 horas. Mulheres e crianças são a maioria dos que cruzaram a fronteira para escapar das disputas entre milícias e forças armadas congolesas. A porta-voz do Acnur em Genebra, Shabia Mantoo, relatou que os recém-chegados vivenciaram conflitos em diversas aldeias e carregavam apenas utensílios básicos, recolhidos às pressas durante a fuga. O Acnur e o governo de Uganda estão respondendo à situação, em coordenação com as autoridades distritais e locais. Vários parceiros também apoiam, incluindo o Programa Mundial de Alimentos, PMA.” (ONU News)

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Bolsonaro embarca para viagem de uma semana por três países árabes em busca de investimentos

“O presidente Jair Bolsonaro embarcou na manhã desta sexta-feira (13) para uma viagem de uma semana por Emirados Árabes Unidos (Dubai), Bahrein (Manama) e Catar (Doha), com foco na busca de investimentos dos países do Golfo Pérsico. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a previsão de agenda do presidente, que deve viajar acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, contempla reuniões com governantes locais, encontros com empresários e visitas a feiras e exposições. De acordo com o embaixador Kenneth Félix da Nóbrega, secretário de Negociações Bilaterais para o Oriente Médio, Europa e África do Itamaraty, a viagem do presidente será uma oportunidade para troca de ideias “em alto nível sobre o cenário pós-pandemia”, o que inclui a alta do petróleo e a transição energética. Esta é a segunda viagem de Bolsonaro a países do Oriente Médio que ficam na região do golfo. Em 2019, no primeiro ano de mandato, o presidente esteve na Arábia Saudita (Riad), nos Emirados Árabes (Abu Dhabi) e no Catar (Doha).” (Guilherme Mazui e Luiz Felipe Barbiéri, G1)

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Rússia e Reino Unido enviam tropas para apoiar rivais em crise na Europa

A crise dos refugiados na fronteira da Belarus com a Polônia ganhou contornos dramáticos nesta sexta (12), com o anúncio de que Rússia e Reino Unido enviaram tropas para apoiar seus respectivos aliados. Não que haja intenções de lado a lado de algum tipo de confronto entre Moscou e membros da Otan (aliança militar ocidental), mas o risco de a situação sair do controle aumenta exponencialmente. Por outro lado, a presença de militares das potências que apoiam as partes em conflito pode ajudar a coibir a belicosidade dos milhares de soldados poloneses e belarussos deslocados para as regiões de fronteira nesta semana.

Segundo o Ministério da Defesa em Londres, um “pequeno time” de dez militares foi enviado à Polônia para “avaliar a situação em curso na fronteira com a Belarus”. Em comunicado, a pasta afirma que o apoio será focado em missões de engenharia militar, mas a sinalização é simbólica. Já em Moscou, o Ministério da Defesa informou que um grupo de paraquedistas foi enviado em um avião de transporte Il-78 para a região de Grodno, onde estão concentrados talvez 4.000 dos 15 mil refugiados de países do Oriente Médio e do sul da Ásia que chegaram nos últimos meses a Belarus.” (Igor Gielow, Folha)

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Explosão no Afeganistão mata ao menos 3 em 5º atentado em 40 dias

“Uma explosão deixou ao menos três mortos e 12 feridos nesta sexta-feira (12) em uma mesquita nos arredores de Jalalabad, no Afeganistão. Sem dar detalhes, o governador da província informou que duas pessoas foram presas após o episódio, mas não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo aparente ataque. A explosão desta sexta repete um padrão de outros atentados cuja autoria o Estado Islâmico (EI) assumiu. É o quinto incidente do tipo nos últimos 40 dias. O grupo terrorista se apresentou como o responsável por todos eles, dos quais três ocorreram às sextas-feiras, dia considerado sagrado pelos muçulmanos. O número de vítimas nesta sexta ainda é incerto. Agências internacionais de notícias, como Reuters e Associated Press, ainda não confirmaram as mortes. Já a AFP, citando fontes de um hospital em Jalalabad, confirma ao menos três óbitos.” (Folha)

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SEÇÃO ESPECIAL | Notícias sobre a COP26 🌐


COP26: sábado é marcado por protestos e apelo ao fim da guerra contra a natureza

“Milhões de pessoas foram às ruas em várias cidades do mundo neste sábado, exigindo maior ação climática, enquanto países que participam das negociações da COP26 prometeram investir em soluções mais verdes na agricultura. Na Conferência da ONU sobre Mudança Climática, COP26, que acontece em Glasgow, Escócia, a Mãe Natureza, ou “Pachamama”, como dizem alguns povos nativos da América Latina, foi o destaque principal deste sábado. O advogado e ativista pelos direitos das terras indígenas Eloy Terena foi do Brasil até Glasgow e explicou à ONU News porque é crucial incluir os povos nativos nas negociações: “Nós viemos trazer uma mensagem muito clara, de que não é possível pensar no enfrentamento da crise climática sem dialogar com os povos indígenas e sem pensar na proteção desses territórios. Porque os nossos territórios, sem dúvida, cumprem um papel fundamental no equilíbrio climático.”” (ONU News)

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Questão de vida ou morte: na COP26, países mais vulneráveis ao clima exigem receber financiamento

