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CLIO NEWS – Semana de 19 a 25 de fevereiro

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Está no ar a nova edição do Clio News!

Uma seleção especial das notícias relevantes da diplomacia brasileira e do cenário internacional nesta semana.

Confira a seguir e fique em dia com as atualidades do Brasil e do mundo – e aproveite para incrementar seus estudos!

 

Situação na Ucrânia – Nota do Itamaraty

“O Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia. O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.

Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias.”

Veja a nota oficial aqui


Brasileiros na Ucrânia – Nota do Itamaraty

“A Embaixada do Brasil em Kiev permanece aberta e dedicada, com prioridade, desde o agravamento das tensões, à proteção dos cerca de 500 cidadãos brasileiros na Ucrânia. A Embaixada vem renovando o cadastramento dos brasileiros e tem-lhes transmitido orientações, por meio de mensagens em seu site (kiev.itamaraty.gov.br), em sua página no Facebook (https://www.facebook.com/Brasil.Ukraine) e em grupo do aplicativo Telegram (https://t.me/s/embaixadabrasilkiev). Solicita-se aos cidadãos brasileiros em território ucraniano, em particular aos que se encontrem no leste do país e outras regiões em condições de conflito, que mantenham contato diário com a Embaixada. Caso necessitem de auxílio para deixar a Ucrânia, devem seguir as orientações da Embaixada e, no caso dos residentes no leste, deslocar-se para Kiev assim que as condições de segurança o permitam.”

Veja a nota oficial aqui


Declarações a respeito da política externa brasileira – Nota oficial

“O Ministério das Relações Exteriores lamenta o teor da declaração da porta-voz da Casa Branca a respeito de pronunciamento do Senhor Presidente da República por ocasião de sua visita à Rússia. As posições do Brasil sobre a situação da Ucrânia são claras, públicas e foram transmitidas em repetidas ocasiões às autoridades dos países amigos e manifestadas no âmbito do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). O Ministério das Relações Exteriores não considera construtivas, nem úteis, portanto, extrapolações semelhantes a respeito da fala do Presidente.”

Veja a nota oficial aqui


Brasil-Reino Unido: Conversa sobre a situação na Ucrânia

“O Ministro Carlos França recebeu hoje telefonema da Secretária dos Negócios Estrangeiros, da Commonwealth e do Desenvolvimento do Reino Unido, Liz Truss. Os chanceleres debateram a grave crise na Ucrânia, concordaram com a importância de encontrar-se solução diplomática para a crise, com base no direito internacional, e fizeram vigorosa defesa da soberania, da integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias. O Reino Unido é membro permanente do órgão, ao passo que o Brasil cumpre, em 2022 e 2023, seu 11º mandato como membro não permanente do Conselho.”

Veja o informativo oficial aqui


Brasil é eleito vice-presidente de Comitê da ONU

“O diplomata brasileiro Eric Sogocio foi eleito hoje vice-presidente de Comitê da ONU destinado a elaborar convenção internacional sobre o combate ao uso de tecnologias de informação e comunicação para fins criminais. O Conselheiro Sogocio será um dos três vice-presidentes da América Latina e do Caribe no Comitê, que realizará sua primeira sessão, em Nova York, ao longo das duas próximas semanas. A Missão do Brasil junto à ONU parabeniza o novo vice-presidente do Comitê e agradece aos estados membros da ONU pelos 92 votos de confiança que fizeram do candidato brasileiro o mais votado para o cargo.”

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Brasil-Estados Unidos: Conversa entre Ministro e Secretário de Estado

O Ministro Carlos França recebeu hoje telefonema do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. Debateram a grave crise de segurança na Ucrânia e o tratamento do tema no Conselho de Segurança da ONU. Os ministros discutiram o que é possível fazer para encerrar as operações militares em curso, restaurar a paz e impedir que a população civil continue a sofrer as consequências do conflito.

Veja o informativo oficial aqui


Brasil-China: Ministro Carlos França recebe o Embaixador Yang Wanming

“O Ministro Carlos França recebeu, hoje, o Embaixador da China, Yang Wanming , que encerra sua missão no Brasil. A conversa tratou de relações bilaterais, avanço do comércio, investimentos e cooperação entre os países. Ontem, a Secretária de Ásia, Rússia e Pacífico do Itamaraty, Embaixadora Márcia Donner, manteve videoconferência com o Vice-Ministro de Comércio da China, Wang Shouwen, para tratar da VI Plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível. A China é o maior parceiro comercial do Brasil, desde 2009, e um de nossos maiores investidores externos. Em 2021, o comércio bilateral cresceu 32% em relação ao ano anterior e alcançou US$ 135 bi, com superávit brasileiro de US$ 40 bi.”

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Brasil-Guiana: Conversa entre os Ministros de Estado

“O Ministro Carlos França recebeu hoje telefonema do Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional da Guiana, Hugh Todd. Dialogaram sobre a situação na Ucrânia e o tratamento da questão pelos dois países. Os Ministros reafirmaram sua preocupação diante das operações militares, coincidiram quanto à necessidade de que as hostilidades sejam suspensas imediatamente e de que as partes envolvidas busquem solução diplomática para a questão.”

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Brasil-Argentina: III Reunião do Mecanismo de Coordenação Política

“A III Reunião do Mecanismo de Coordenação Política Brasil-Argentina foi realizada hoje, em Buenos Aires, copresidida pelo Secretário-Geral do Itamaraty, Embaixador Fernando Simas Magalhães, e pelo Secretário de Relações Exteriores da Argentina, Embaixador Pablo Tettamanti. Foram discutidos os principais temas da ampla agenda bilateral, em especial nas áreas comercial, energética, nuclear, antártica, de defesa e de infraestrutura, além de Mercosul, conjuntura regional, situação da Ucrânia e atuação do CSNU. O Brasil é o principal sócio comercial da Argentina. A Argentina é o terceiro maior parceiro do Brasil. As manufaturas são importante parte do intercâmbio comercial bilateral que, em 2021, experimentou forte recuperação e atingiu a cifra de US$ 23,8 bilhões – alta de 45%.”

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Lançamento Funag: “A Revolução de 1817 e a História do Brasil: Um estudo de história diplomática”

“No âmbito da coleção “Bicentenário: Brasil 200 anos – 1822-2022”, a Fundação Alexandre de Gusmão lança nova edição da obra “A Revolução de 1817 e a História do Brasil: Um estudo de história diplomática”. A partir do estudo da correspondência diplomática, privada e jornalística da época, o Embaixador Gonçalo Mourão discute quatro questões de nossa historiografia: a diplomacia dos revolucionários e sua repercussão internacional; a importância do republicanismo da Revolução de 1817 na construção da nacionalidade; o papel que, por intermédio da Revolução, a independência haitiana teve na opção pela independência monárquica; e vocação nacional precursora e socialmente abrangente do movimento revolucionário.”

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Lançamento Funag: “Honório Hermeto no Rio da Prata (Missão especial de 1851/52)”

“A Fundação Alexandre de Gusmão reeditou a obra “Honório Hermeto no Rio da Prata (Missão especial de 1851/52)”, do historiador José Antônio Soares de Souza, publicada originalmente em 1959. Honório Hermeto Carneiro Leão, o Marquês do Paraná, foi um dos fundadores do Partido Conservador e um dos maiores estadistas do Império. Neste livro, José Antônio Soares de Souza examina a missão do então senador Carneiro Leão ao Prata, na qual antagonizaria o caudilho Juan Manuel Rosas, que declarara guerra ao Brasil. Esta edição integra a coleção “Bicentenário: Brasil 200 anos – 1822-2022”.”

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Cooperação global é crucial para enfrentar impactos da pandemia, diz Guterres

“As Nações Unidas não devem esquecer dos desafios ainda enfrentados por territórios que não atingiram a própria autonomia. Com esta mensagem, o secretário-geral da ONU saudou os trabalhos da Quarta Comissão Especial de Política e Descolonização da Assembleia Geral. Na sexta-feira, a mensagem de Guterres foi lida pelo chefe de gabinete, o ex-embaixador da Jamaica, Courtenay Rattray, que afirmou conhecer bem o “impacto arrasador do colonialismo” sobre sociedades inteiras. Este também é o segundo ano da Quarta Década para Erradicação do Colonialismo. Rattray disse que os desafios causados pela Covid-19 só podem ser resolvidos por meio da cooperação global. O chefe de gabinete de Guterres citou as consequências socioeconômicas que têm de ser tratadas por territórios que não se autogovernam, muitos são economias frágeis, que têm de responder à crise de saúde.” (ONU News)