“Enchentes enormes, incêndios que causam destruição e aumento do nível do mar – além das inúmeras mortes causadas por esses fenômenos – são realidade para muitas nações. Vozes da linha de frente da mudança climática estiveram no centro das discussões desta segunda-feira na Conferência da ONU sobre Mudança Climática, COP26, que abriu a semana focando em “adaptação, perdas e danos”. O principal pedido: que países desenvolvidos cumpram com a promessa de ajudar financeiramente as pequenas nações que já estão em risco de perder muito no combate à mudança climática. Estabelecer a responsabilidade e a compensação para perdas e danos nas negociações tem sido há muito tempo uma meta dos países vulneráveis e em desenvolvimento da Aliança para Pequenos Países-Ilha e o Grupo dos Países Menos Desenvolvidos. Mas os países desenvolvidos tem, há muitos anos, resistido aos pedidos por uma discussão apropriada sobre o assunto.” (ONU News)

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Brasileiros apresentam na COP26 agenda com caminhos inovadores para a Amazônia

“Mais de 400 instituições da sociedade brasileira, incluindo ambientalistas, cientistas e bancos privados, levam para Glasgow o documento “Uma Concertação pela Amazônia”. A apresentação da agenda de desenvolvimento para a região acontece nesta terça-feira, 09 de novembro, na Conferência da ONU sobre Mudança Climática, COP26, e será feita pela copresidente do Painel de Recursos Naturais da ONU, Izabella Teixeira. O documento que será apresentado na COP26 leva em conta não apenas a questão climática e de desenvolvimento, mas também os direitos dos indígenas e dos quilombolas. A copresidente do Painel de Recursos Naturais da ONU acredita que a COP26 será “a COP para fazer o Acordo de Paris acontecer”. Segundo a especialista, a situação não “tem mais como adiar, pois, a natureza não perdoa”.” (ONU News)

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COP26 ressalta que mulheres suportam o peso da crise climática

“As mulheres assumiram o palco na COP26 nesta terça-feira para mostrar que a mudança climática não é neutra em termos de gênero e que as ações nesse campo precisam de participação feminina. O argumento é que investir em mulheres e meninas cria efeitos em cascata que são sentidos em comunidades inteiras e o conhecimento de linha de frente que elas possuem é necessário agora mais do que nunca. (…) Em países em desenvolvimento, elas são geralmente as primeiras a gerir o capital ambiental que as rodeia. Desde coletar água para cozinhar e limpar, usar a terra para o gado, buscar alimentos em rios e recifes e coletar lenha, as mulheres em todo o planeta usam e interagem com os recursos naturais e ecossistemas diariamente. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, e outras agências da ONU, elas também são as primeiras a sentir os efeitos da mudança climática ao precisarem percorrer distâncias cada vez maiores para encontrar o que precisam para alimentar suas famílias.” (ONU News)

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COP26: transporte livre de combustíveis fósseis e propostas para texto final

“Com a 26ª. Conferência da ONU sobre Mudança Climática, COP26, entrando na reta final, os temas desta quarta-feira foram a proposta inicial de decisão e os debates sobre meios de transportes mais sustentáveis. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, Ipcc, os meios de transportes geram quase um quarto de todas as emissões de gás de efeito estufa. E segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, este é um setor quase inteiramente dependente de combustíveis fósseis. A quantidade de emissões mais que dobrou desde a década de 70. E os veículos são responsáveis por cerca de 80% desse aumento. A ONU News conversou com o representante da ONG 350.org, Peri Dias, que está em Glasgow. Ele explica que a implementação de ações sustentáveis vai além da mudança da fonte energética.” (ONU News)

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COP26: China e EUA anunciam plano conjunto para corte de emissões de gases do efeito estufa

“Os Estados Unidos e a China divulgaram nesta quarta-feira (10), na COP26, conferência climática das Nações Unidas que está sendo realizada em Glasgow, na Escócia, um acordo de compromisso em trabalhar juntos contra a liberação de carbono na atmosfera. Os dois países são os principais emissores de gases do efeito estufa do planeta. “China e Estados Unidos relembram o compromisso firmado pelos dois países em trabalhar juntos e com outras partes para fortalecer a implementação do Acordo de Paris e, ao mesmo tempo, relembrar que o Acordo é para controlar a temperatura global em uma média abaixo de 1,5ºC”, declara parte do documento, encontrado em chinês e em inglês. Um dos destaques, que poderia inclusive afetar o Brasil no futuro, é que os dois países reconhecem que a eliminação do desmatamento ilegal do planeta contribuiria “significativamente” para os objetivos firmados durante as conferências climáticas. China e Estados Unidos se comprometeram, então, em aplicar “leis de proibição de importações ilegais”.” (G1)

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Guterres destaca que lacuna nas emissões é a grande ameaça ao clima

“Na véspera da apresentação do documento final da COP26, o chefe da ONU pediu aos governos para que demonstrem a “ambição necessária sobre mitigação, adaptação e financiamento” climáticos. Guterres explicou que para manter o aumento da temperatura global a 1.5 °C, será necessário reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 45% até 2030. Mas o secretário-geral alerta: as Contribuições Nacionalmente Determinadas apresentadas pelos países levarão a um aumento das emissões nos próximos nove anos. Segundo ele, o mundo continua “no caminho para um aumento catastrófico da temperatura bem acima dos 2 graus”. Guterres lembra a necessidade de haver um corte rápido de emissões ainda nesta década. Ele elogiou o acordo de cooperação firmado entre Estados Unidos e China contra a mudança climática. Mas criticou o fato de a indústria de combustíveis fósseis receber trilhões em subsídios e o carbono continuar sem um preço, “prejudicando mercados e decisões de investidores”.” (ONU News)

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