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Madagascar se prepara para quarto ciclone tropical em um mês

“Várias agências da ONU alertaram que Madagascar deve se preparar para o quarto ciclone tropical a atingir a nação insular no espaço de um mês. As entidades estão contribuindo com planos para apoiar as autoridades e os mais vulneráveis. O ciclone tropical Emnati deve afetar a costa leste de Madagascar assim como as áreas central e sul. O país, no Oceano Índico, está a 400 km da costa leste africana, através do Canal de Moçambique. O Programa Mundial de Alimentos, PMA, alertou que a nova tempestade agrava ainda mais a situação em Madagascar, que ainda se recupera de quatro semanas de instabilidade climática. Dados da ONU indicam que mais de 1,6 milhão de pessoas precisam de assistência humanitária, incluindo as mais de 330 mil na região de Grand Sud que enfrentam níveis emergenciais de insegurança alimentar após secas recorrentes e o impacto da pandemia.” (ONU News)

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Chefe do Acnur alerta para aumento da violência contra migrantes na Europa

“A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, está profundamente preocupada com o aumento dos incidentes de violência e de sérias violações dos direitos humanos contra refugiados e migrantes em várias fronteiras na Europa. Segundo o chefe do Acnur e alto comissário para Refugiados, alguns desses incidentes terminaram em morte. Violência, tratamento cruel e intimidações ocorrem em vários pontos de entrada para o continente, por terra ou mar, apesar de pedidos da ONU e de ONGs para o fim dessas práticas. Segundo o alto comissário Filippo Grandi, existem relatos recorrentes e consistentes sobre a situações nas fronteiras da Grécia com a Turquia, onde o Acnur já registrou quase 540 incidentes com migrantes desde o começo de 2020. Casos semelhantes aconteceram em países do sudeste europeu, na fronteira com nações da União Europeia.” (ONU News)

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Relator da ONU pede bloqueio de venda de armas para Mianmar

“As exportações de armas para os governantes militares em Mianmar pelos Estados membros da ONU devem parar. Foi o que afirmou o especialista independente da ONU sobre a situação dos direitos humanos no país nesta terça-feira. Em um relatório ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra, o relator especial Tom Andrews insistiu que as armas vêm sendo usadas contra civis. Ele também pediu que o Conselho de Segurança da ONU concorde com uma sessão de emergência para votar uma resolução para proibir esse comércio. Para Tom Andrews, deve ser “incontestável” que as armas usadas para matar civis não sejam mais enviadas para Mianmar. Ele adicionou que a transferência de armamentos ao país é chocante. (…) Andrews identificou China, Rússia e Sérvia como países que forneceram armas aos governantes militares de Mianmar desde que tomaram o poder em um golpe, em fevereiro do ano passado.” (ONU News)

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Especialistas em direitos humanos sugerem tratado para acabar com onda de plástico

“Especialistas da ONU em direitos humanos estão fazendo um apelo à Assembleia do Meio Ambiente das Nações Unidas, Unea, para que trate da “onda cada vez maior de plásticos”, iniciando negociações internacionais para um novo acordo juridicamente vinculativo. A Unea é o maior órgão mundial de tomada de decisões sobre o meio ambiente. O relator especial* sobre tóxicos e direitos humanos, Marcos Orellana, declarou que “os plásticos são uma ameaça global aos direitos, não somente ao direito a um ambiente saudável, mas também aos direitos à vida, à saúde, à água e a um padrão de vida adequado. Para que o planeta permança habitável, o relator sobre direitos humanos e meio amiente, David Boyd, sugere à Unea que comece as negociações para um acordo internacional. O pedido acontece antes do encontro bianual dos 193 países-membros da Unea, marcado para os dias 28 de fevereiro a 2 de março.” (ONU News)

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ONU promete apoio a deslocados internos na República Democrática do Congo

“O chefe de Operações de Paz da ONU realiza uma visita oficial à República Democrática do Congo para ver de perto a situação de milhares de deslocados internos pela violência em duas províncias do leste do país africano.* Jean-Pierre Lacroix integra a comitiva do secretário-geral da ONU, António Guterres, que teve que cancelar a viagem após o agravamento das tensões na Ucrânia. Lacroix reuniu-se com autoridades das províncias de Ituri e Kivu Norte e reiterou a necessidade da comunidade internacional e outros parceiros regionais apoiarem a RD Congo no fornecimento de segurança para os deslocados. Na quarta-feira, ele esteve em um acampamento da ONU na localidade de Djugu, em Ituri. O campo abriga 74 mil deslocados. Lacroix ouviu mulheres que pediram mais segurança. Elas ressaltaram casos de violência, mortes e de falta de escolas para as crianças.” (ONU News)

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Assembleia Geral faz reunião de cúpula sobre acesso universal à vacina contra Covid

“A Assembleia Geral das Nações Unidas realiza um encontro de alto nível, nesta sexta-feira, para estimular o acesso universal à vacinação contra a Covid-19. O presidente do órgão, Abdulla Shahid, tem entre suas prioridades garantir que as pessoas de todas as regiões do mundo recebam o imunizante. O presidente lembrou que a reunião ocorre num “momento em que um país-membro da ONU, a Ucrânia, foi atacada.” Shahid disse que as “operações militares minam a segurança global e a estabilidade, sendo inconsistente com os princípios da Carta da ONU”. Ele pediu um cessar-fogo imediato e o retorno à diplomacia e ao diálogo. Participam do encontro, que acontece durante todo o dia, representantes de governos, de agências da ONU, da sociedade civil, do setor privado e de ONGs. A meta é conseguir renovação do compromisso político para o alcance da vacinação universal contra a Covid-19.” (ONU News)

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SEÇÃO ESPECIAL | Conflito na Ucrânia 🇺🇦🌐


EUA aplicam sanções à empresa responsável por gasoduto Nord Stream 2

“O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (23) a imposição de sanções à Nord Stream 2 AG – empresa responsável pela construção do gasoduto russo Nord Stream 2 – ampliando as penalidades a Moscou após o reconhecimento de duas regiões separatistas no leste da Ucrânia. As sanções, que visam a empresa e o presidente executivo, Matthias Warnig, aumentam a pressão sobre o projeto no Mar Báltico, realizado para dobrar a capacidade de fluxo de gás da Rússia para a Alemanha. A Casa Branca disse que as sanções não afetarão Gerhard Schroeder, ex-chanceler alemão e amigo próximo de Putin que chefia o comitê de acionistas da Nord Stream desde 2005. Projeto de energia mais polêmico da Europa, Nord Stream 2 ainda não iniciou suas operações enquanto aguarda a certificação da Alemanha e da União Europeia.” (Jeff Mason, Reuters/Agência Brasil)

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Entenda qual o objetivo da Otan e por que a Rússia não quer a Ucrânia no bloco

“A Rússia invadiu a Ucrânia nesta quinta-feira (24) após meses de tensão depois de posicionar mais de 100 mil soldados na fronteira com o país. Desde novembro, Moscou ameaçava tomar “ações militares” caso a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança militar ocidental, não se comprometesse a vetar a adesão da Ucrânia ao bloco —o que não ocorreu. Entenda o que é a Otan, qual o objetivo do grupo e por que ele é central para explicar o conflito no leste europeu.” (Folha)

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Putin inicia guerra contra a Ucrânia; Kiev e Otan falam em invasão total

“Após quatro meses de crise com o Ocidente, a Rússia decidiu atacar a Ucrânia nesta quinta-feira (24), naquilo que Kiev e a Otan (aliança militar ocidental) chamaram de invasão total. É a mais grave crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, e a maior operação do gênero desde que os Estados Unidos invadiram o Iraque, em 2003. O presidente Vladimir Putin foi à TV para dizer que faria uma “operação militar especial” no Donbass, a área de maioria russa étnica no leste do vizinho. Seu comando militar, contudo, confirmou que “armas de precisão estão degradando a infraestrutura militar, bases aéreas e aviação das Forças Armadas ucranianas”. Além disso, o comando militar das repúblicas rebeldes afirma que está avançando com suporte russo rumo às fronteiras que consideram suas, violando assim território ucraniano que estava sob Kiev.” (Igor Gielow, Folha)

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Ofensiva à Ucrânia é errada e inaceitável, mas não irreversível, diz Guterres

“O líder das Nações Unidas, António Guterres, voltou a pedir o fim do ataque à Ucrânia por tropas russas num novo pronunciamento a jornalistas nesta quinta-feira. Num apelo direto ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, o secretário-geral da ONU pediu o fim da operação militar e o retorno das tropas à Rússia. Guterres lembrou que todos conhecem o preço de uma guerra. Com o aumento das mortes, ele destacou que o que se vê são imagens do medo, da angústia e do terror em cada esquina da Ucrânia. A invasão ocorreu por volta de 5h da manhã, horário local ucraniano, no mesmo momento em que os 15 países-membros do Conselho de Segurança se reuniam para tentar evitar a escalada da violência. António Guterres afirma que a as medidas unilaterais estão em conflito direto com a Carta da ONU. Para o secretário-geral a ofensiva militar é errada, contra a Carta das Nações Unidas, inaceitável, mas não é irreversível.” (ONU News)

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Europa e Reino Unido endurecem sanções à Rússia por ataque à Ucrânia

“A União Europeia elevou o tom nesta quinta-feira (24) e ampliou as sanções econômicas contra a Rússia em retaliação à invasão ordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin, à Ucrânia. Os líderes dos 27 membros do bloco europeu concordaram em aumentar as retaliações, desta vez com um aliado que deixou o grupo recentemente, o Reino Unido. Em discurso ao Parlamento, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou sanções contra mais de cem bancos, empresários, políticos e empreendimentos que tenham relações com o Kremlin. Entre eles, a companhia aérea russa Aeroflot, a maior empresa aérea do país, que será proibida de aterrissar no Reino Unido. O pacote também prevê o congelamento de ativos de alguns dos principais bancos russos, incluindo o estatal VTB, o segundo maior do país.” (Folha)

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Biden chama Putin de agressor e anuncia novas sanções contra a Rússia

“O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou novas sanções contra a Rússia nesta quinta (24), em resposta à invasão da Ucrânia. Haverá restrições envolvendo transações do governo russo em moedas estrangeiras, barreiras para o acesso russo a novas tecnologias e medidas contra os maiores bancos do país. No campo militar, o democrata deixou claro que as tropas americanas irão se limitar a proteger o território de aliados da Otan, aliança militar da qual a Ucrânia não faz parte. “Nossas forças não vão para a Europa para lutar na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da Otan. Os Estados Unidos vão defender cada polegada do território da Otan, com toda a força do poder americano”, prometeu.” (Rafael Balago, Folha)

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China se posiciona, se cala e tem planos para guerra na Ucrânia

“Com o avanço de tropas russas em território ucraniano, a China evitou condenar diretamente Moscou e pediu diálogo entre as partes. Na tarde de quinta (24), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, se recusou a classificar os ataques como “invasão”. Na tradicional coletiva de imprensa diária realizada com correspondentes na sede do órgão em Pequim, Hua disse que o contexto histórico envolvendo a disputa entre Rússia e Ucrânia era “complexo”. Ela também afastou qualquer possibilidade de cooperação militar com os russos nesse momento. O que disse Chunying: “As relações sino-russas são construídas com base no não alinhamento, não confronto e não visando terceiros. Eles são fundamentalmente e qualitativamente diferentes dos EUA, que traçam linhas ideológicas, formam panelinhas e política de bloco, criando confronto e divisão.” A China não está interessada na mentalidade da Guerra Fria de ‘amigo ou inimigo’ e na colcha de retalhos dessas tais alianças e ‘panelinhas’.” (Igor Patrick, Folha)

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Embaixada dos EUA cobra posicionamento de Bolsonaro sobre guerra na Ucrânia

“O encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos, Douglas Koneff, disse nesta quinta (24) que a voz do Brasil em relação à guerra da Rússia contra a Ucrânia “importa muito” e que espera que o governo brasileiro se posicione. O diplomata citou o fato de o Brasil ter assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas e afirmou que falas que condenam as ações russas ajudam a diminuir a crise no Leste Europeu. As declarações foram feitas após Koneff ser indagado sobre o silêncio do presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação ao assunto. Em sua primeira e única manifestação até o momento sobre a invasão, o mandatário disse apenas estar “totalmente empenhado” em proteger brasileiros na região. “Para buscar qualquer posicionamento do presidente [Bolsonaro], teria que procurar o Planalto, mas as falas que condenam as ações russas que violam as leis ajudam muito a diminuir essa crise”, disse Koneff, que substitui o embaixador dos EUA no Brasil no momento.” (Constança Rezende, Folha)

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China volta a fazer incursões aéreas sobre Taiwan em meio à guerra na Ucrânia

“A China voltou a entrar com aeronaves na zona de identificação aérea de Taiwan nesta quinta-feira (24), no mesmo dia em que a Rússia invadiu a Ucrânia —guerra observada de perto em Taipé, pela semelhança com a questão taiwanesa. Taiwan —ilha que na prática tem um governo autônomo, mas que a China considera uma província rebelde— denuncia há dois anos incursões que considera ilegais na chama Adiz (Zona de Identificação de Defesa Aérea, na sigla em inglês) taiwanesa, ainda que as aeronaves não cheguem a sobrevoar a ilha. Nesta quinta, o Ministério da Defesa taiwanês afirmou que foram nove aeronaves chinesas na zona de defesa aérea: um avião de reconhecimento Y-8 e oito caças J-16, que sobrevoaram uma área a nordeste das Ilhas Pratas, controladas por Taiwan, no Mar do Sul da China.” (Folha)

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Mais de 1,8 mil pessoas detidas na Rússia por protestarem contra a guerra

“O Escritório de Direitos Humanos da ONU revelou nesta sexta-feira ter recebido relatos de que civis já estão entre as vítimas da invasão militar que ocorre na Ucrânia. Em Genebra, a porta-voz do Escritório, Ravina Shamdasani, fez um novo apelo ao fim imediato da escalada militar por parte da Rússia, lembrando que a situação é uma violação clara da lei internacional. Segundo Ravina Shamdasani, ocorreram na quinta-feira várias manifestações na própria Rússia, de pessoas que são contra a guerra. Segundo a porta-voz, mais de 1,8 mil pessoas foram detidas durante os protestos, e não se sabe ainda quantas já foram liberadas. Prender pessoas que exercem seu direito à liberdade de expressão constitue uma privação arbitrária da liberdade, por isso, o Escritório de Direitos Humanos da ONU exige a libertação imediata de todos os detidos na Rússia.” (ONU News)

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Níveis de radiação em Chernobyl seguem aceitáveis apesar de aumento

“A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, informou nesta sexta-feira que as autoridades ucranianas relatam que os reatores de energia nuclear seguem operando de forma segura. O diretor-geral da Aiea, Rafael Mariano Grossi, reforçou seu pedido de cautela para evitar qualquer ação que possa colocar as instalações nucleares do país em risco. De acordo com o governo da Ucrânia, na quinta-feira, forças armadas não identificadas tomaram o controle da Central de Energia Nuclear de Chernobil, localizada na Zona de Exclusão. Para o diretor-geral da Aiea, é fundamental que as operações das instalações nucleares do local não sejam afetadas ou interrompidas de forma alguma. A agência explica que a alta nas medições de radiação no local pode ter sido causada por veículos militares pesados que agitaram o solo ainda contaminado do acidente de 1986.” (ONU News)

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Rússia diz que Finlândia e Suécia enfrentarão ‘consequências militares e políticas prejudiciais’ se tentarem entrar na Otan

“A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, alertou tanto a Finlândia quanto a Suécia que enfrentarão “consequências militares e políticas prejudiciais” se tentarem ingressar na Otan. Zakharova fez a afirmação em entrevista coletiva em Moscou no início da tarde desta sexta-feira (25). Ela avisou que a adesão da Finlândia ou da Suécia à Otan provocaria uma resposta séria de Moscou. “Consideramos o compromisso do governo finlandês com uma política militar de não alinhamento como um fator importante para garantir a segurança e a estabilidade no norte da Europa”, comentou. A afirmação foi feita após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky fazer publicações em seu perfil em rede sociais agradecendo o apoio fornecido pelos dois países. Nos posts, Zelensky disse que os países estão ajudando a Ucrânia a construir uma coalizão “antiguerra” e “anti-Putin”.” (G1)

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Trem com brasileiros parte de Kiev com destino a cidade ucraniana próxima da Romênia e da Moldávia

“Um trem com brasileiros residentes na Ucrânia partiu nesta sexta-feira (25), às 17h (pelo horário de Brasília; 22h no horário local) da capital Kiev com destino à cidade de Chernivtsi, no oeste do país. A chamada “evacuação de emergência”, motivada pela invasão da Ucrânia por militares russos, foi organizada pela Embaixada do Brasil em Kiev. De acordo com comunicado da embaixada, o destino é a Chernivtsi, cidade no oeste do país, a 535 km da capital ucraniana, nas proximidades das fronteiras com a Romênia e a Moldávia. Os brasileiros não pagaram passagem. O plano de retirada dos brasileiros já havia sido adiantado na quinta (24) pelo secretário de Comunicação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Leonardo Gorgulho. No comunicado, a representação brasileira na Ucrânia afirmou que não seria possível garantir que todos os interessados em partir conseguiriam viajar. Também não informou se seriam disponibilizadas novas retiradas.” (G1)

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Presidente ucraniano pede a Israel a mediação de acordo com a Rússia

“Em busca de soluções diplomáticas, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, pediu ao primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, para mediar negociações entre ucranianos e russos em Jerusalém, segundo o New York Times. O governo israelense não quis se pronunciar sobre o assunto. Em janeiro deste ano, Bennett havia oferecido a Vladimir Putin a mediar conversas com Zelenski para chegar a um acordo. O líder russo recusou, segundo a imprensa israelense.” (New York Times/Folha)

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Europa e EUA vão incluir Putin e chanceler em lista de sanções por invasão da Ucrânia

“A União Europeia e os EUA anunciaram, nesta sexta-feira (25), que incluirão o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o chanceler Sergei Lavrov na lista de indivíduos sancionados devido à invasão militar da Ucrânia. Posteriormente, a medida também foi divulgada pelo Reino Unido. As sanções foram inicialmente divulgadas pelo chefe da diplomacia do bloco eurpeu, Josep Borrell. “Importante sinalizar que os únicos líderes do mundo que são sancionados pela UE são Bashar al-Assad [ditador sírio], Alexander Lukashenko [ditador belarusso] e, agora, Putin”, disse o espanhol. Mais ​cedo, questionado sobre eventuais reações de Putin e Lavrov, Jean Asselborn, chanceler de Luxemburgo, disse que os dois “vivem em uma bolha e que não podem mais reconhecer a realidade”.” (Folha)

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China e Índia se abstêm em votação de resolução vetada pela Rússia no Conselho de Segurança da ONU

A China e a Índia se abstiveram no Conselho de Segurança da ONU, na votação sobre uma resolução que repudiaria as ações militares da Rússia na Ucrânia. Como já esperado, os russos –que têm privilégio por serem membros permanentes do órgão– vetaram o documento, sendo o único país a votar contra a resolução. Na prática, o despacho do conselho, se fosse aprovado, condenaria a agressão da Rússia e reafirmaria a soberania, independência e integridade do território ucraniano. O documento também exigiria que os russos retirassem, imediatamente, suas tropas do país vizinho, além de garantir a rápida assistência humanitária às pessoas que sofrem com o conflito. A abstenção da Índia é, de certa forma, simbólica, já que o país é um dos principais aliados dos Estados Unidos na Ásia Central, ainda que tenha parcerias bélicas com o Kremlin. A Casa Branca vê Nova Déli como peça fundamental na disputa econômica com a China. (Folha)

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Rússia veta resolução contra si na ONU e vê Brasil subir tom contra invasão

O Brasil votou nesta sexta (25) a favor de uma resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas para condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia. A medida, no entanto, foi vetada por Moscou, que tem o poder de barrar medidas por ser um dos cinco membros permanentes do colegiado. Assim, na prática a resolução serviu apenas para que os países mostrassem seu descontentamento com a ação de Vladimir Putin, sem gerar ações imediatas. A resolução vetada condenava a declaração feita pelo presidente russo de uma “operação militar especial” na Ucrânia; deplorava nos termos mais fortes a agressão contra a Ucrânia, em violação à Carta da ONU; e decidia que o Kremlin deveria interromper imediatamente o uso da força contra o território ucraniano. Também determinava que a Rússia deveria retirar suas tropas da Ucrânia de forma imediata e incondicional e rejeitava o reconhecimento feito por Moscou das províncias rebeldes ucranianas de Donetsk e Lugansk.

A medida, proposta por EUA e Albânia, teve 11 votos a favor, 1 contra (Rússia) e 3 abstenções (China, Índia e Emirados Árabes Unidos). Além dos dois proponentes, Brasil, França, Gabão, Gana, Irlanda, México, Noruega, Reino Unido e Quênia defenderam a resolução. (Rafael Balago e Ricardo Della Coletta, Folha)

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